Dia 09/jan/2016
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Buritis |
Na manhã seguinte, após arrumar
tudo e organizar o espaço utilizado, despedimo-nos da Helaine e seguimos pela
BR 343 até Piripiri, distante 165 km e, depois de pegarmos algumas informações,
seguimos até Brasileira, mais 16 km, onde tivemos de perguntar duas vezes sobre
o acesso ao Parque Nacional de Sete Cidades. Pegamos uma estradinha de terra e
em poucos quilômetros acessamos o portão sul do Parque, onde o guarda parque
nos orientou e seguimos até o Centro de Visitantes, que estava às moscas, em
pleno sábado, às 14h!!!
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Igreja Matriz da cidade de Piripiri-Piauí |
Inicialmente fomos atendidos pelo acompanhante/condutor João Paulo, que nos mostrou as trilhas e falou que o percurso pode ser
feito de carro, parando em cada cidade e fazendo trilhas leves a pé, perfazendo
um total de 2h 30min e 14 km percorridos.
O preço cobrado pelo guia é de R$
60,00 caso vá no seu carro e R$ 80,00 no caso de ir de moto própria. Tivemos de
retirar uma parte de nossas bagagens para abrir espaço para que o Bruno nos
acompanhasse no roteiro!
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Condutores à espera de visitantes! |
Paramos inicialmente na Sexta
Cidade, onde se pode observar a Tartaruga e o Elefante. As formações rochosas
são muito impressionantes, pois parecem feitas manualmente...
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Olhando para o elefante |
Indo adiante,
fomos até a Segunda e Quinta Cidades, onde passamos por baixo do Arco do
Triunfo, também chamado de Arco dos Desejos, formação interessante e por onde a
estrada passava antigamente. O trajeto hoje é feito apenas a pé, pois a
vibração dos veículos estava afetando a estrutura do arco. Também são
observadas diversas pinturas rupestres, principalmente grafismos com formas geométricas
e mãos. Importante colocar que os estudos e escavações realizadas aqui, no
Parque Nacional de Sete Cidades foram realizadas por estrangeiros, principalmente,
americanos e franceses. Ao contrário da Serra da Capivara, onde há muitos
estudos e pesquisas em andamento, aqui os sítios permanecem abandonados, apesar
deste Parque ter sido decretado em meados do ano 1961, muito antes da
Capivara ou Confusões!!!
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Arco do Triunfo |
Continuando a trilha, seguimos
para a Vista Panorâmica (de onde se veem todas as 7 cidades), Mezanino e
Biblioteca. Este ponto é o mais alto e a vista é realmente bonita e em 360°.
Seguimos até Quinta Cidade, onde
visitamos a Furna do Índio e Pedra da Inscrição, com grafismos que lembram a
corrente de DNA e carimbos de mãos.
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Pinturas rupestres presentes em algumas das Sete Cidades |
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Mão com 6 dedos |
Mais adiante, conhecemos a Gruta
do Catirina, sertanejo que viveu juntamente com um filho dentro de uma pequena
caverna, nos idos de 1935. Quando seu filho Martinho morreu, em 1944, ele foi
embora, não sem antes enterrar seu filho próximo de onde viveram. Este túmulo
continua lá, dentro da área do Parque e pode ser visitado próximo da Gruta.
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Mezanino da biblioteca |
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Vista panorâmica: o parque possui pouco mais de 6 mil ha |
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Detalhe das pedras que compõe o complexo |
Na entrada da Quarta Cidade fica
um pequeno arco, conhecido como Archete, e lá se pode ver o Beijo dos Lagartos,
além do Mapa do Brasil estilizado e a Passagem do Índio. Na Terceira Cidade se
vê o Dedo de Deus, Dom Pedro I, os Três Reis Magos e o Galo.
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Gruta do Índio |
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Gruta do Catirina, junto com nosso guia Bruno |
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Olho |
No Olho d’Água dos Milagres
pode-se ver uma das 22 nascentes que há dentro da área do Parque e uma piscina
natural que estava desativada, por conta do pouco volume de água.
Quando estávamos nos preparando
para sair de lá, começou a chover torrencialmente, o que nos impediu de descer
e tirar fotos das outras duas cidades que faltavam... Desta forma, tivemos de
voltar ao Centro de Atendimento ao Turista, pegar nossas tralhas e sair do
Parque, uma vez que lá não é permitido acampar. Antigamente havia um hotel
dentro da área do parque, porém ele está desativado (como muitas das coisas
observadas por lá: no centro de visitantes deveria haver uma lojinha, uma
lanchonete, banheiros, porém está tudo abandonado e sem material)!
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Archete |
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Mapa do Brasil |
A poucos metros da entrada do
parque dica o Hotel Fazenda Sete Cidades, que também aceita campistas, como
nós, e onde acabamos jantando a tão falada Maria Isabel. Nosso pernoite ficou
em R$ 40,00 e pudemos usar o banheiro de um dos chalés. O Hotel já teve dias
mais gloriosos e melhores! Está decadente, com certo desleixo, mas ainda conta
com piscina, restaurante e hospedagem (R$160,00 o chalé para 3; R$130,00 o
quarto para casal). Por aqui é a única opção! Na cidade de Piripiri há múltiplas opções de hospedagem, porém a distância
é de, aproximadamente, 20 km.
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Nosso acampamento no Hotel Sete Cidades |
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