Viagem Família______________________________________

.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Las Leñas (Mendoza) a Buta Ranquil (Neuquén)

Dia 07 de janeiro de 2015
Las Leñas, passando pelo Valle Hermoso, seguindo até Buta Ranquil, já na Província de Neuquén



Escritório central de Turismo de Las Leñas
Depois do café da manhã coletivo, fomos buscar informações turísticas do local para saber o que poderíamos conhecer na região de Las Leñas, antes de seguirmos para a Alta Patagônia. Lá no escritório de Turismo ficamos sabendo que se podia fazer cavalgadas, passeios de quadriciclo e que, por possuímos carro 4x4, poderíamos seguir até o Valle Hermoso, passeio realizado apenas no verão, pois a estrada que chega até lá fica fechada pela neve durante o inverno.
Também soubemos que para ir até a Caverna de Las Brujas (nosso próximo ponto de parada), teríamos de fazer reserva antecipada (na cidade de Malargüe) e que, para o dia de hoje, não haveria mais horário disponível viável, visto que para visitar a caverna são formados grupos de, no máximo, 10 pessoas e os horários de visitação são fixos.





Assim, seguimos tranquilamente montanha acima, por estradinha sinuosa, até chegarmos ao seu ponto mais alto (aproximadamente 2250msnm) de onde se avista o Valle Hermoso que é MUITO HERMOSO!!! O visual é show e aproveitamos para subir a pé a montanha, de modo a vislumbrar todo o vale.
Pode-se ver Abutre à esquerda e, mais a frente, Quero Quero ao centro


Vista do Valle
Depois de muitas fotos, descemos até o local onde, além do lago há uma cabana (lanchonete), onde se pode pagar o day use ou acampar ($10 por pessoa ou $80 a barraca, por dia). O lago é límpido, de águas tranquilas e geladas! Conversando com a Karina, responsável pelo local e que já morou no Brasil por um tempo - Praia do Rosa SC -  durante o inverno é impossível chegar até lá, pois a neve cobre todas as instalações, chegando a 10 m de altura! Além de acampar ou simplesmente fazer um piquenique, pode-se cavalgar pelas imediações e/ou seguir de carro pela estradinha, até chegar próximo do Chile (não há paso possível aqui).
Área de camping junto ao lago

Depois de tirarmos algumas fotos e pagarmos um regallo (não é permitido ficar no local sem pagar o day use), nos despedimos e voltamos até Las Leñas, onde abastecemos nossos possantes e seguimos até Malargüe.

De lá, sempre pela RN 40, agora em obras, resolvemos entrar no acesso à Caverna de Las Brujas, mesmo sabendo que não havia disponibilidade de horário para nossa visita. O ingresso por pessoa custa $150, com passeio que leva aproximadamente 1 hora e meia dentro da caverna.



Chegamos ao local um pouco antes da chuva e, depois de muita conversa, foi permitido que o grupo fosse até a boca da caverna para tirar fotos. Uma parte do Viagem Família subiu rapidamente a trilha, chegando a boca da caverna em uns 5 min. Marcos se aventurou no primeiro salão, com a lanterna do celular, e concluiu que não teria valido a pena ter pago o valor solicitado para ir até lá... ($40 por pessoa só para entrar no primeiro salão).


Com certeza, a caverna deve ter espeleotemas maravilhosos e é bem conservada, porém fica a dica pra quem quiser se aventurar: tem de marcar a visita na cidade, pois os grupos são fechados (para 10 pessoas, no máximo) como já foi dito e o valor por pessoa é de $ 150.
Depois desse PPI (P... Programa de Índio), seguimos em frente, já imaginando que não daria tempo de chegar antes do anoitecer em Chos Malal, conforme o plano inicial. Dessa forma, analisando o mapa, resolvemos parar 90 km antes, em Buta Ranquil... não ria e nem faça trocadilhos!!! Não é PQP, não!!!

RN 40 - trecho recém asfaltado, próximo de Bardas Blancas

Pequeno cânion do Rio Grande




Vista do Vulcão Payún Matrú (3715msnm)
A cidadezinha de Buta Ranquil é bem ajeitada e está aos pés de um Vulcão, chamado Tromen (4114msnm), uma das formas geológicas mais jovens do território argentino. Depois de 4 tentativas frustradas, hospedamo-nos do Hotel Ruta 40 (hyr_ruta40@hotmail.com), onde fomos atendidos pela Aideé e sua filha Camila e jantamos por lá mesmo: pizza, milanesas, ensaladas mistas, cervejas e águas saborizadas (pagamos a conta em reais: R$ 90,00 para 4 pessoas). Os quartos eram simples, mas bem limpinhos; o chuveiro era bom e tinha ar condicionado, além de contar com café da manhã. O valor pago para 4 pessoas foi de $700 o pernoite com desajuno. A piada do dia foi a resposta à pergunta feita para a garçonete: "Que tamanho tem a pizza?" Resposta: "É redonda!" (mostrando com a mão)...........  Então, tá!!!
Viagem Família com Aideé, no Hotel e Restaurante Ruta 40 - Buta Ranquil - Neuquén
Rua central da cidade

Vista do Vulcão Tromen - Buta Ranquil


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Mendoza a Las Leñas - Argentina

Dia 07 de janeiro de 2015
Mendoza a Las Leñas


Após o café da manhã e a despedida e agradecimentos ao Gustavo pelas informações e dicas dadas, seguimos ao sul, pela Ruta 40, com destino inicial a Tupungato ("mirador de estrellas"), distante 100 km da capital (já no Vale do Uco), local que possui o maior reservatório de glaciares da Província, com elevadas formações como o Cerro Tupungato (6520 msnm) - vulcão extinto, além de contar com rica biodiversidade, sedimentos de origem marinha e rochas vulcânicas. Infelizmente o tempo estava fechado, não se via nenhuma montanha e resolvemos abandonar esse projeto, seguindo em frente, até Pareditas, onde paramos para comprar o nosso lanche e pegar algumas informações sobre a próxima atração a ser visitada: a Laguna Diamante.


Estrada que liga a Ruta 40 à Laguna Diamante

Brincando um pouco!
Descobrimos que o primeiro trecho da estrada, com aproximadamente 40 km está asfaltado (novíssimo!) e que dali, teríamos de pegar um entrocamento à direita, mais 28 km até a base da Reserva e 35 km de rípio e areião, já na área da Reserva Natural Laguna del Diamante. Seguimos em frente, curtindo a paisagem e, lá pelas tantas, depois de tantas subidas, o Abutre ferveu!!!! Enquanto ele esperava abaixar a temperatura do carro, os outros seguiram até a base da Reserva, onde há uma base da Polícia Ambiental e onde pegamos informações com o guarda parque, Carlos.



Mapa demonstrativo da trilha até a Laguna Diamante. Marcos junto com o guarda parque, Carlos

Contêiner com pequeno museu


Os animais encontrados nas imediações viram peças do museu educativo
Ele foi muito gentil dando-nos as orientações necessárias e, para frustração de todos, não pudemos subir o restante da trilha, pois não haveria tempo suficiente para "subirmos e descermos" antes do anoitecer (já era próximo do meio dia). Como não estávamos preparados para acampar, tivemos de abortar mais esse passeio!!!!


Trilha educativa com espécies da flora andina
Tipos de rochas encontradas no local

FICA A DICA: se você quiser conhecer a Laguna Diamante, poderá dormir em Pareditas (ou San Rafael), chegando BEM CEDO ao Parque. O trajeto leva aproximadamente 3 horas ( e o mesmo tempo pra voltar), sendo necessário o veículo 4x4, pois há subidas íngremes e sinuosas, em piso de rípio. Há a possibilidade de se acampar nas bases da Polícia Ambiental, tanto no início da trilha quanto já na Laguna. O Vulcão Maipo (5323 msnm) se reflete na Laguna Diamante (3300 msnm), formando "um diamante". A laguna é formada por água de degelo e é um dos reservatórios de água doce da Província.


Lanchando sob o olhar da raposa, ao fundo


Desta forma, após fazermos nosso lanche em companhia de uma raposa andina, seguimos em frente, prometendo voltar para conhecer o local de forma adequada: acampando às margens da Laguna, com vista para o Vulcão!!!!
Retornamos até a RN 40, passando pelo Dique Agua del Toro, uma construção magnífica realizada entre os anos de 1966 e 1974, onde pudemos tirar muitas fotos. A altura do dique é de pouco mais de 118 m e  o concreto utilizado em sua construção contém 270 kg de cimento por m³ - capaz de suportar a compressão máxima de 40 kg/cm² nos pilares!!!


Lago formado pelo rio Diamante. Ao, fundo, Cerro Diamante
Represa Hidrelétrica Agua del Toro - 118,5 m de altura

Cruzando por cima da represa
Entrando no túnel
Saída do túnel
Continuamos até Las Leñas, nos afastando da RN40 em 50 km, percorrendo a Ruta Provincial 222, sinuosa entre as montanhas, tendo de parar de vez em quando para que o rebanho de ovelhas saísse do caminho.


Chegando em Las Leñas
Las Leñas é uma das mais famosas estações de esqui da Argentina (desde 1983), cercada por diversas montanhas (Ponce, Los Fósiles, Collar e Torrecillas) e que foi sede dos Jogos Pan Americanos de Inverno de 1990. Há 60 km de pistas de esqui para todos os níveis e também uma pista com iluminação noturna. As opções de hospedagem são diversas: desde hotéis de luxo até apartamentos; contando com restaurantes, shoppings e mercados, lojas que alugam equipamentos de inverno etc e tal. É claro que não utilizamos nenhum desses serviços, pois é verão e não há neve!!! As opções de hospedagem no verão diminuem, mas foi bastante tranquilo encontrar pernoite.
Anoitecer em Las Leñas
Hospedamo-nos no Hotel Geminis (www.laslenassky.com), por $700 para 4 pessoas, sem café da manhã, mas com direito à piscina aquecida! Surpreendentemente, apesar da fama internacional,  destaca-se que não há caixas eletrônicos no local e muito menos bancos. Portanto, leve dinheiro em espécie (pesos, dólares, euros) e cartão de crédito/débito. Os serviços bancários ficam em Malargüe, 76 km de distante, que também possui aeroporto.
Em tempo: no inverno, os preços das diárias aumentam de 4 a 5 vezes e as reservas devem ser feitas com, no mínimo, 6 meses de antecedência.



Enquanto uma parte do grupo se deliciava nas águas mornas da piscina, Mari e Edu seguiram até o supermercado para efetuar as compras pro café da manhã do dia seguinte. Compras e contas feitas, o grupo se reuniu para jantar no restaurante El Parador. Tudo estava uma delícia, a começar pelo ENORME sanduíche (hamburguesa) servido no prato para o Lucas!