Viagem Família______________________________________

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Familia LEP na Serra Gaucha - 12-Set-2011

Acordamos cedo para poder conhecer Antônio Prado. O objetivo inicial era partir para Curitiba no máximo às 11:00. Então tratamos de tomar um café rápido e bater perna.

Portal de Antonio Prado - RS
Antônio Prado foi a última colônia italiana instalada no Rio Grande do Sul. Atualmente é considerada a cidade mais italiana do Brasil e seu nome é uma homenagem ao idealizador da imigração italiana no Brasil.
A cidade é reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Histórico Nacional por possuir o maior e mais completo conjunto arquitetônico, em madeira, da Imigração Italiana no Brasil.
Antonio Prado e seu casario - em amarelo "Casa da Neni"
É só andar um pouquinho pela rua principal da cidade para perceber a beleza das 48 edificações tombadas em 1989. Mas o mais legal não são as casas e sim os Pradenses, todos são muito simpáticos e excelentes de prosa. Nós que queríamos sair as 11:00 não saímos de lá antes das 14:00 !!! Brava gente !!!
Edu na Praça Central
Logo que saímos para bater perna paramos na recepção do Hotel Piemonte que possui um quadro de fotos das filmagens do filme "O Quatrilho". A Mari, gerente da casa mostrou fotos de sua participação como "figurante" das filmagens. Muito Legal ! A cidade foi um dos principais locais da filmagem do filme, que é o segundo filme brasileiro a ser indicado ao Oscar. Algumas ruas do centro tiveram os paralelepípedos cobertos de terra e os postes de iluminação retirados para que fossem recriadas as ruas da cidade de Caxias do Sul no início do século XX. 
Manoela e seu pai Bento Bernardi
Na sequência conhecemos o centro de turismo, aonde assistimos um pequeno video sobre a cidade e as filmagens do Quatrilho, e recebemos algumas informações importantes. A cidade possui cascatas próximas e uma bela gruta para visitação. Depois fomos na casa da "Neni" uma das mais bonitas do centro histórico. Lá a Lucia mostrou vários artesanatos da região. Também conhecemos a Tia Odete, uma senhora muito simpática, que conhece tudo e todos. Foi muito divertido conversar com ela. Por último, passamos na loja de fotografias do Sr.Bento Bernadi, que junto com sua filha Manoela, contaram estórias dos filmagens realizadas no seu casarão, mostraram belíssimas fotos e telefonaram para a Belony, dona da "Pousada de Rossi", que próxima dali. Ele insistiu que fossemos visitá-la com a possibilidade de almoçar uma bela polenta na chapa.
Tia Odete e a "sobrinha" Edu
Chegamos na Pousada Colonial De Rossi rapidamente a partir de uma estrada de terra que vai para a cidade Nova Roma do Sul. Fomos calorosamente recebidos pela "Belô" como se fossemos velhos conhecidos. O nosso amigo Benfato de Curitiba também já havia nos recomendado conhecê-la e valeu muito a pena. A Belô é uma pessoa muito animada, italianíssima, a pousada é muito boa, com ótimos chalés e um restaurante que lembra uma velha cantina italiana. Almoçamos junto com a Belô, muito queijo, muito vinho de colônia, polenta frita, pão, suco de amora, e um salame e uma copa muuuuito gostosos....
Pedro, Luiz e a Belony na Cantina da Pousada
Resumo, vamos voltar um dia lá com certeza. De preferência na época da vindima para colher uva, e principalmente maça que por lá se cultiva. Quem sabe no centenário da Vovó Maria não consigo convencer a família de fazer a festa por lá. Seria muito legal.
Viagem em Familia na Pousada Belony
Depois disso, pegamos a estrada para Vacaria (RS-122) e de lá pegamos a BR-116. O dia estava maravilhoso e doeu o coração deixar o Rio Grande do Sul. Chegamos em Curitiba por volta das 20:30. Foram 1750 km rodados em 6 dias. Até a próxima !


Rio Grande do Sul - Divisa com SC - Rio Pelotas - Até a próxima !!!

domingo, 11 de setembro de 2011

Familia LEP na Serra Gaucha - 11-Set-2011

O domingo prometia ser bem animado, pois o sol estava bem forte no céu. Primeiro nos despedimos da Família Fiodi que estava de partida para Curitiba depois de umas excelentes mini-férias realizadas na Serra Gaúcha.

Café com a Família Fiodi, em Bento Gonçalves 
Também fechamos a conta do hotel, pois não tínhamos ideia de ficar mais uma noite em Bento Gonçalves. Nossa intenção inicial era, inclusive, pernoitar em Lajes e descer no dia seguinte a serra do Corvo Branco e subir para Curitiba pela BR101, mas descartamos essa opção depois que soubemos das chuvas fortes que ocorreram no Vale do Itajaí nos últimos dias.

Pedro "tocando" a velha Máquina do Trem da Uva
 O primeiro passeio do dia foi andar na antiga Maria Fumaça entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, o trem da "uva". Chegando na estação, fomos recebidos com muita música, alegria e muito vinho. Todos os passageiros recebem taças para a degustação. Todo mundo tem que levar a taça consigo porque voltarão a usá-la na próxima parada, em Garibaldi. Mas até chegar lá, nenhum de nós três ficou parado. Teve dança e
até teatro em pleno trem. Tutti italiani. Tutti buona gente. O passeio é rápido e depois volta-se de ônibus.

Luiz e Pedro na Maria Fumaça



Edu tomando um "bicchiere" de vinho em Garibaldi

Festa no Trem !!!
Na sequência, já em Bento Gonçalves, fomos a um parque temático chamado "Epopéia Italiana". Trata-se de um grande galpão de 2.000 m² onde conta-se a história de Lázaro e Rosa, um casal de imigrantes italianos. Para isso foram montados nove ambientes que retratam aspectos que vão desde a vida na Itália, passando pela viagem ao Brasil, e por fim, a adaptação no novo continente. Um grupo de atores bem divertidos passam as mesmas emoções que outrora os imigrantes italianos tiveram.  Obviamente não passamos despercebidos e a Edu foi escolhida para levar o saco de farinha de milho para depois fazer a polenta. Foi muito divertido. No final tomamos bastante vinho, suco de uva e fizemos uma foto de época com a fotógrafa Marlene.


Entrada da Epopéia Italiana

"Rosa" e Edu Polenteira
Da estação de trem de Bento Gonçalves até o início do Vale dos Vinhedos não dá 5 minutos de carro. O Vale dos Vinhedos está no encontro dos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul.


Pedro na Entrada do Vale s Vinhedos
Nele se pode observar o casario e o legado cultural e gastronômico dos italianos e também as novas tecnologias para a produção da uva e vinhos que foram implantadas ano após ano. Num curto prazo de tempo pudemos aprender muita coisa sobre enologia. Nossa primeira parada foi na Michele Carraro (Reserva da Cantina), onde conhecemos a simpática Mari. Ali degustamos nossos primeiros vinhos. O Pedro, obviamente, ficou no suco de uva.

Vinicola Michele Carraro
Depois paramos na Miolo, que possui um centro de visitação imponente e extremamente bem preparado. A enóloga Priscila nos mostrou as varias etapas de vinificação. Conhecemos as pipas, os grandes tonéis de carvalho e, no final, numa sala muito apropriada, experimentamos uma variedade de vinhos e espumantes.

Luiz curtindo a Miolo
Depois passamos na Cavaleri Vinhos Tintos. Lá fomos recebidos pela Maristela e experimentamos mais alguns espumantes.


Experimentando mais um, na Cavaleri
Por último, passamos na Casa Valduga. Infelizmente a última visita já tinha acontecido, mas de forma muito bacana, o enólogo Giovani explicou e permitiu experimentar vários vinhos da casa. Foi muito bom. Ficou para uma próxima acompanhar a "sabragem" que normalmente é aplicada na Valduga para abrir espumantes utilizando-se de um sabre. O Leandro e a Denise, que estiveram por lá alguns dias antes, puderam presenciá-la.
Giovani e Luiz na Casa Valduga
Decidimos, então, dormir na cidade de Antônio Prado, e para chegar lá tínhamos a possibilidade de passar pelo "Caminho de Pedra". O "Caminho de Pedra" é um roteiro de apenas 7 km que passa por 28
construções em pedra e madeira. Tem um série de estabelecimentos curiosos ao longo de uma antiga "linha"(como é chamada uma pequena estrada): casa de massas, casa de teares, erva-mate, produtos de ovelha, cantinas, casa do tomate, etc etc. Todos os estabelecimentos tem uma numeração para facilitar o "visitante". Paramos de cara na "Casa do Tomate e do Refrigerante", onde uma Sra. muito simpática, disparou a explicar o "Caminho de Pedra", aonde ficava o quê, o que era original, o que foi construído agora, etc e tal. Seu nome era Maristela e aproveitamos e compramos inúmeros produtos à base de tomate:
bala, molhos, temperos, doces e até sorvete!

A simpática Maristela com a Familia LEP
Depois, como já era domingo e final de tarde, os demais estabelecimentos já haviam encerrado o expediente, entretanto conseguimos pelo menos fotografar a beleza de suas construções. Obviamente teremos que retornar algum dia para desfrutar daquele belo lugar que lembra cenários da velha Itália.


Um das locações do filme "O Quatrilho" - Caminho de Pedra
Seguimos em direção a Antônio Prado, margeando outras cidades próximas dali : Farroupilha, Caxias, Flores da Cunha. A sinalização quando existe não ajuda muito. Mas depois da ajuda de alguns frentistas chegamos em Antônio Prado. Já lá, nos instalamos no hotel Piemonte e fomos procurar um restaurante. Encontramos o Restaurante Tradição aonde traçamos um "a La Minuta" muito bom. (para quem não sabe o "a la Minuta" é um prato simples e rápido, invariavelmente composto de arroz, fritas, ovo, alface e tomate).

Antonio Prado à noite
Foi muito bom chegar em Antônio Prado, a cidade é muito calma e o casario de madeira à noite estava bastante iluminado.

sábado, 10 de setembro de 2011

Familia LEP na Serra Gaucha - 10-Set-2011


Edu e Pedro derretendo no Chocolate
Logo cedo a primeira coisa que fizemos foi visitar um das inúmeras lojas de chocolate Florybal. A tradição do chocolate caseiro de Gramado e Canela pode ser vista em várias fábricas de chocolates espalhadas entre as duas cidades.

Cervejaria Farol - Canela / RS
Na sequência ligamos para a cervejaria Farol para uma pequena visitação. Esta cervejaria fica em Canela e foi reaberta ao público no dia 09 de Setembro. Fomos muito bem recebidos pelo proprietário do local, Mateus, que explicou o funcionamento da micro-cervejaria. Na própria cervejaria existe um Farol, o qual nós subimos: de lá foi possível ver Canela, Gramado, S.Francisco de Paula e Caxias do Sul. O Mateus é mestre cervejeiro formado em Vassouras, Enólogo formado em Bento Gonçalves e de que quebra fez Engenharia de Alimentos. Desta forma, é de se apostar que o local tem tudo para crescer nos próximos anos.

Mateus e Luiz na Cervejaria Farol em Canela/RS
Depois de um chopp muito bom (experimentamos a Pilsen e a Weiss) partimos para o Parque da Ferradura, mas depois de 20 km descobrimos que ele se encontrava fechado para reformas. Pena que não colocaram um placa sinalizando este fato na pequena estrada que leva até lá. Para não perder a viagem, resolvemos parar no Castelinho Caracol e também no Parque do Pinheiro Grosso, onde existe uma Araucária de 700 anos, sendo necessário cerca de 8 homens para conseguir abraçá-lo. O parque foi reaberto recentemente e está bem estruturado, embora tenhamos achado um pouco caro o ingresso.
Família LEP no Castelinho Caracol (desde 1915)

Edu e Pedro no Parque do Pinheiro Grosso
A próxima atração que visitamos foi o Museu do Chocolate Prawner, que não é exatamente um museu, e sim, uma pequena exposição de fotos e maquinários antigos espalhados pela loja.

Chocolates Prawner (nada mudou desde 1993)
Queríamos ir no ZOO de Gramado, mas achamos que não tínhamos tempo para uma boa visita então decidimos ir no Parque Knorr - Aldeia do Papai Noel. Quando estivemos em Gramado, em 1993, o Parque Knorr era apenas um grande espaço verde com a antiga casa da família Knorr no meio. Foi muito interessante ver que agora todo espaço é voltado ao período natalino e até o bom velhinho nos recebeu na casa dele em pleno Setembro. O parque conta com renas de verdade, neve artificial  e encanta as crianças e agrada os adultos.
Casa do Papai Noel no Parque Knorr (Gramado/RS)
Neve !!! (Parque Knorr - Gramado / RS)
Depois de uma passada rápida pelo Lago Negro, onde constatamos que os moradores de Gramado utilizam o parque para relaxar, pois era grande o número de pessoas com esteiras, toalhas e cadeiras de praia. A grande dica ali é pegar um pedalinho e descansar.
Edu com os pedalinhos do Lago Negro
No final do dia, pegamos a estrada em direção à Nova Petrópolis, Feliz, Bom Princípio, até chegar em Bento Gonçalves.
Bento Gonçalves / RS
Durante o caminho curtimos a beleza da serra. Optamos ficar no hotel Dall Onder Vitoria, pois nossos amigões Leandro, Denise, Rebeca e Isa estavam todos lá.

LEPs e Fiodis no Jantar Temático Gaúcho
Para terminar o dia fomos todos num jantar típico gaúcho onde o grupo "Rastros do Tempo", acompanhados dos músicos do "Os Gaúchos da Maria Fumaça" fizeram uma bela apresentação da cultura típica do Rio Grande do Sul.


Rastro do Tempo - Tango das Bandas de lá..

Apresentação do Folclore Gauchesco
Luiz, Feijão e Leandro


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

LEP na Serra Gaúcha - 08-Set-2011

Adoramos o restaurante Cantinho do Pescador, em Torres. Todo pessoal do restaurante é muito atencioso e sobrou comida. O forte foi a casquinha de siri, porção muito generosa. Para encerrar o dia,  eu e o Pedro caímos na água da piscina térmica do hotel, cujo funcionamento se estendia até 22h.
Pedro entre 2 estados
No dia seguinte,  São Pedro não perdou a gente! Água. Muita Água! Nada que um casaco impermeável e um bom guarda-chuva não resolvessem a questão. Fomos visitar a ponte pênsil que liga Torres a Passos de Torres, unindo os dois municípios e também os dois estados vizinhos.  Foi muito bom lembrar quando estivemos por aqui em 1995, com o papai Wilson Wassem e a Dona Zenaide. O Pedro curtiu bastante. Logo em seguida já pegamos a BR101 por Passo de Torres, encurtando o caminho em direção a Praia Grande-SC, onde chegamos rapidamente para conhecer a região dos Canyons.
Luiz com o prestativo Marcelo
Em Praia Grande, conhecemos o centro de informações turísticas muito bem preparado, onde a atendente Clésia nos entupiu de informações e folhetos. Por sorte, naquele instante estava por lá um habitante da região, que largou da profissão de guia de turismo para se aventurar como caminhoneiro. Seu nome é Marcelo e nos passou dezenas de dicas sobre as belezas da terra dos Canyons. O Canyon de Itaembezinho fica no Parque Aparados da Serra e seu nome vem do diminutivo de Itaembé que significa “pedra cortada”. Poucas horas mais tarde descobrimos que os índios estavam certos na escolha do nome. Para chegar lá, percorremos cerca de 25 km de subida por estrada de chão, chamada de Serra do Faxinal. A estrada é muito bonita, com vegetação exuberante e muitos pinheiros. Adoramos!
Familia LEP no topo da Serra
Logo depois entramos no parque cuja entrada é cobrada. Naquele momento caiu uma tromba d’água e 5 minutos depois parou de chover. Foi muito oportuno porque fizemos a trilha do vértice que mostrou o maravilhoso canyon e duas de suas cachoeiras. Ficamos empolgados e fizemos então a trilha do cotovelo. Mas nesta não tivemos a mesma sorte. Tivemos que andar cerca de 6 km, mas a cerração não permitiu desfrutar da vista de cima do canyon. Nota: achamos os guarda parques extremamente despreparados. Nenhum sabia dar a informação direito, sequer sabiam aonde ficavam os locais que fomos. Absurdo. Um deles inclusive me disse que tem preguiça de andar (hahaha... essa foi boa...).
Itaembezinho pela trilha do Vértice 
Saímos, então, do parque e seguimos em direção à Canela e Gramado, passando por 2 belas cidades: Cambará do Sul, com seu belo casario e São Francisco de Paula. Rapidinho estávamos alojados em Gramado, num hotel que fica exatamente na divisa com Canela. Hotel Pousada Aconchego da Serra. O hotel é bom, bonito e barato. Não tem muitas opções de lazer, mas tem, pelo menos, internet e uma ótima calefação que foi providencial para a gente colocar para secar todas as roupas que molhamos no Itaembezinho.
Alojados, fomos jantar no restaurante “La Famille de Gazon”, que serve uma maravilhosa sequencia de fondue: Queijo, Carne e Chocolate. O restaurante tinha uma ótima música ao vivo com o músico  Seti. Nos fartamos de comer bem e fomos então dar um giro em Gramado (rua coberta e as atrações na Av. Borges de Medeiros) e depois Canela, para ver as inúmeras cores da Catedral de Pedra.
Fondue de Luiz na Pedra
Dia completo ! Amanhã tem mais Serra Gaúcha!

LEP na Serra Gaúcha - 09-Set-2011

Hoje descobrimos várias coisas sobre a Serra Gaúcha, mas a principal é que o tempo muda de uma hora para outra por estas paragens. Amanheceu chovendo muito e de tal forma, que somente às 10 da manhã tivemos coragem de sair do hotel pousada. Como de cima só vinha água então resolvemos fazer roteiros indoor e aqui em Gramado e Canela opções não faltam. Fomos no Mundo à Vapor que ficava muito próximo do hotel. O local agrada logo de cara, pois tem uma réplica de uma locomotiva despencada ainda fora do prédio. Lá tem várias maquetes e pequenos sistemas que explicam a capacidade humana de gerar energia ou facilitar indústrias  através de máquinas a vapor.  O mais impressionante é a menor fábrica de papel do mundo.
Quando saímos do galpão que abriga o Mundo à Vapor, uma grata surpresa nos esparava: Sol. Muito sol. Obviamente mudamos os planos e partimos logo para o Parque Caracol. A cascata do caracol, sua principal atração, é extremamente linda. Com as chuvas dos últimos dias a quantidade de água era bem boa e bem maior do que da última vez que estivemos por lá, em 1993. Infelizmente, a escadaria de acesso à base da cachoeira estava em reformas. Optamos, então, por subir até o observatório ecológico onde, com um elevador panorâmico, é possível ver a beleza do local um pouco mais ampla. Do lado de fora do parque existe um teleférico que conduz ainda mais alto e com uma vista frontal da cachoeira. Optamos não ir  para poder aproveitar melhor o dia. 
Fomos, então, para o Mini-Mundo. Muito bonito como sempre. O Pedro realmente adorou o lugar e bateu um monte de fotos. Lá fizemos um lanche de arrepiar. Torta alemã, ApfelStrudel e mais uma tortinha de limão de quebra. Entre outras coisas, descobrimos que existe uma cidade suíça, chamada Wassen, com igreja homônima. Tal igreja está representada no Mini-Mundo, assim como dezenas de outras.  Descobrimos, aind, ,que bem breve  o Mini-Mundo será ampliado permitindo uma maquete do Jardim Botânico de Curitiba.
Pedro no MiniMundo da Família Hoppner
Do Mini-Mundo, paramos o carro no Belvedere do Vale do Quilombo e depois prosseguimos para o Alpen Park. Simplesmente um parque para pessoas com muita adrenalina. Descemos o trenó e a tirolesa. Logo que fechou o parque fomos numa loja de chocolate (coisa que todo turista que se preze e que  vai para Gramado/Canela tem que fazer...).  A loja era a FloryBal, cheia de maluquices para atrair a clientela, mas o chocolate estava muito gostoso.
Luiz e o Pedro radicalizando no trenó
Para encerrar o dia fomos comer um galeto a primo canto. Escolhemos a Galeteria Mamma Mia. Muito bonita e boa, por sinal. Chegamos cedo e negociamos um bom desconto para o Pedro. A galateria servia muita coisa italiana, além de um  bom vinho caseiro. Depois do jantar fomos para  o hotel descansar... beijos
Ahh.. sobre as outras coisas que aprendemos sobre os gaúchos: a impressão que tivemos daqueles que moram por estas bandas: não vi quase nenhuma grande segurança (portões, concertinas, grades) na maioria das casas. Outra coisa: incrível como eles são generosos no trânsito. Aqui não dá para ficar estressado! Ou dá para ficar estressado, depende do teu estado de espírito.
Vale do Quilombo - Vista do Belvedere da Av.Hortencias

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

LEP na Serra Gaúcha - 07-Set-2011

Acordamos às 07h15'. O café da Pousada Maré Mar estava muito bom e quentinho...importante para o desafio de encarar o frio e observar as baleias.

Logo em seguida caminhamos alguns metros e já estávamos na base da operadora Turismo Vida, Sol e Mar, onde fomos recepcionados calorosamente pela Nuben.

Fomos os primeiros a chegar e logo de cara conhecemos dois gatos. Adivinhem o nome deles...Alemão e ....Negão !!! isso mesmo, conheci um autêntico “negão”.

Negão e Luiz

Assim que o grupo todo estava reunido, a bióloga Paola proferiu uma pequena palestra sobre as baleias Francas e nos passou algumas orientações sobre o passeio embarcado.

Todo ano as baleias francas migram da Antártida para águas mais quentes para procriação e cuidados com os bebês baleias.


Pedro e seu amigo Franco
A gestação da baleia franca dura um ano e ela amamenta seu bebê por um ano também...isso faz com que ela tenha um filhote a cada três anos e apenas um por gestação.

No nosso passeio vimos 8 mamães com seus bebês e mais uma baleia solteirona.



Show das Baleias em Garopaba-SC
O pessoal da Vida, Sol e Mar é muito bom! Pensam em todos os detalhes, como: roupas impermeáveis para todos, Dramin, água, toalhas para secar os pés e um gostoso café no final do passeio.

Parabéns à equipe do Sr. Henrique!


Devidamente preparados pela Vida, Sol e Mar
O inusitado é que no nosso passeio estava também uma equipe de reportagem da TAM (Cassio, Marcel e Leonardo) que fez uma matéria que será exibida nos voos da TAM, a partir de out/2011. Essa reportagem também poderá ser vista no Youtube (Youtube/TAM).


Pedro será visto em Outubro nos voos da TAM
Na saída, passamos no IBF (Instituto Baleia Franca)...muito legal !

Agora, pé na estrada até Torres! Muita chuva e paciência com os inúmeros desvios por conta da interminável duplicação da BR101.


Praia de Itapeva - Torres - RS
Mas, eis que Bah!!! Chegamos em Torres por volta das 16h e fomos direto para o Parque da Guarita. Mas antes demos um giro com o Abutre na praia de Itapeva.

O Parque da Guarita é muito bonito e possui formações basálticas afloradas em plena praia. Fantástico!


Parque da Guarita - Torres/RS
Na sequência nos hospedamos no De Rose Praia Hotel, o mesmo em que a família Fiodi se hospedou há alguns dias (mas isso é outra história...).

Agora vamos jantar, seguindo a dica da Patricia (do De Rose Hotel), no restaurante Cantinho do Pescador, ao lado do Rio Mampituba, que separa Santa Catarina do Rio Grande do Sul.


De volta ao Rio Grande do Sul