Viagem Família______________________________________

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Gaiman, Trelew e Puerto Madryn - Província de Chubut - ARG

Dia 14 de janeiro de 2015
De Gaiman, passando por Trelew e chegando a Puerto Madryn - Chubut - ARG

Pôr-de-sol sobre o Rio Chubut - Gaiman
Amanheceu um lindo dia e após o café da manhã, seguimos até Trelew (18 km distante) onde fomos visitar novamente o excelente e inesquecível Museu Paleontológico Egidio Feruglio (www.mef.org.ar)
Imperdível, recomendamos pois consideramos um dos melhores museus sobre o tema com farto material original e muito didático.
Café da manhã na pousada


Lá se pode ver exemplares de fauna e flora fóssil de tempos remotos encontrados na Patagônia, bem como assistir ao documentário de 2014 com a descoberta do maior dinossauro já existente sobre a Terra, chegando a mais de 70 toneladas e com altura equivalente a um prédio de 15 andares!!! Para nós foi uma novidade também visto que na nossa última visita este fóssil ainda não havia sido descoberto e pudemos observar o trabalho ao vivo dos paleontólogos separando os ossos fossilizados da terra e matéria orgânica que os envolvem.






As peças expostas atrás do vidro são originais e as demais são réplicas em tamanho original, o que dá uma ideia de como eram grandes os seres vivos que habitavam a região "um pouco antes" de nós (cerca de 300 milhões de anos)! O ingresso é de $80 pesos por pessoa e apenas estudantes argentinos têm desconto, portanto, aproveite cada centavo, pois vale a pena!




Egidio Feruglio nasceu em 1897, na Itália, e em 1925 mudou-se para a Argentina trabalhando como geólogo da Comissão Geológica Patagônica para a Dirección de Yacimientos Petrolíferos Fiscales (hoje, a YPF). Sua obra se caracteriza pela abundância e minúcia de informações que tinha no que tangia sua obra. 


Oficina onde se limpam e preparam os ossos e fósseis 
Esquema do Argentinossauro

"Lojinha"
O Museu também conta com cafeteria e loja de lembrancinhas, onde se pode comprar souvenirs e artigos diversos (camisetas, imãs de geladeira, adesivos, bonés, livros, cartões postais, bichos de pelúcia,...) 
Trelew, "povo de Luís", foi fundada por galeses em 1886 e o nome é uma homenagem a Lewis Jones, um dos primeiros colonizadores vindos do País de Gales, responsável pela construção e projeto da estrada de ferro entre Trelew e Puerto Madryn. Sua população atual é de, aproximadamente, 89 mil habitantes e sua economia gira em torno da industrialização e comércio de lã - 90% de toda lã produzida na Argentina vem de Trelew.
Em frente ao MEF-Trelew
Ao fundo, Pt. Madryn

Costa de Puerto Madryn onde desembarcaram os primeiros Galeses habitantes da região.
Ruinas das primeiras habitações dos galeses.

Depois da visita ao Museu, seguimos até Puerto Madryn, distante 65 km, onde ficamos por dois dias. Lá chegando, seguimos até o endereço do Hi Hostel em que nos hospedamos há alguns anos, na Calle Marcos A.Zar. Não havia vagas para todos nós, mas ao lado, no Hostal Punta Ballena, conseguimos dois quartos quádruplos onde os Garças e Quero Queros se hospedaram e os Abutres conseguiram hospedagem a uma quadra de distância. Nessas ocasiões utilizamos walkie-talkies para nos comunicarmos de um local para o outro.


Assim, após arrumarmos as coisas e levarmos umas roupas na lavanderia, seguimos ao sul, pela Bv. Almte. Brown (beira mar) até uma loberia em Punta Loma. Os Abutres fizeram esta visitação e o restante do grupo seguiu mais adiante, fazendo uma trilha muito radical pelas dunas e vale de um leito de rio seco.



Loberia Punta Loma - Pt. Madryn


Trilha pra lá de radical! Normalmente usada por motos e quadriciclos.


Depois que todos se reuniram novamente, decidiu-se fazer um “churras em casa”. Dessa forma, seguimos até o Supermercado La Anonima de Pt. Madryn e, feitas as compras, voltamos para casa e nos deliciamos com uma maravilhosos cortes de entrecote e bife de chorizo e acompanhamentos e claro uma cerveza argentina!



Puerto Madryn é considerada a porta de entrada da Península Valdés, declarada pela UNESCO Patrimônio da Humanidade, em 1999. É a cidade balneária mais populosa da Argentina, com 60 mil habitantes, aproximadamente. Durante o verão, como toda cidade balneária a população flutuante triplica. Dessa forma é um pouco mais difícil conseguir alojamento nos finais de semana. Pesquise e procure.

 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Esquel a Gaiman - Província de Chubut - ARG

Dia 13 de janeiro de 2015
Saindo de Esquel e chegando a Gaiman - Chubut
Ruta 25 - cruzando até o Atlântico
Esquel é a principal cidade da cordilheira de Chubut e está localizada no departamento de Futaleufú, a 65 km da divisa com o Chile. Ela possui aproximadamente 29 mil habitantes e sua economia está baseada no turismo, principalmente no inverno, por possuir estação de esqui La Hoya e tendo como uma das principais atrações o Parque Nacional Los Alerces. O nome Esquel advém do som pronunciado pelos habitantes tsonek, quando se referiam a flora local, alguns arbustos com espinhos, dentre os quais pode-se destacar o calafate. Há, ainda uma grande atração turística na cidade, que é "La Trochita" - uma Maria fumaça com peças originais e que faz o trajeto de Nahuel Pan (povoado mapuche) até El Maitén, num trajeto de aproximadamente 200 km e 7h de duração. Se for até Nahuel Pan, a distância é de 20 km e a duração é de 3 horas. Próxima a essa região também se pode visitar o Cañadón de los Bandidos, que serviu de refúgio ao bando de Butch Cassidy e Sundance Kid, no século XIX. 

Luiz junto com o Mauro, proprietário da Cabaña Punto Sur 


Efetuando a troca de óleo dos possantes
Após o café da manhã, os meninos foram efetuar a troca de óleo de nossos possantes e depois de nos despedimos de Mauro e sua mãe (que tem uma tia morando em SP) e retornamos até a RN 40, uns 12 km, para depois seguir até Tecka (81 km), onde nos despedimos da nossa companheira RUTA 40!!! A paisagem é monótona e basicamente composta de morrinhos, arbustos e muita areia.


Na altura de Paso de Índios há o início de montanhas e o encontro com o Rio Chubut em Los Altares mereceram uma parada para fotos e degustação de famoso sanduíche de presunto cru (copa) no posto ACA.

Rio Chubut



Sanduiche de jamón crudo


Seguimos mais alguns quilômetros (250 km, aproximadamente) até Gaiman, onde procuramos pouso. Na segunda tentativa, encontramos uns apartamentos muito simpáticos próximos da praça principal e das casas de té famosas na região.



Souvenir típico da região

Há centenas de árvores frutíferas nas ruas da cidade e aproveitamos pra nos deliciar com cerejeiras e ameixeiras carregadas de frutas. Como ainda havia tempo, pois eram 18h, seguimos até uma casa de té para experimentar o bolo galês e o té inglês. Já estivemos em Gaiman, em 2009/2010, quando fomos à Ushuaia, e não não lembrávamos mais, mas as casas de té por aqui são com menu fechado: você paga uma taxa por pessoa (em torno de $150 por pessoa) e come todos os pratos que vêm à mesa (muito diferente das casas de café colonial no Brasil, onde você se serve quantas vezes e do que quiser!).
www.cpatagonia.com ou tygwyn@tygwyn.com.ar

Não estávamos com vontade de encarar bolos e mais pães, assim conseguimos numa das casas de té que se fizesse 6 serviços completos para os 11 membros do Viagem Família. Compartilhamos o que veio à mesa e nos surpreendemos com o preço da xícara extra de chá: $50!!!! Um abuso!!!

O nome Gaiman significa "ponta de pedra", em tehuelche. O chá galês é bebida típica e costume das famílias de imigrantes galesas e vem acompanhado de doces e pães. O destaque está para a Torta Negra, cuja confecção leva alguns dias (45h) e cada família possui uma receita, além de possui uma durabilidade muito grande se conservada em condições adequadas. Os primeiros moradores chegaram à região em 1865, estabelecendo-se em Gaiman por volta de 1885. Transformaram a paisagem árida e semi-desértica em um vale verde, e hoje a cidade possui um pouco menos de 10 mil habitantes.

Após o lanche, passeamos pela cidade ao entardecer.
Escultura na praça central
Vista da cidade


Já à noite, os Quero Queros e Abutres pediram uma massa para cada família, em nossa hospedagem. Ao solicitar os talheres extras, foram surpreendidos com o valor cobrado: $50 cada jogo de talher extra!!!
Portanto, FICA A DICA:
SE VOCÊ QUISER COMER NAS CASAS DE TÉ EM GAIMAN, VÁ PREPARADO PARA COMER BEM(mas não um exagero!) E PAGAR POR PESSOA! E MAIS, SE PRECISAR TALHERES EXTRAS, SERÁ COBRADO POR ISSO!!!


sábado, 14 de fevereiro de 2015

San Carlos de Bariloche - Rio Negro a Esquel - Chubut (ARG)

Dia 12 de janeiro de 2015
Saindo de Dina Huapi, passando por San Carlos de Bariloche (Rio Negro) chegando a Esquel (Chubut) - ARG


     Marcos amanheceu se sentindo um pouco melhor. Após o café, reunimo-nos e seguimos até Bariloche fazendo o Circuito Chico, percorrendo a Av. Exequiel Bustillo - RN237 - percorrendo as margens do lago, com suas praias e visuais interessantes. Há inúmeras cervejarias artesanais na região, sendo uma boa opção pra quem gosta de cervejas. O percurso todo tem aproximadamente 65 km, sendo necessário meio dia para percorrê-lo.

Bariloche provém do mapuche "Vuriloche" que significa "povo de trás da montanha". A cidade foi fundada em 1895, pelo alemão Carl Wiederhold que ali abriu um armazém. Sua principal atividade econômica é o turismo e hoje conta com aproximadamente 130 mil habitantes. Durante o inverno a cidade é procurada por turistas de todos os lugares para a prática de esqui.


Hotel Resort Llao-Llao

Lago Perito Moreno
Nossa primeira parada foi o Hotel Resort LLao- Llao (www.llaollao.com), 5 estrelas, chiquetérrimo, aos pés de muitos Cerros lindos, cujas diárias são de U$ 380 para casal (diária mais simples) e U$ 3300 para casal (suíte presidencial). A vista do lago Nahuel Huapi é bastante bonita e também se pode ver o Lago Perito Moreno.

Baía de onde sai o passeio de barco
Tabela de preços da empresa Cau Cau
Em frente ao Hotel localiza-se a empresa Cau Cau (www.islavictoriayarrayanes.com) de onde se pega um barco que faz o mesmo passeio pelo lago que havíamos visto em Villa la Angostura, porém o preço é superior. Há, ainda, as taxas de embarque que devem ser pagas à parte.
Vista do Punto Panorámico - RN 77
Continuando o passeio passamos por mais alguns miradores, Lago Escondido, Colonia Suiza, Cementerio del Montañes, chegando ao Cerro Campanario, O Alfredo, o Lucas, a Edu e o Douglas subiram a pé, enquanto o restante subiu de aerosillas, pagando $120 por pessoa. O visual lá de cima é simplesmente lindo! 
O visual desta região é realmente fantástico. Recomendamos fazer o Circuito Chile Chico que segue pela estrada entre as montanhas e lagos. Foi um dos pontos altos dessa nossa viagem, onde todos concordaram que é realmente muito bonito.


Dentro da Confiteria, em cima do cerro Campanario
Vista de cima do Cerro Campanario (1049 msnm)
Cerro Capilla, à esquerda

O silêncio só é quebrado pela fala das pessoas que por lá passam. O visual é um relax para os olhos e os sentidos! Após muitas fotos, tivemos de descer para continuar nossa viagem, visto que devemos dormir hoje em Esquel, que fica a 290 km de distância.
Seguindo a Esquel, pela Ruta 40
Chegamos ao anoitecer e tivemos um pouco de dificuldade em encontrar pouso. Acabamos alugando uma cabaña, do Mauro, chamada Punto Sur, onde Douglas e Pedro dormiram em colchões infláveis, na sala. O valor pago ficou em $655 para 4 pessoas. Seguimos para o centro da cidade para jantar e achamos o Restaurante Parilla da Maria, onde o Marcos conseguiu comer pela primeira vez em três dias depois da intoxicação alimentar ocorrida.