Viagem Família______________________________________

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Jalapão 2010 - Família MMDN (28/Jul - 30/Jul)

Jalapão - TO
28/29/30 de Julho de 2010

Teresina de GO até Curitiba PR

Em Teresina de Goiás, chegamos ao anoitecer e o Mar percebeu que o carro estava puxando um pouco para a esquerda. Procuramos hotel e achamos o Uirapuru na avenida principal (que é a BR) e hospedamo-nos nele, no quarto 11. O Aguinaldo, funcionário do hotel, indicou o Restaurante Zero Hora, na rodoviária da cidade.

Você já imaginou jantar na rodoviária da cidade? Pois é... o local é impecável!!! Se bobear, o banheiro é mais limpo que o lá de casa!!!! A comida estava ótima, bem apresentada e o atendimento da Cleonice foi espetacular!!! (ela ficou encantada com os olhos azuis da família, principalmente do Doug e do Mar!!!!)

Amanheceu mais um lindo dia de sol e fomos tomar café. Como sempre, após o café, o Mar vai verificar o Garça e, para surpresa, lembram que o carro estava puxando um pouquinho??? Pois é: pneu furado!

Como o trabalho para tirar o estepe seria imenso, ele arrumou um carrinho de mão e levou o pneu furado até a borracharia, distante uma quadra do local. O “ladrão” do borracheiro ainda estava dormindo e teve a coragem de cobrar R$ 10,00 para o conserto!!!

   Hotel Uirapuru- Teresina de GO                          Garça com pneu furado         

Tudo arrumado, seguimos rumo à Brasília, passando por Alto Paraíso de Goiás, porta de entrada da Chapada dos Veadeiros, onde atingimos a altitude de 1537m!

Chegamos em Brasília perto da hora do almoço!

Nosso lema era: CONHEÇA BRASÍLIA EM UMA HORA!!! Dito e feito: conhecemos a Catedral, a Pça dos Três Poderes, a Esplanada dos Ministérios, os Palácios da Justiça, Itamaraty e Alvorada e... tchau!!!! Ainda tínhamos pela frente quase 600 km até Uberaba MG!!!

Catedral de Brasília                                         Congresso Nacional
   
      Palácio do Alvorada, em reforma                               Palácio do Itamaraty               


Esplanada dos Ministérios

Almoçamos já em Cristalina, pão com linguiça e empadão goiano! Compramos licor de pequi, compota de pequi, doce de buriti. Também conhecemos o Mundo dos Cristais, pois Cristalina é uma cidade que fica numa região onde as pedras semi-preciosas são abundantes!!!!


 Lanche em Cristalina. Pamonharia Recantus        Loja de cristais Mundo dos Cristais        

Chegamos em Uberaba ali pelas 20h30min e hospedamo-nos no Hotel Porto Bello, onde pedimos uma pizza no quarto, por sugestão do Claudiney. A pizza estava ótima... excelente sugestão!!!! Saímos cedo, pois temos mais de 1000 km até chegar em casa de sr Hary e d. Jana (meus sogros, pais do Marcos), em Curitiba. Combinamos que iríamos jantar com eles!!!

Optamos por fazer roteiros alternativos pelo interior de São Paulo e Minas, por conta dos muitos e caros pedágios!!! Descemos via Sorocaba e chegamos ao nosso destino às 20h!!!

OBA!!! Delícia de linguicinhas e saladinha!!!

Amanhã, seguimos para casa, em Barra Velha!!! Viajar é bom!!!
Chegar em casa é uma delícia!! VALEU!!!!

Entrega das lembrancinhas “encomendadas” pelos Abutres!!!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Jalapão 2010 - Família MMDN (27/Jul - 28/Jul)

Jalapão -TO
27/28 de julho de 2010


Iniciando a saída do Jalapão

Depois do lauto almoço, começamos o caminho da volta pela estrada principal do Jalapão, 170 km em sentido Ponte Alta do TO. Qualquer um acha que essa distância se faz em duas horas... no Jalapão, isso se faz em 5 h!!!!

Por isso fomos até a Gruta/Cachoeira Sussuapara onde resolvemos fazer mais um acampamento selvagem, não sem antes tomarmos um bom banho de cachoeira! Banho tomado para tirar o pó da estrada, preparamos uma bela macarronada ao sugo e um bolo de banana de sobremesa, que havíamos comprado em Mateiros!

             Estrada de volta                                             Banho de cachoeira

         Indo dormir!                                            Acordando no cerrado!
  
         Companheiras da estrada – araras    Chegando à cidade de Ponte Alta, ao fundo

Como acordamos cedo, com a passarinhada cantando, antes das 8h estamos na estrada, agora, indo em direção à Natividade, mais uns 125 km de chão e 65 km de asfalto.


                           BR 010                                       BR010 - Caminho para Pindorama TO
Natividade fica ao Sul de Ponte Alta e é uma cidade histórica, que foi construída pelos escravos durante o ciclo do ouro. Foi fundada em 1734, começando como arraial e passando a ser a mais importante cidade da Capitania dos Goiazes.

Apresenta características coloniais, com ruas de traçados irregulares e casarios típicos de arquitetura portuguesa. Possui atrativos como a Ig. de São Benedito, a Casa da Cultura, Museu Histórico, Pça da Bandeira (antigo pelourinho) e as ruínas da inacabada Ig. de N. Sra. Do Rosário dos Pretos, a maior igreja da capitania.

Possui, também, ourivesaria, gastronomia/culinária e um calendário festivo religioso bem ativo! Enfim, é uma cidade bonita e cheia de atrativos!


Bugio à beira da estrada                                             Natividade - TO   


Típico açougue da região – carne de sol                     Ig de São Benedito  
                  


  Ruínas da Ig N. Sra. Rosário dos Pretos                                  Pça do Pelourinho          

No Museu Histórico, conhecemos a atendente Elisane, muito simpática e atenciosa, explicou-nos sobre a cidade e o acervo do Museu e... o Sonhador Ressuscitado, que também é funcionário do Museu!!! Uma figura folclórica na cidade, a começar pelo nome!!! Todas as pessoas foram muito gentis e solícitas!

Em frente ao Museu, com a Elisane e o Sonhador Ressuscitado

A cidade é muito bonita e a atividade de ourivesaria com filigrana vinda do norte de Portugal é preservada e executada até hoje, com maestria! As peças produzidas são únicas e de rara beleza. A extração do mineral precioso é mecanizada e é realizada em toda essa região.


   Ourives trabalhando em peça de ouro                Modelos de peças em filigrana

Nessa cidade compramos paçoca de carne de sol, paçoca de gerelim (doce) e uma peça de carne de sol, que fica exposta em uma “gaiola” de tela, em frente aos açougues!!! Muito interessante! Degustamos, também, sorvetes de frutas típicas de região e deliciosos pasteizinhos!

Descobrimos que aqui também se festeja a Festa do Divino, assim como em Barra Velha!

Uma curiosidade: o prédio do Museu era originalmente uma cadeia que funcionou como tal até 1995!

Seguimos até Teresina de Goiás, distante 350 km, onde pernoitamos, pois o asfalto em GO está uma mer.....

terça-feira, 27 de julho de 2010

Jalapão 2010 - Família MMDN (27/Jul - 27/Jul)

Jalapão - TO
27 de julho de 2010

Cachoeira do Formiga e Fervedouros

Chegamos ontem por volta das 17:00h a Cachoeira do Formiga. O nome é mesmo “do Formiga” , pois origina de Cachoeira do Rio Formiga. O local de camping é bem localizado, a poucos metros da cachoeira e do rio, com nenhuma estrutura além do local liso e sem mato para acampar. A surpresa desagradável foi encontrar montes de latinhas, garrafas e outros detritos espalhados, causando mau cheiro e péssima impressão.

Prontamente fui conversar com o Sr. José, que “cuida” do local e questionei a falta de higiene e lixo, e ele meio constrangido explicou que tudo era proveniente de turistas de final de semana que lá haviam estado e deixaram tudo para trás.

Lixo deixado por “turistas”                          Nosso camping no Formiga

Entretanto, o lugar é muito bonito com o Rio Formiga caindo de uma altura de 2 a 3 m dentro de um tanque de uns 30m de diâmetro. São águas azuis, incrivelmente transparentes e mornas que fluem serpenteando no meio de vegetação exuberante. A água é morna, e acabamos tomando banho até de noite, a luz de lanternas e do luar que se infiltrava pela exuberante vegetação.

         Nossos amigos de Brasília                  Marcos na Cachoeira do Formiga
  
Águas cristalinas
Fomos dormir tranquilamente, até que aí pelas três da manhã, um infeliz de um galo começou a cantar achando que já era dia. O Doug e eu, acordamos e tentamos espantar o bicho, mas para isto tivemos que achar uns paus e pedras para poder arremessar nele. Isso se repetiu de hora em hora até o dia raiar.

Depois de toda essa folia com o galo madrugador é hora de tomar café, desmontar acampamento e não antes de negociar o “pernoite “ com o José que queria cobrar R$ 10,00, por cabeça, acabamos pagando a metade disto, tomamos o rumo do Povoado do Mumbuca distante 15 a 20 km daqui.

O Mumbuca foi formado há uns 200 anos, por escravos fugidos da Bahia, e possui atualmente de 200 a 250 habitantes que vivem do artesanato e do turismo através de cooperativa de trabalho. Mumbuca é o nome de uma espécie de abelha da região que está em extinção. No povoado, os artesãos produzem peças de artesanato diverso com o capim dourado, realizando manejo ecológico na extração do material da natureza. Além de peças locais que compramos, ainda fomos brindados com uma cantoria executada pelas moças que cuidam da loja de artesanato.

Pegando água no povoado Mumbuca    Artesanato do povoado

Na estrada, saindo do Mumbuca de volta a Mateiros paramos no primeiro fervedouro do Soninho. Fervedouro é o local onde nasce o rio brotando da areia produzindo um lago de águas cristalinas e mornas. Tivemos exclusividade no local, pois ele não é sinalizado, servindo como ponto de apoio a empresa Korubo. O nome Soninho vem do Rio do Sono que é originado por este fervedouro. Neste local fomos recebidos pelo MMM(Manoel Mascarenhas Martins) que nos explicou detalhes da região, e foi muito gentil contando “causos” interessantes.

Mais 5 km dali esta outro fervedouro menor, porém com muito mais pressão. Praticamente se pode andar dentro d’água, apesar da profundidade ser de 6 m. Ali é impossível afundar. A moeda local para acessar as atrações é R$ 5,00.


   Fervedouro do Soninho                                Fervedouro (não tem nome)

Voltamos, perto da hora do almoço, à Mateiros e, no caminho, encontramos novamente o casal Marcelo e Adriana, que nos deram a dica de irmos comer na D. Rosa. Seguimos o conselho e além de degustarmos uma ótima comida caseira, tivemos o prazer de conhecer a d. Rosa: uma figura simpaticíssima e com um astral nota 10!!! O almoço é servido nos fundos da casa dela e serve apoio para todos os grupos de viajantes da região! Custa R$ 12,00 por pessoa, à vontade! Nesse dia, não havia carne, pois os mercados estavam desabastecidos desse produto. Então, nos fartamos com galinha caipira, ovo frito, saladas diversas, arroz, feijão e farofa!

D. Rosa fritando ovos!                            Nós com essa simpatia

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Jalapão 2010 - Família MMDN (26/Jul - 26/Jul)

Jalapão - TO

26 de Julho de 2010

Dunas

Voltamos os 30 km de pirambeira até o entroncamento e seguimos rumo leste, mais 45 km, margeando a Serra do Espírito Santo, até chegar à entrada das Dunas. Deparamos com uma corrente e cadeado fechado na “estradinha” que dá acesso a elas. Prontamente, vieram nos atender duas meninas de uns 8 ou 10 anos e uma delas, chamada Moabe, informou-nos o preço para podermos adentrar ao local. R$ 5,00 por pessoa. A menininha não conseguiu multiplicar cinco reais por quatro... então, pacientemente, ajudamos ela nessa tarefa!

Contas feitas, entrada paga, engatamos a reduzida 4x4 e... pé no fundo!!! O areião é fofo e traiçoeiro pelos próximos 5 km!

        Estrada para as Dunas                      Vista da Serra do Espírito Santo
A vista das dunas avermelhadas é deslumbrante! Ao lado delas corre um riozinho chamado Rio de Areia... parece um oásis, com seus buritis!

Trilha de acesso às dunas                                       Dunas e riozinho      
Do alto da duna, vê-se o contraste do cerrado, areia com água limpa e fresca, no qual tomamos banho. À beira d’água, vimos pegada de veado e onça... descobrimos, depois, que de fato a onça esteve por lá na noite anterior!

   Banho no Rio de Areia                                          No alto da duna        

Coletamos areia pra nossa coleção e voltamos por outra trilha de atoleiros, refazendo uma trilha antiga meio fechada. Seguimos pela estrada e, de repente, nos deparamos com uma placa de Aeroporto!!! Não resistimos: entramos no “aeroporto” que é composto de uma pista de terra e dois ou três aviõezinhos.

     “Aeroporto” de Mateiros                          Rejane – Secretaria de Turismo

Mais 45 km na estrada principal até Mateiros, aonde chegamos às 13h30min. Almoçamos uma comida fresquinha, feita na hora pela d. Bibi e pela Luciana, no Restaurante e Pousada Dona Bibi. Custo: R$ 100,00!!!! Saciados, conhecemos a “cidade” de 2800 habitantes, passando pela Secretaria de Turismo onde pegamos algumas informações. Conhecemos e compramos artesanato em capim dourado do Murrão e sua esposa Lurdes e compramos pão e salsicha pro cachorro quente da janta.

                  Loja do Sr. Murrão                                  Artesanato de capim dourado

Saímos de Mateiros em direção ao Formiga... e passando pela entrada dos fervedouros, encontramos um grupo de Brasília (três rapazes: Alisson, Emerson e Adolfo), com quem já fizemos amizade e troca de e-mails e reencontramos o casal: Marcelo e Adriana, que havíamos conhecido na praiinha do Rio Novo. Trocamos muitas informações e decidimos ir até o Formiga direto, deixando os fervedouros pro dia seguinte.

domingo, 25 de julho de 2010

Jalapão 2010 - Família MMDN (25/Jul - 26/Jul)

Jalapão - TO
25 e 26 de Julho de 2010

Cachoeira da Velha – Parte DOIS – dia 25 de julho


Acordamos cedo, com o sol batendo na porta da barraca e, ao abri-la, vimos empoleirado na beira do rio um “pato”, parecido com um biguá...

Como relógio é acessório dispensável e desnecessário por aqui, após o café da manhã, decidimos fazer a trilha pra Cachoeira da Velha pelo mato, margeando o rio. A trilha tem uns 1200 m e no caminho paramos num espraiado para tomar um banho.

O Mar foi até uma ponta de pedra para tirar fotos e escorregou o pé direito numa pedra... resultado: dedo mindinho quebrado e fora do lugar. No melhor estilo Mel Gibson, ele puxou e pôs o dedo no lugar. Quando resolvemos acessar a trilha para voltarmos, deparamo-nos com uma bela cobra jararaca tomando sol no meio do caminho... A dita foi espantada e, como fisioterapia e para diminuir o inchaço do dedo, banho de água de rio e caminhada de volta, por 3 km, pela estrada, debaixo de um sol escaldante!

Vista do amanhecer                                             O tal “pato” biguá

Foto que gerou o dedo quebrado! Cachoeira da Velha
Quando chegamos ao acampamento, mais gente havia chegado à praiinha, pois é domingo!!! Três casais estavam lanchando ao lado do nosso acampamento e uma família com 10 pessoas, de Porto Nacional - Leó, Vandó, Kempes, Daniel, João, Silvaneide, Madalena, Carol, Claudinei e Flavinha (desculpe se esquecemos de alguém ou se escrevemos os nomes errados) - estava arrumando suas tralhas para passar alguns dias por aqui, também. Gente muito legal, com quem logo fizemos amizade...

Eles compartilharam seu almoço conosco e agradecemos ao Kempes pelo churrasco saboroso!

Nesse mesmo dia, conhecemos o casal de Brasília DF, Marcelo e Adriana, que tem um sítio na Chapada dos Veadeiros e com quem trocamos e-mails para futuros contatos.

O Marcos estava com dor no pé e deitou-se para descansar... enquanto isso, nós ficamos batendo papo e vendo os outros e a paisagem. Os rapazes do grupo de três casais ( que são de Araguaína) foram pelo mato, até uma ponta de pedra perto da corredeira, para pularem na água. Um deles não teve sorte: ao pular, um redemoinho do rio tragou-o para o fundo... ninguém pediu socorro e essa imprudência acabou com o passeio deles, produzindo uma vítima fatal!

Todos que estavam na praia começaram a procurar pelo rapaz nas margens e no rio, sem sucesso! Um dos casais voltou até Ponte Alta, de carro, a fim de chamar os bombeiros! Como a distância é grande, eles só chegaram com todo o equipamento, ao amanhecer do outro dia, efetuando as buscas.

Bombeiros e seu equipamento de resgate
Dia 26 de julho
Logo após o café da manhã, levantamos acampamento e seguimos em direção às Dunas e à Serra do Espírito Santo.

sábado, 24 de julho de 2010

Jalapão 2010 - Família MMDN (24/Jul - 25/Jul)

Jalapão - TO
24 e 25 de Julho de 2010

Gruta da Sussuapara

Esta gruta é, na verdade, um cânion de 20 m de altura por 500 m de comprimento, pelo qual corre o córrego Mata Nova. O local fica a 15 km de Ponte Alta, numa pequena entradinha escondida na mata, mal sinalizada por uma pequena “bacia” pintada. Percorre-se uma pequena trilha de uns 100m na mata, a partir da estrada e daí se desce até o leito do rio.


A vista é surpreendente, pois a cachoeirinha deságua num tanque que corre pelo cânion, serpenteando por paredes de arenito entrecortadas de raízes e cipós.


    Vista da parede de arenito                            Salão do cânion – Sussuapara
No local a temperatura é de 5 a 10 °C mais amena que o resto da região, que gira em torno de 35°C.

Cachoeira do Brejo da Cama

Seguindo mais uns 45 km, alcançamos a cachoeira Brejo da Cama, cujo acesso dá-se por uma estradinha lateral à direita, 10 km da principal, atravessando um areião fofo e profundo. Só 4x4!!!!

Acesso à Cachoeira                                         Cachoeira Brejo da Cama
            “Estrada” de acesso                              Lagoa Azul ou Lagoa do Enéia

Lagoa Azul ou Lagoa do Enéia

Mais 20 km em frente, entrando à esquerda, mais 6,5 km, fica a Lagoa Azul, também conhecida como Lagoa do Enéia. Nesse local rezou-se a 1ª missa da região pelo Bispo Dom Alano Maria Du Noday, há exatos 100 anos, pois amanhã será celebrada uma missa festiva comemorativa ao centenário do lugar.

Cachoeira da Velha - Parte Um

Para alcançar a Cachoeira da Velha percorre-se mais 30 km a partir da Lagoa Azul, até atingir um entroncamento em Y. Vai-se à esquerda e, mais 30 km de pirambeira e atoleiros, chegamos ao mirante da Cachoeira. Lindo o lugar que surpreendentemente possui deck/passarela de uns 500 m de comprimento eu nos leva até o mirante.

Esta Cachoeira é formada pelo queda do Rio Novo, com um altura de 25 m em duas quedas em forma de ferradura, com 100 m de extensão!!! Parece uma “Garganta do Diabo” em miniatura!!!

Caminho para a Cachoeira da Velha               Passarela com mirante da Cachoeira

Vista parcial da queda                                     Cachoeira da Velha
Chegamos à praia do Rio Novo, um quilômetro abaixo da Cachoeira da Velha. Local onde decidimos armar acampamento. Lá chegando, constatamos ser lindo, com uma bela praia de areias brancas!

São 17h30min e começamos a armar as barracas e preparar a comida antes do anoitecer completo! Mal sabíamos que a lua cheia nos acompanharia nesses dias de acampamento, pouco necessitando de outra iluminação!

No local já estavam instalados um casal de Palmas TO - Eduardo e Juciline, com seu filho Alex. Também são adeptos de aventuras e por isso rolaram altos papos entre todos!

Praia do Rio Novo                                  Nosso acampamento

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Jalapão 2010 - Família MMDN (23/Jul - 23/Jul)

Porto Nacional - Jalapão TO

23 de Julho de 2010

Chegamos em Porto Nacional ao anoitecer, cruzando o rio Tocantins. Hoje ele tem mais de 2 km de largura, pois foi construída uma usina hidrelética uns 150 km abaixo e a água está represada... antigamente ele era navegável e era a principal ligação entre Belém e Porto Nacional, com largura de +- 500 m.

Fomos jantar um delicioso espeto corrido na Churrascaria Visão, que é administrada por gaúchos de Sarandi (RS). Causou-nos estranheza que não são servidas peças de carne com osso, como costela. O garçom gentilmente nos explicou que o tocantinense não aprecia grandes pedaços de carne e com osso!!!

Dormimos no Hotel Aliança – R$ 100,00, no centro da cidade e, ao amanhecer, fizemos um pequeno city tour pela cidade, antes de seguirmos para Ponte Alta do TO. A cidade é charmosa e possui muitos estudantes de Medicina, por ser sede de uma faculdade renomada na região.

Cumpre citar, também, que uns 180 km antes de chegarmos em Porto Nacional, passamos por Gurupi, uma cidade de, aproximadamente, 100 000 habitantes e que possui ótima infra estrutura, com bancos, farmácias, lojas, postos de combustível,... tudo que você necessita!

                                                            RioTocantins, ao anoitecer

                                                            Às margens do mesmo rio

Ponte Alta do TO
24 de julho de 2010

Ponte Alta fica a 100 km de Porto Nacional e é definitivamente o último lugar para se comprar algo básico. A cidade tem baixa infra estrutura, baseada apenas em pequenos comércios e pousadinhas. Têm + - 15 mil habitantes(?), e o local chama a atenção pela ponte que dá origem ao nome da cidade, com estrutura toda em madeira e de onde os moradores e frequentadores da praia se atiram no rio Ponte Alta... de uma altura de uns 20 m!!! Loucura, pois há pedras e corredeiras traiçoeiras embaixo!

Num mercadinho compramos gelo, vendido em garrafas PET congeladas, cervejas e gêneros perecíveis que iríamos necessitar para os próximos 2 ou 3 dias de acampamento.
Buritizal

Veredas (Olhos d'agua)
Garça cruzando o rio Ponte Alta-TO e Pessoal curtindo a praia em Ponte Alta de TO
Queimadas ao longo da via
Vista das chapadas do Jalapão

Curiosidades:

i) Chamou-nos a atenção o descaso das pessoas fazendo queimadas à beira das estradas, inclusive dentro do Parque do Jalapão, sabendo que o cerrado é um ecossistema frágil, com solo pobre e vegetação rala. Há lei que prevê a queimada controlada como aceiro, de três em três anos, supostamente para a renovação e melhoria do capim dourado, entre outros.

ii) Outro detalhe: hoje se faz a colheita da cana-de-açúcar de forma mecanizada, porém a mesma lei obriga o fazendeiro a deixar 10% da colheita para ser feita manualmente, por bóias-frias, utilizando a queima antecipada da cana. Isso se chama de “muleta social” do governo atual.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Jalapão 2010 - Família MMDN (22/Jul - 24/Jul)

Itumbiara-GO a Anápolis-GO

22 e 23 de Julho de 2010

Oi, amigos:
Estamos em Anápolis... depois de termos passado o dia na oficina mecânica, em Goiânia. Ontem foi bastante cansativo!!! Apesar de não termos rodado praticamente nada (de táxi de Itumbiara até Goiânia são +-190 km), chegamos à oficina ali pelas 11h30'. Fomos muito bem atendidos pelo pessoal da KIA Ventura, em Goiânia. O Diógenes - consultor técnico da KIA e sua equipe de mecânicos foram muito atenciosos,  assim como o Júnior, da Auto Socorro Beijamim, de Itumbiara, que efetou a remoção do Garça com cuidado e profissionalismo.



Nossa viagem de táxi enviado pela seguradora foi tranquila e ainda contamos com o "guia Patryck", que nos contou as histórias da região. Em contrapartida, a atendente do SAC da HDI Seguros foi bastante confusa, e denotou despreparo em atender o cliente, atrasando o envio do socorro e ,  consequentemente, o conserto do Garça. Porém, como era hora do almoço, fomos comer e às 14h o mecânico começou a mexer no carro! Não havia a peça necessária (bomba d'água) na concessionária, então o Mar foi buscá-la na outra loja... por uma bagatela de R$ 390,00. Glup! Mais os R$ 120,00 da mão de obra e R$ 120,00 da correia dentada que debulhou... a brincadeira não foi barata, mas pelo menos, está tudo resolvido! Saímos da oficina às 18h30min... o Mar ajudou o mecânico, porque senão não teríamos saído de lá ontem!



Hoje temos chão pela frente! Vamos até Porto Nacional - portal do Jalapão. São 730 km daqui. Esperamos que não haja muitas obras na pista... até aqui já pegamos muita fila parada por conta das obras do PAC!

Ontem comemos comida goiana... e tomamos uns refri diferentes.... Ah! Esqueci de contar: em Frutal vende-se abacaxi: 30 por R$ 5,00. Passamos pela cidade da jabuticaba e as mangueiras estão carregadas, porém os frutos ainda não estão maduros!

Beijinhos, até depois
Família MMDN
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Anápolis-GO a Porto Nacional-GO 

23 e 24 de Julho de 2010

Oi, amigos:
Ontem percorremos uma grande distância sem contratempos... tomamos sorvetes de banana com cobertura de açaí, picolé de cajá, e havia outros sabores: graviola, banana com cobertura de chocolate branco, milho verde com cobertura de chocolate branco, e outros bem diferentes...


Ipê Rosa - Símbolo Nacional

Estamos em Porto Nacional, +- 51 mil habitantes, às margens do Rio Tocantins. Antes da construção da hidrelétrica que fica a uns 150 km de distância, o rio tinha uns 500 m de largura, porém agora ele está com 2 km de largura, e, por esse motivo, não é mais navegável (com navios grandes). Por esse motivo, está sendo construída a ferrovia norte-sul, para o escoamento da soja, frutas, verduras e pecuária. A estrada estava boa, porém o movimento de caminhões é imenso.... as ultrapassagens são constantes, pois a estrada é em pista simples!!! Os caras constroem uma estrada nova e tudo simples... uma bobagem!!!


Igreja N. Sra. das Mercês - Porto Nacional

A partir de hoje não manteremos mais contato por e-mail, pois estaremos selvagemente de barraca, vendo o lindo luar...

Porto Nacional - TO


Beijos, até mais,
Família MMDN e CIA

terça-feira, 20 de julho de 2010

Jalapão 2010 - Família MMDN (20/Jul - 21/Jul)

Caros amigos da Viagem em FAMÍLIA,
A família MMDN está de novo na estrada...
Marcos, Mari, Doug e Nati partiram em 20 de Julho/2010 para uma aventura em território tupiniquim ...
Em pleno estado do Tocantins, irão desbravar o famoso Parque Estadual do Jalapão.
Muito cerrado, veredas, e é claro, aventura !
Segue abaixo os primeiros relatos!
Boa Viagem em Família !
abs
Familia LEP
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Curitiba-PR a Marília-SP
20 de Julho de 2010

Estamos bem... Seguimos até Ourinhos (SP) e lá não conseguimos pernoite, pois está acontecendo um festival de música... como era cedo (19h) fomos mais 100 km adiante e pernoitamos gostosamente em Marília(SP). Esta sim, é uma cidade bonita, limpa e bem organizada.... tem +- 250 mil habitantes, uma vida pacata, mas com boa infra estrutura. Conseguimos um apart por R$ 120,00, bem localizado e perto da saída!
abs
Família MMDN



Marilia-SP a Itumbiara-GO
21 de Julho de 2010

Oi, amigos:
Hoje as paisagens foram monótonas... nos lembrou a Patagônia.... desertos e vento!!!
O calor tava pegando (em torno de 35°C)... tivemos que parar por obras na pista, e com isso, "perdemos" duas horas na brincadeira! Faz parte... a estrada não está aquelas coisas e precisa ser realmente, melhorada (só pra não dizer que está uma mer...)....

Estamos agora em Itumbiara, GO. É uma cidade de +- 90 mil habitantes, meio feiinha, sujinha... fica às margens da BR 153- Transbrasiliana. Esta é a cidade da laranja. Há muito trabalho na lavoura (bóias frias na colheita da laranja - fizemos uma filmagem) e cana de açúcar!!!

Vocês devem estar pensando: "mas o que eles estão fazendo aí?????" Pois é, hoje, aí pelas 17h a bomba d'água do Garça foi pro pau... tínhamos acabado de passar a cidade e estávamos no posto da PRF... paciência! Queríamos chegar em Goiânia hoje, só poderemos ir pela manhã, em cima do guincho!!!! Se tudo der certo, e vai dar, seguimos viagem amanhã, depois do conserto, que, teoricamente, é simples!!! Não pudemos agilizar a arrumação por aqui, pois na cidade não há peças para os veículos: tudo vem de Uberaba ou Goiânia...



Na estrada vimos as primeiras veredas... são lindos os buritis!!! Pena que em alguns trechos, estão sendo aterrados os terrenos e as ditas veredas estão desaparecendo... é questão de tempo para que as palmeiras também desapareçam...Outra coisa é o cerrado!!! As suas árvores retorcidas são bem interessantes!

Ainda bem que não vimos as queimadas, mas as propagandas na estrada já estão alertando pro fato... na verdade a cana já está madura, portanto, a probabilidade de haver queimadas é grande!!!

Além disso, passamos por duas usinas hidrelétricas: uma em SP e outra em MG.  Não recordo os nomes agora, mas os lagos/represas eram bem grandes!!!!

Esquecemos o pijama do Marcos em Marília... meleca !!! A vantagem é que agora ele vai dormir sexy o resto da viagem... OBA!!!!!!

Amanhã outra aventura: ver o mundo lá de cima, balançando... em cima do guincho

Beijos e abraços,
Família MMDN