Viagem Família______________________________________

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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Dicas de Viagem pelo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul


Gruta Azul - Bonito (MS)
Tanto o Mato Grosso quanto o Mato Grosso do Sul são estados grandes e com uma grande diversidade de tipos e aspectos geográficos e climáticos. Essas diferenças produzem áreas com espécimes vegetais e animais diferentes bem como todo ecossistema é influenciado. É uma região com baixo índice populacional, e diferente do que muitos até então imaginam, não possui mais tantas florestas, resultado de um grande aumento de áreas cultivadas (soja, cana de açúcar, milho) e de pastagem para enormes rebanhos de gado.


Contraste: plantações a perder de vista X usina de álcool
Não podemos nunca nos descuidar do planejamento para uma viagem. No caso dos dois estados citados, bem como o seu vizinho, Goiás, e também a Bolívia, há diversos aspectos semelhantes e nesse caso recomendamos focar sempre uma preparação específica para cada região a ser visitada. No caso dos estados do Mato Grosso do Sul -MS e Mato Grosso-MT, o turismo é voltado principalmente a áreas com rios e cachoeiras, bem como a fazendas e turismo rural. No MS um dos principais pólos turísticos é a cidade de Bonito e suas vizinhas, Miranda, Aquidauana, Corumbá e Campo Grande, todas num raio de, no máximo, 300 km. No MT, o principal foco turístico é em torno de Cuiabá: citamos aqui o Pantanal Norte -Poconé ao sul, Chapada dos Guimarães e Nobres ao norte e a região das águas termais com cidades como Jaciara, Águas Quentes, Santo Antônio de Leverger, ao leste.

Chalana usada nas pescarias do rio Paraguai - Corumbá (MS)

Tuiuiús às margens do Rio Paraguai - aves símbolo do Pantanal - Corumbá (MS)
A região do Pantanal é muito procurada para a pesca desportiva. As cidades de Aquidauana, Miranda e Corumbá são importantes pontos de apoio para essa prática. Lá estão à disposição barcos, iscas, piloteiros que conhecem a região e os principais pesqueiros. A época mais adequada é de abril a outubro -seca, onde o nível dos rios é mais baixo e as águas são mais limpas. Sempre respeite o meio ambiente e as leis, não ultrapassando as cotas e tamanhos permitidos para a pesca.

Entre estas cidades há muitas opções de ligação rodoviária, algumas asfaltadas e outras não. Detalhe: diversas estradas vicinais e regionais não estão mapeadas, apesar de serem importantes elos de ligação. Esse detalhe é muito importante, pois na época das chuvas, de outubro a março, as não pavimentadas muitas vezes tornam-se intransitáveis ficando interrompidas durante as cheias. Como exemplo, a Transpantaneira - MT 060,  uma Estrada Parque com 145 km de terra e 122 pontes, ligando Porto Jofre a Poconé.
Ponte sobre o Rio Miranda (MS)


Estrada para Passo do Lontra (MS)
Por isso, a informação e veículo a ser utilizado no tráfego por essa região é muito importante. Normalmente na época da seca, de abril a outubro, qualquer veículo pode ser utilizado para trafegar na região. De qualquer forma, para os mais aventureiros, recomendamos veículos altos, com tração nas 4 rodas e bastante disposição para enfrentar surpresas como atoleiros, alagadiços e areiões. Quando iniciamos nossas primeiras viagens de turismo e aventura, também utilizavamos veículos comuns. Depois de diversas vezes termos desistido de algum roteiro ou destino por não termos  condições de alcançá-los, optamos por um veículo mais robusto e que possibilitasse uma maior tranquilidade em deslocamentos off road!



Já que estamos no assunto de carros, leve sempre consigo, nesses deslocamentos, equipamentos, como: cordas, cabos de reboque, uma pá, facão e, é claro, uma boa caixa de ferramentas com parafusos, porcas, arame, fita "silver tape" entre outras coisas, para uma eventual necessidade. Um cuidado extra é a questão do abastecimento dos veículos, pois como as cidades de apoio estão relativamente distantes umas das outras, fique atento para não ficar no meio do mato sem combustível.  Citamos aqui também prestar atenção aos locais de hospedagem e pouso. Nas cidades fora do circuito turístico mais conhecido, são poucas e, às vezes, precárias. Mas, em contrapartida, utilizamos essas cidades menores como nosso pouso e apoio, pois tem melhor custo benefício, às vezes, oferecendo ótimas acomodações a preços bem baixos. Um exemplo: na cidade de Nobres há pousos muito bons por R$ 25,00 por pessoa, enquanto que na localidade de Bom Jardim, onde estão localizadas a maior parte das atrações, as diárias ficam em torno de R$ 90,00 por pessoa. Quer um bom conselho? Nunca abra mão de uma hospedagem com ar condicionado!! É extremamente reconfortante, depois de um dia muito quente, o frescor de um quarto com temperatura mais baixa para o descanso.


Um diferencial trafegando por caminhos alternativos (de terra) é a grande possibilidade de poder contemplar a flora e a imensa diversidade da fauna da região. É bem normal cruzar com capivaras, emas, antas, jacarés, javalis, veados campeiros, algumas onças e uma enorme quantidade de aves (araras, tucanos, papagaios, caracarás, gaviões, etc.). Para isso, trafegue com cuidado, em baixa velocidade, evitando de um possível atropelamento.



Mais um tatu atropelado!!!





   Nunca esqueça de levar uma ou mais máquinas fotográficas e filmadoras, pois toda a região é cheia
de atrações. Em trilhas a pé, ande em silêncio para não espantar a bicharada e muito cuidado com a possibilidade de cobras, aranhas e talvez algum escorpião. Para isso, calçados adequados - botas ou tênis de cano alto, e recomendamos calças compridas para proteção contra cortes provocados pela vegetação e também para evitar os ataques de mosquitos e mutucas/butucas, que em diversas regiões são vorazes, não respeitando muito o repelente. Preste atenção, pois também há muitas abelhas e por este motivo não use perfumes e outros cosméticos adocicados que atraem estes insetos. Sol forte pede protetor solar, óculos de sol e bonés ou chapéus, bem como, em alguns casos, também camisas de mangas compridas que têm a dupla finalidade de proteger contra o sol e insetos.
Nunca esqueça que todo o Centro-Oeste do país apresenta temperaturas altas durante o ano inteiro, chegando ao redor dos 40°C no verão. Isso recomenda levar sempre um bom estoque de água ou outros hidratantes, pois o risco de desidratação é muito grande. Em muitas ocasiões e passeios, recomendamos a contratação de guias da região. Aqui cabe uma resalva: muitas cidades turísticas têm agências que oferecem estes serviços, mas não aceite os primeiros que encontrar. Sempre pesquise e verifique a qualidade e preços. Nem sempre o mais caro é melhor. Às vezes você pode contratar um guia por conta própria, sem a intermediação de agência. Mas nunca pegue qualquer um, sempre verifique a competência e aceite indicações em hotéis e pousadas. Nós já fizemos isto algumas vezes e sempre acertamos. Uma das vantagens é que o preço é bem melhor!

Essa recomendação sobre os guias é fundamental, pois cidades como Bonito, Chapada dos Guimarães, Nobres, entre outras, não aceitam o ingresso de pessoas desacompanhadas de guias em suas atrações. Na contratação do guia já se agendam previamente os passeios, emitindo-se os respectivos vouchers. Há, contudo, passeios que podem ser perfeitamente feitos de forma autônoma, sem guias. Para estes, nós recomendamos informações em mapas e folders, encontrados em diversos pontos das cidades (hotéis, centro de informações turísticas, restaurantes). Nunca faça nenhuma trilha sem conhecimento das distâncias e sem o equipamento mínimo necessário. Pode ser uma bela aventura, mas também uma grande "furada".


Trilha das Cachoeiras - Chapada dos Guimarães (MT)

Cachoeira da Serra Azul - Nobres (MT)
A região oferece muitos passeios com flutuação e mergulho. Caso você já possua equipamento (máscara, snorkel), leve-os. Existem lugares onde este equipamento não é incluído no passeio. Também há a opção de aluguel, mas é meio complicado, pois deve-se ir buscar o mesmo e devolvê-lo depois e nem sempre a locadora é perto da atração. No MT, as águas são mais quentes, em torno dos 28°C, sendo desnecessário o uso de roupas de neoprene como em Bonito-MS, onde todo o equipamento já está incluso nos pacotes, pois a temperatura da água é bem mais baixa.
Nos seus passeios respeite as recomendações impressas nas placas informativas e dos guias contratados, pois você é apenas um visitante que pouco conhece da região. Nunca destrua a mata, não agrida os animais e não deixe seu lixo pelo caminho. Se você trouxe as coisas, leve-as de volta e deposite em local adequado. Não tem nada mais desagradável do que fazer uma trilha depois de gente irresponsável, que joga lixo no chão! Aqui vale o ditado: "Da natureza tire apenas fotografias, deixe apenas pegadas e leve somente boas recordações"!!


     Já que você está numa região diferente, aproveite para conhecer e saborear a culinária local. Isso vale para qualquer lugar, mas nessa região do centro do Brasil, a diversidade de frutas do cerrado é imensa. Essas delícias podem ser apreciadas na sua forma natural ou como sucos e sorvetes. Nós experimentamos cajamanga, pequi, buriti, cajá, murici, curriola, araticum, graviola, cupuaçú e descobrimos que todos são deliciosos. Também a culinária tradicional é muito rica, com carne de caça, jacaré e grande ênfase aos peixes. Não deixe de experimentar, vale a pena.

Araticum

Dois buritis

Cardápio Pantaneiro

Curriola

Guapeva

Murici

Pequi
O artesanato típico de acessórios e a base de cerâmica são bastante conhecidos, bem como doces, sucos e outras guloseimas preparadas com muito capricho. É uma festa do paladar e do sabor, uma viagem pelo centro do nosso Brasil. As cidades interioranas são agradáveis e receptivas e lá conhecemos muitas pessoas dispostas a receber e atender bem os visitantes. Isso é um diferencial muito importante a citar, pois faz com que a sua viagem se torne  uma ótima recordação e recomendação.

Recomendamos atenção especial à questão financeira. Há poucas opções de bancos nas cidades menores, quase todas possuem somente uma ou duas agências. Para evitar transtornos, leve sempre uma reserva em espécie e seu velho talão de cheques. Nem sempre há a disponibilidade de utilizar os cartões de crédito/débito. Também o acesso à telefonia celular e internet é comprometido e precário em muitos lugares fora dos grandes centros. Muitos moradores possuem celulares de diversas bandeiras diferentes para tentar diminuir o problema da comunicação.

A região Centro-Oeste é ainda meio desprovida de infraestrutura completa para o turismo, tendo muitas áreas selvagens. Poucas opções de hospedagem, alimentação, oficinas, hospitais,... são normais em pequenas cidades. Não se assuste com isso. Aproveite e opte por caminhos alternativos e coisas diferentes, você vai se surpreender com as descobertas e aventuras que vai ter. No mais, seja feliz e tenha uma boa viagem!






quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Juiz de Fora MG e Itupeva (SP)

Dia 10 a 14 de janeiro de 2013
São João del Rei a Juiz de Fora (MG)

Nos despedindo dos amigos Maurício, Mariana e Aninha
Mesmo contrariando nossos anfitriões Tucanos, hoje "levantamos acampamento" de São João e seguimos em direção à Juiz de Fora, onde moram os Maritacas!!! A estrada estava tranquila e percorremos os quase 200 km sem pressa. Como já saímos bastante tarde, resolvemos fazer um lanche próximo de Santos Dumont. A propaganda dizia: "o melhor pão com linguiça do mundo", então resolvemos experimentar!

Fomos muito bem  atendidos pelo Márcio e pela Sueli e batemos um bom papo com eles, depois de ter degustado as tais delícias. Não sei se é o "melhor do mundo", mas estava bem gostoso um pão baguete com linguiça de 30 cm de comprimento e acompanhamentos ! Chegamos à Juiz de Fora ali pelas 16h... seguimos direto pra casa dos CLAM!
Nada como se reunir à família!!!


Juiz de Fora é uma cidade com, aproximadamente, 600 mil habitantes, estando entre os mais populosos do estado. Sua história se confunde com a história de Minas Gerais, uma vez que o Caminho Novo (Estrada Real) que ligava Ouro Preto ao Rio de Janeiro passava por lá, e a área naquela época era povoada pelos índios puris e coroados. 
Em 1713 formou-se a Vila de Sto. Antônio do Paraibuna. Em 1865 passou a ser chamado de Juiz de Fora, provavelmente em homenagem ao magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa que ficou hospedado por pouco tempo na região, tendo função de juiz. 
Mas, sem dúvida, não se pode falar de Juiz de Fora, sem se falar sobre o engenheiro alemão Heinrich Wilhelm Ferdinand Halfeld, que realizou uma série de obras importantes e acabou fixando residência na cidade, que o homenageou com nome de rua e parque.
A cidade se desenvolveu muito durante o ciclo do café, foi entreposto de escravos, durante o período escravagista e depois do declínio da cafeicultura, passou a desenvolver um parque industrial invejável. 
Mirante da cidade - às margens da BR 040
Já estivemos outras vezes na cidade e cada vez que retornamos tentamos visitar o Cine Theatro Central (1929), prédio em estilo art decó tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. Mas, mais uma vez, não conseguimos, pois estava fechado!!! As informações do Guia Quatro Rodas dizem que o teatro está aberto a visitação de segundaà sexta-feira das 9 às 12h e das 13 às 17h, mas estivemos lá tanto pela manhã quanto a tarde por dois dias e nada, nem ao menos o telefone citado atende!!!
Morro do Imperador ou Morro do Cristo

Cris, Mari, Maria e Alfredo admirando Juiz de Fora

Visitamos o Mirante da cidade, localizado às margens da BR 040, com vista pra serra, e fomos até o Morro do Cristo (também chamado de Morro do Imperador) de onde se tem a vista de toda a cidade, pois fica a 930 m de altitude. 
Museu Rodoviário - fica na Estrada Real, Caminho Novo


Acervo esperando por reformas e manutenção!
No domingo passeamos pelos arredores da cidade e seguimos até o Museu Rodoviário, localizado na Pedra do Paraibuna, distrito de MonteSerrat. Pena o museu estar abandonado! Soubemos, por moradores da região, que as verbas para restauro e obras de manutenção do Museu já estão disponíveis e que as obras se iniciarão em fevereiro. De lá seguimos para o Hotel Fazenda Santa Helena, do outro lado do rio, que possui bom infra-estrutura e fica em local aprazível! A taxa de day-use é de R$ 56,00 para adultos; de R$ 28,00 para crianças entre 4 e 8 anos e R$ 39,00 para crianças entre 9 e 12 anos, com almoço e sobremesas inclusos. Já o pernoite fica, em média, a R$ 90,00 por pessoa.
No Hotel Fazenda Santa Helena - vista da pedra do Paraibuna
Voltando para Juiz, almoçamos na Costelaria Curral, às margens da BR 040!!! Boa pedida!!! Excelente comida, preço condizente e companhia maravilhosa!!! 
O café da tarde foi na casa de amigos, Neide e Cláudio, e a janta.... meu Deus! Ninguém mais consegue comer nada... estamos todos satisfeitos de tantas comidinhas gostosas!!!

Dia 14 a 16 de janeiro de 2013
Juiz de Fora (MG) a Itupeva (SP)


Os pés de acerola carregados!
Não tivemos muita sorte com o tempo, que permaneceu chuvoso durante os dias que estivemos em Juiz de Fora. Seguimos até São Paulo, mais especificamente a cidadezinha de Itupeva, "colada" em Jundiaí, para visitarmos os tios e primos.
"A chuva cai lá fora...!"
A chuva não deu trégua! Dessa vez não pudemos tomar banho de piscina, mas passeamos um pouco ela cidade, que cresceu muito em função do Parque Industrial de Jundiaí e da proximidade com a capital (está  a apenas 70 km de distância de São Paulo).
A população de Itupeva, hoje, é de, aproximadamente, 50 mil habitantes. Porém, se formos analisar o grande volume de pessoas que trabalham nas indústrias da região, pode-se duplicar essa quantidade tranquilamente. 
Marcos, Tios Teodoro e Marília, primos Zé Roberto e Adriana , Douglas e Mari
Entre locais a serem visitados em Itupeva, pode-se destacar o Parque Temático Wet'n Wild , inaugurado em 1998, às margens da Rodovia Bandeirantes, o que também atrai turistas pra região, além da cidade pertencer ao Circuito das Frutas, que envolve cidades vizinhas, produtoras de frutas (uva, morango, acerola, pêssego, entre outras). Sempre que vamos a Itupeva, aproveitamos para visitar as fazendas produtoras de frutas, sucos e doces da região, boa pedida com bons preços.
Itupeva era bairro (distrito) de Jundiaí, até que, em 1963, por plebiscito, foi emancipado e passou a ser município dois anos mais tarde. 

Nossa aventura de férias está acabando... "levantamos acampamento" no dia 16/jan pela manhã, contrariando o tio Teodoro e seguimos em direção ao Sul... Nada como voltar pra casa!!!! 

Agora já estamos sonhando e preparando as próximas aventuras!!! Aguardem!!! 


domingo, 20 de janeiro de 2013

Tiradentes (MG)

09 de janeiro de 2013
São João del Rei e Tiradentes (MG)
Matriz de Santo Antônio ao fundo - Tiradentes (MG)
A programação do dia começou relativamente cedo, pois o Marcos e o Maurício foram até Tiradentes verificar a obra da construção da casa dos amigos. Estamos curiosos para ver o progresso dessa construção. Na volta, um belo almoço em família na casa dos amigos e mais tarde os Garças foram passar a tarde em Tiradentes,  a apenas  14 km de distância!
Obra de Maurício e Mariana em Tiradentes
Almoço em grande estilo: frango ensopado, bolinho de arroz, macarrão e salada!!!
Maurício, Marcos, Mariana e Mari "se divertindo" na cozinha
Rever essa cidade tão linda é sempre um prazer, e já estivemos por aqui diversas vezes!  Tiradentes é uma das cidadezinhas mais charmosas do Circuito da Estrada Real e vale ser visitada a qualquer época do ano.  Deixamos nosso carro na praça central e seguimos a pé: essa é a melhor maneira de se conhecer a cidade e seus encantos! Além das inúmeras atrações (igrejas e prédios históricos), há centenas de lojas, lanchonetes, restaurantes, lembrancinhas, chocolaterias,... para se deliciar!!!
Chegando no centro da cidade
Vista da Serra de São José 
A cidade fica aos pés da Serra de São José e é uma das menores e mais bem conservadas do circuito histórico mineiro.

Vamos a um pouco de história:
... Tiradentes já foi "Arraial Velho de Santo Antônio", "Vila de São José do Rio das Mortes" e cidade de "São José del-Rei" (em homenagem ao príncipe de Portugal, D. José I) e foi fundada em 1718. Ao ser proclamada a República, precisava-se homenagear aquele que tinha os ideais republicanos, assim, passou a chamar-se Tiradentes, em homenagem ao Alferes Joaquim José da Silva Xavier. 
Na metade do séc. XX passou a ser Patrimônio Histórico Nacional e hoje tem, aproximadamente, 8000 habitantes. 
Charretes de aluguel na praça central
Mesmo não tendo a intensão de permanecer na cidade, nos informamos sobre os preços para pernoite: em média, as pousadas/hotéis cobram R$ 90,00 por pessoa. As opções são inúmeras e para comer há todos os tipos de restaurantes e lanchonetes que se possa imaginar: da alta gastronomia ao mais simples sanduíche! O Festival de Cultura e Gastronomia acontece em meados do mês de Agosto e em Janeiro acontece a Mostra de Cinema, que nesse ano de 2013, estará em sua 16ª edição (de 18 a 26 de janeiro). www.cinemasemfronteiras.com.br
Matriz de Santo Antônio (1732) - projeto da fachada e portada  atribuídos a Aleijadinho.
Possui órgão de origem portuguesa adquirido em 1788.
Na última semana de junho, há a BikeFest, em que motociclistas do Brasil todo se reúnem para curtir rock and blues e comprar acessórios e equipamentos em estandes especialmente montados para o evento.  (www.grupoberg.com.br)
Uma das tantas lojas de artesanato 
Miniaturas feitas a partir do pó das garrafas pet -
Romer Resende atelier: romeresende@ig.com.br
Flores feitas de barro do vale do Jequitinhonha
A cozinha mineira é maravilhosa!!! Ela remonta à época dos escravos, com influências indígenas, portuguesas e africanas, tendo aquele tempero especial. Os tutu à mineirafeijão tropeiro, frango ao molho pardo, frango com ora-pro-nóbis, além do torresmo, dos doces de leite, goiabada, mamão, abóbora,... são todas opções deliciosas que você encontrará na cidade e região! 
Esqueci do fantástico queijo de Minas (queijo branco) que tem sabor especial e do pão de queijo, que é marca registrada do Estado!
Centenas de pingas, doces, pimentas e frutas cristalizadas
Se você quiser, pode passear pela cidade de charrete, a R$ 40,00 por 15 min ou R$ 60,00 por meia hora (em cada charrete cabem, em média, 5 pessoas).
Chafariz de São José (1749) - 3 fontes e imagem em terracota
Há, também, o passeio de Maria Fumaça (que dura 35 min, em média) que liga as cidades de São João del Rei e Tiradentes. A antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas foi inaugurada em 1881, por D. Pedro II e passa por fazendas centenárias, rios, montanhas e estações que preservam a arquitetura do séc. XIX. Tarifas de ida e volta: R$ 50,00 por pessoa (meia-entrada para crianças entre 6 e 10 anos, estudantes e maiores de 60 anos). Só ida: R$ 30,00 por pessoa. (mariafumaca.sjdelrey@vale.com) ou (www.fcasa.com.br/trens-turisticos)
Rua da Câmara - em frente à Matriz de Santo Antônio

Lá pelas tantas, enquanto tomávamos um choppinho (e sucos) numa lanchonete, fomos surpreendidos pela chuva, que alagou a cidade rapidamente... assim, tivemos que esperar para atravessar a praça e jantarmos em outro restaurante!!! Como a chuva estava torrencial, não pudemos ter a companhia dos amigos Maurício, Mariana e Aninha, o que foi uma pena! Com certeza não faltarão oportunidades.
Chuva enquanto tomávamos chopp em frente à praça
Jardins de Santo Antônio: Creperia - Pizzaria - Choperia (32)9107-7423
Jantar  em Tiradentes
Sabor com Arte: saborcomarte1@hotmail.com
Voltamos pra casa felizes e com algumas sacolinhas a mais na bagagem!!!