Viagem Família______________________________________

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

UYUNI AO PARQUE E RESERVA NACIONAL EDUARDO AVAROA

UYUNI AO PARQUE E RESERVA NACIONAL EDUARDO AVAROA
Igreja em San Cristóbal
Todos prontos às 7h da manhã, pontualmente atrasados (aí pelas 7h35min) seguimos nosso guia pelas estradinhas com um pouco de barro em conseqüência da chuva no dia anterior, não sem antes nos despedirmos do Sr Seráfio Rodrigues e trocarmos presentes. Nós lhe demos uma camiseta e um boné da Seleção Brasileira e ganhamos um cinzeiro de sal e uma lhama de palha.


Paramos numa localidade chamada San Cristóbal, para que o Porfírio fizesse suas compras e abastecesse seu possante. Aproveitamos para conhecer a igreja e o Luiz e o Marcos subiram até o campanário e tocaram um dos sinos.
Laguna

Vulcão Corina
Caminhos múltiplos

No meio do nada

Estrada? Heim?

Após vislumbrarmos lindas paisagens com montanhas nevadas e lhamas pastando placidamente na relva, paramos no Vale das Rocas para tirarmos mais uma sessão de fotos! Esse Vale é composto por formações geológicas ocasionadas pelas erupções do Vulcão Corina. Elas têm inúmeras formas e conforme a imaginação e interpretação de cada um, podem se ver animais, peixes, árvores, etc



Seguindo o Porfírio
Alguns quilômetros adiante, deixamos a via principal e seguimos o Porfírio por uma “caminho” (tramo) rústico e sem delimitação específica. Aí descobrimos que o Parque realmente NÃO OFERECIA ESTRUTURA E NEM INFORMAÇÃO ALGUMA! Sinalização básica não havia e se não tivéssemos um guia, estaríamos perdidos, pois as trilhas são inúmeras e as bifurcações, múltiplas, deixando a todos muito confusos.


Quando achávamos que estava tudo bem, pois as paisagens eram lindas eis que... não mais que de repente, um problema de soroche se abateu sobre o Garça: inexplicavelmente a embreagem parou de funcionar! “Fiquei p... da vida”(Marcos), pois tínhamos pelo menos mais 300 km pela frente, em trilhas de areia, pedra e dunas.
Parada para lanche e secar o filtro de ar do Garça
- Fui dirigindo o Garça, trocando as marchas “no ponto do motor”, pois essa foi a única solução encontrada para continuarmos o deslocamento naquele fim de mundo. (Marcos)
Como se não bastasse tudo esse estresse, ainda tivemos que passar por dentro de um rio, que batia na metade da porta dos carros. É claro que, sem embreagem, as coisas já não são tão fácies! E a água chegou na metade da porta do Abutre e passou por cima do capô do Garça, mas, graças a Deus, o motor só parou de funcionar depois da passagem, pois entrou água pela tomada de ar do motor! A água não danificou o motor, pois foi contida pelo filtro de ar que ficou encharcado.


Fizemos um lanche rápido e seguimos caminho acima (uns 4000m acima do nível do mar) por areões e dunas, sentindo-nos pilotos do Rally Dakar.
Laguna Hedionda



Durante o percurso, conhecemos a Laguna Hedionda, a Laguna Honda e a Árbol de Piedra. 50m antes da Laguna Colorada há a Portaria do Parque (onde já estávamos há horas) e fomos “mordidos” em 150Bs (aproximadamente U$22) por pessoa de ingresso, ganhando um adesivo por pessoa(!).
Laguna Honda

Árbol de piedra

Turma reunida
Nossas acomodações no abrigo tinham boas camas e bons cobertores, porém o lugar deixava muito a desejar. A reserva foi feita (25Bs por pessoa) e uma parte do grupo seguiu até o mirante da Laguna Colorada, para admirarmos e fotografarmos os flamingos, enquanto o Marcos e a Nati ficaram no abrigo, tentando arrumar o carro. A caminhada foi feita sendo todos castigados pelo vento forte que soprava e, ao chegarmos até o mirante, descobrimos que o mesmo estava fechado, portanto, nos escondemos atrás de suas paredes para podermos tirar fotos com zoom e fazermos filmagens.
Laguna Colorada



Ao voltarmos ao abrigo já estava anoitecendo e a temperatura caindo... como o banho era pago a parte (15Bs), teríamos de acordar às 4h30min para irmos até os Gêiseres do Sol de La Mañana, e o frio estava intenso, com vento uivante, areia voando por todo lado e uma sensação térmica de -10°C, e o banheiro era imundo,nojento mesmo, decidimos por unanimidade tirar apenas as botas e deitarmos. Detalhe, o "abrigo" não tinha fechadura nas portas nem janelas e as "boas" camas eram feitas de concreto com um colchão em cima!! Assim para trancar a porta foi colocado um pedaço de ferro num buraco na parede e isso era a "tranca", que aliada a um pedaço de madeira escorava a porta. Isso que é conforto!!!
Abrigo

"Sala de jantar" do abrigo - com os brasileiros


Nosso jantar

Antes de jantarmos, encontramos um grupo de brasileiros (Goiânia, Natal, Rondônia) que também estavam fazendo o passeio e amocados naquele muquifo! Nosso lanche teve de ser feito em nosso “quarto”, pois não havia espaço na “sala de jantar”! rsrsrsrsrsrsrsrsrsr
A parte boa é que ficamos todos juntos no mesmo quarto, que tinha exatamente 7 camas (como os sete anões) e que estavam, por incrível que pareça, relativamente confortáveis. A noite estrelada e enluarada estava linda, mas não conseguimos admirar por mais do que alguns minutos, pois o frio estava congelante. Às 21h30min já estávamos todos debaixo dos cobertores (uns 4 ou 5 em cada cama) esperando ansiosamente pelo nascer do sol.


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