01º de janeiro de 2013
Nobres a Chapada dos
Guimarães (MT)
Dia de levantar o acampamento... Saímos da
casa do Anselmo pelas 9h e seguimos pela BR 364 até Rosário Oeste, onde mudamos
de rodovia, para fugir do movimento intenso de caminhões que seguem para
Cuiabá. Esse trajeto foi asfaltado recentemente e passa pelas cidadezinhas de
Baús e Guia, contornando a capital e chegando à MT-251, que passa pelo meio do
Parque da Chapada dos Guimarães.
|
Vista dos paredões da Chapada dos Guimarães (MT) |
|
Baln. Salgadeira (MT) - Interditado pelo IBAMA |
Desnecessário dizer que paramos muitas
vezes para tirar fotos dos paredões que ficam ao lado da estrada, mas o que nos
chamou a atenção foi a grande quantidade de locais interditados pelo IBAMA.
Descobrimos que a ação do tempo e a falta de cuidados e infraestrutura estão
comprometendo o bioma e a segurança dos visitantes. Assim, o Portão do Inferno
está interditado, bem como a Salgadeira (que é/era um complexo turístico que
fica ao lado de uma cachoeira), que foi cercada e a área será revitalizada para
a Copa 2014, com projeto já aprovado!
|
Portão do Inferno |
Chegamos à Chapada e fomos abastecer, pois
na região não há muitos postos de combustível e o preço do diesel é absurdo
(R$2,45 o litro)! Resolvemos fazer os passeios em que não se precisa de guia:
Ø Véu
de Noiva, com 86 m de
queda e entrada franca. É um dos cartões postais da Chapada! O rio Coxipó desce
por um paredão de arenito, formando um poço em sua base. Havia uma trilha - que
está interditada - em que você desce e vê a cachoeira de sua parte inferior. O
local fica a 13 km do centro da cidade e a vista fica a 500 m de caminhada
(fácil) da Portaria, por trilha.
Ø Cidade
de Pedra e Paredão do Eco
– frustração!!!! A visita por cima dos paredões está proibida e fica dentro de
área particular, da Fazenda Chafariz. Tentamos, de todas as formas, conseguir
permissão para visitar essa atração, mas não foi possível! Como o arenito é uma
rocha muito porosa e sensível, a caminhada sem critério e de forma
irresponsável começou a degradar a área, provocando a interdição de mais uma
atração.
Ø Alto
do Céu e Ninho das Águias – fica no
acesso para a Base Aeronáutica Cindacta, em área particular de propriedade do
Fernando e se paga R$ 10,00 por pessoa. Negociamos o ingresso dos filhos e ele
fez uma cortesia, não cobrando ingresso deles. A vista superior é linda:
pode-se ver Cuiabá ao longe (à direita), o Pantanal Mato Grossense (mais ao
centro, atrás do Morro do Jacaré) e as planícies que se estendem por toda a
região. Na saída, batemos um bom papo com o proprietário, Fernando, que possui
toda a documentação e permissão para construir o seu complexo, com bar e
recepção, tornando o local mais estruturado para receber o visitante. Ele nos
contou que era morador de Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, onde também atuava na preservação ambiental e divulgação cultural e turística.
|
Meditando no alto do Ninho das Águias |
|
Lanche após a caminhada |
Passeios realizados e contratados para o dia seguinte,
o fim da tarde chegando, voltamos à cidade para “garimpar” pousada.
Conseguimos, já na entrada, um local por um bom preço, porém estava meio
precário. Desistimos pela falta de estrutura e seguimos adiante, passando por
outros dois locais, caríssimos (R$ 90,00 por pessoa, em média). Seguindo as
dicas do Garmin, fomos até a Pousada
Rios (www.chapadadosguimaraes/pousadarios.com.br - pousadarios@brturbo.com.br) onde fomos recepcionados pela Ângela. A diária por R$ 120,00 – o
triplo e R$ 140,00 – o quádruplo. Como iríamos ficar três dias, conseguimos
desconto de R$ 10,00 por diária!!! Fechamos na hora!! Os quartos são amplos,
com banheiro bom, ar condicionado (pré-requisito indispensável com o calor que
pegamos: 35°C, em média), café da manhã, estacionamento e frigobar.
Hora do jantar: fomos a pé até o centro histórico (3
quadras) e encontramos muitos restaurantes fechados! Explico: o feriado de Ano
Novo emendou com o final de semana e a cidade estava lotada! Havia mais de 30 mil
pessoas na praça Dom Wunibaldo para os festejos e os comerciantes e donos de
restaurantes estavam esbodegados e desfalcados! Assim, entre as opções que
estavam abertas, optamos pela Pizzaria Mamma Mia, onde o atendimento foi meio
confuso e muitos itens que constavam no cardápio estavam em falta. Notamos que a falta de preparação dos restaurantes e lanchonetes é precário, pois não contam com estoques adequados de modo a atender a demanda.
Abastecidos,
fomos para casa nos preparando para o dia seguinte, que seria cheio de
atrações.
Olá amigos,
ResponderExcluirQuando fomos ainda conseguimos ver o Portão do Inferno,mas a Salgadeira olhamos de longe mas não quisemos ver...
Também sentimos muito por não pudermos ver a Cidade de Pedra, deve ser muito lindo, mas também entendo que deve haver um plano de manejo para que a visitação seja possível.
Ficamos arrepiados só de imaginar 30 mil pessoas naquela praça!!! Um horror!!! Fomos no festival de inverno, e já achávamos que estava cheio, agora esta quantidade de gente, impraticável!!
Um grande abraço!