03 de janeiro de
2013
Chapada dos
Guimarães (MT) – Vale do Rio Claro/Crista de Galo e Caverna Aroe Jari/ Gruta
Azul
Na hora
marcada, a Camila e a Nelma estavam na Pousada Rios para nos acompanhar numa
manhã cheia de aventuras. Inicialmente, (depois de pegarmos a chave na portaria do Véu de
Noiva) seguimos até o Vale do Rio Claro, percorrendo alguns km de estrada
estreita e de areião, além de passagem por leito de rio, onde o 4x4 é necessário. Lá fizemos uma trilha a pé, de
uns 15 min (“trilha da mutuca”-
servimos de comida para milhares de insetos, mesmo tendo passado repelente. O
ideal, nesse caso, teria sido usar calça comprida!) e subimos até a Crista do
Galo (subida de 10 min, aproximadamente). Dali se tem uma vista panorâmica dos
paredões e o visual é muito bonito. Pode-se ver a Cidade de Pedra, o Paredão do
Eco e o Vale dos Dinossauros além de vislumbrar o Morro de São Jerônimo (ao
fundo).
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Crista do Galo - vista para o Paredão do Eco |
Voltando para a estrada principal (aquela, de areião),
seguimos até o Vale do Rio Claro, onde o Marcos, o Luiz, a Edu, o Pedro e ou
Douglas fizeram flutuação juntamente com a guia, Camila. Enquanto isso, a Mari
e a Nati tomavam banho numa piscina natural conversando com a Nelma. Grupo
reunido, já quase 12 h, necessitávamos retornar até a cidade para deixar as
guias e seguir para a segunda etapa do dia: Caverna Aroe Jari, distante 41 km de Chapada, já no município de
Campo Verde.
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Ponte de Pedra - no meio da trilha para a Caverna Aroe Jari |
Na estrada de acesso, MT-251, contamos 25 “panelas” no asfalto
até a entrada da estrada para o local, onde se roda mais 25 km na terra, em
áreas cultivadas. Chegamos à recepção, onde há um restaurante, às 15h, horário
bastante adiantado para se fazer o percurso de visitação, que dura, em média, 3
horas. Nosso guia foi o João Paulo, filho da d. Deusa, responsável pelo local.
Rapidamente colocamos as perneiras, obrigatórias, e, depois de pagarmos o
ingresso de R$ 20,00 por pessoa e mais R$ 120,00 de guia, caminhamos por mata
de cerrado e veredas até chegarmos à entrada da Caverna Aroe Jari (em bororo, “morada das almas”), também conhecida por
Caverna do Francês.
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Bica de água potável para reabastecimento no meio do caminho |
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Pedra em suspensão |
Essa caverna tem 1550 m de extensão e é a maior caverna de
arenito do Brasil. Esperamos alguns minutos para entrar, pois havia um grupo lá
dentro e de lanternas em punho, adentramos uns 80m, passando por grandes salões
e formações rochosas. Não há muitos espeleotemas na caverna e a presença de estalactites
é rara. Não há estalagmites nem travertinos, pois a caverna é seca.
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Lanternas em punho, nas entranhas da terra |
Na saída
da caverna, fomos surpreendidos pela chuva, que não nos impediu de seguirmos
mais 30 min até a Gruta da Lagoa Azul, onde fizemos mais uma paradinha para
tirarmos fotos, pois o banho não é permitido.
Continuando
a caminhada, voltando para o restaurante, tomamos um delicioso caldo de cana e,
já no anoitecer, ainda fomos visitar a cachoeira que fica na mesma propriedade
e onde se pode tomar banho. O lugar é lindo, pena que já estava escuro.
Voltamos para Chapada dos Guimarães de noite e a estrada
toda esburacada não favoreceu a velocidade! Assim, chegamos ao hotel depois das
20h30min e, descansando um pouco, trocamos de roupa e fomos jantar no
Restaurante Popular, onde o buffet
livre já estava fechado (já passava das
21h30min), só servindo a la carte.
Pedimos um prato de picanha e acabamos com a comida que
ainda restava no buffet.
Fomos dormir satisfeitos com mais um dia bem aproveitado e
já sentindo saudades da Chapada, uma vez que seria nossa última noite aqui.
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