Sabe aquelas surpresas boas?
 |
Vista panorâmica do alto do morro, em Olinda. Ao fundo, Recife. Em primeiro plano, Olinda |
Deixando o estado da Paraíba para
trás, cruzamos a divisa dos estados e chamou-nos a atenção a grande quantidade
de torres de igrejas barrocas/coloniais do lado direito da BR 101. Resolvemos
entrar e conferir e fomos surpreendidos.
GOIANA - SUA HISTÓRIA E
CURIOSIDADES
 |
Conjunto Carmelita: Cruzeiro do Carmo, Igreja do Carmo e conjunto carmelita (1666) |
Goiana, distante 61km da capital
pernambucana e 51km da capital paraibana, é uma pérola desconhecida. Fundada em
1568, teve seu centro histórico tombado pelo IPHAN em 1938. Sabe-se que antes
da chegada dos portugueses à região, Goiana era habitada pelos indígenas e em
1501 as terras foram doadas à Diogo Dias, que fundou o Engenho Recuzaém*, dando
origem à cidade.
O rio Goiana, que corta a cidade,
abrigava um importante porto por onde se fazia o comércio e escoamento da
produção canavieira local. Neste tempo a cidade era a sede da Capitania do
Itamaracá onde foi construído um engenho fortificado* no Vale do rio
Tracunhaém. Este engenho foi atacado em 1574 pelos índios potiguares,
destruindo tudo e matando toda a população local. Este episódio provocou a
extinção da Capitania do Itamaracá e a criação da Capitania da Paraíba.
 |
Igreja Matriz de N. Sra. do Rosário dos Homens Brancos (1568) - construída em barroco tardio pelos senhores de engenho |
 |
Altar mor: tesouro da escultura sagrada pernambucana |
 |
Igreja de N. Sra do Rosário dos Homens Pretos (1835): fechada para reforma Em frente a ela, na Rua do Rosário, se realizavam as congadas em honra a São Benedito, de cuja confraria participava o abolicionista Basílio Machado |
Mais conflitos aconteceram na
cidade e região, desta vez entre holandeses e portugueses. A “Epopeia das
Heroínas de Tejucupapo” conta a história ocorrida em 1646, quando as mulheres
da vila de Tejucupapo, munidas de panelas com água fervente e pimenta, paus e
pedras venceram os holandeses que ameaçavam suas famílias e terras.
 |
Igreja de N. Sra dos Milagres da Santa Casa de da Misericórdia de Goyanna (1773): fechada para reforma |
Já no Segundo Império, Dom Pedro
II veio visitar Goiana (1859), acompanhado de uma comitiva de 500 cavaleiros.
Deslumbrou-se com a arquitetura bonita da cidade, visitando muitas igrejas, hospital,
escolas e discutiu melhoramentos no porto fluvial e no abastecimento de água para
a população.
A cidade, mesmo tendo uma enorme quantidade
de engenhos, foi a primeira a libertar seus escravos, em 1887 (1 ano antes da
assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, em 1888). O responsável pelo
projeto abolicionista foi Basílio Machado que se infiltrava nos engenhos e
elaborava planos para que os escravos fugissem, escondendo-os na olaria de José
Pires Vergueiro, antes de enviá-los para o Ceará. Importante ressaltar que a população
apoiava o projeto e dava o suporte necessário.
O primeiro ônibus que se tem
notícia no Brasil – veículo de marca francesa Panhard-Levassor - circulou
entre a capital, Recife, e Goiana, por volta de 1900, fazendo o transporte de
passageiros entre as duas cidades (as principais do estado na época) pela única
rodovia precária existente (hoje BR 101), levando 9 horas para percorrer os 70
km de distância, fazendo uma parada em Olinda.
 |
Igreja de N.Sra. do Amparo dos Homens Pardos (1870) |
Nesta mesma época, instalou-se em
Goiana a Fiação de Tecidos Goiana – Fiteg, a primeira de seu tipo na América Latina,
composta de fábrica, casa de proprietário e vila operária, com peculiar
arquitetura seguindo modelos pré-determinados. Esta fábrica foi fechada na
década de 1980.
No Centro de Informação ao Turista da cidade pegamos
material sobre a cidade e também muitas dicas do que fazer e conhecer na cidade
e arredores. Aqui descobrimos que em Pernambuco existe um Passaporte
Pernambucano, onde você vai carimbando os locais do estado por onde viaja. Foi
neste Centro de Informação que nos indicaram conhecer a Praia de Ponta das
Pedras, distante aproximadamente 15 km da sede do município, e onde fica a Ponta
do Funil, o ponto mais oriental do estado de Pernambuco.
 |
Nosso passaporte pernambucano, no Centro de Informação ao Turista de Vila Velha, Itamaracá |
Nossa próxima parada foi
ILHA DE ITAMARACÁ + FORTE ORANGE
A ilha, separada do continente pelo
Canal de Santa Cruz, foi o local onde acredita-se ter sido construído o primeiro
engenho de açúcar na América portuguesa, em 1516. Em 1526 já havia uma capela dedicada
à Nossa Senhora da Conceição, localizada na Vila Velha, à margem esquerda do
Canal. Em 1630 a Vila Velha possuía mais de 100 prédios, refletindo a
prosperidade da ilha em função da economia açucareira.
 |
Praia de Ponta das Pedras, de Goiana, na Ilha do Itamaracá |
Um ano depois, os holandeses
invadiram a ilha e ergueram o Forte Orange, construído com taipa de pilão. O Forte
recebeu este nome em homenagem ao príncipe holandês Frederico Henrique de
Orange, tio de Maurício de Nassau. Assim, a ilha e seu forte passaram a ser
celeiro e abrigo para os holandeses.
Em 1763, D. João V comprou a ilha
para a Coroa Portuguesa por 4000 cruzados e o forte passou a se chamar
Fortaleza de Santa Cruz.
O Forte Orange (ou Fortaleza de
Santa Cruz) é o maior forte construído em pedra no Nordeste. A construção
inicial, de 1631, feita em taipa de pilão, foi substituída por uma construção
sólida de alvenaria, que era guarnecido por um destacamento de 366 homens. Em
1632 o forte foi atacado e o efetivo resistiu ao ataque português, sendo
derrotado e retirando-se, abandonando 4 peças de artilharia de bronze. Posteriormente
o forte foi ampliado pelos portugueses e em 1800, abandonado.
 |
Forte Orange |
 |
Canhão apontado para a Coroa do Avião |

Apenas na década de 1970 o
exército deu início às obras de recuperação do monumento e de lá para cá, este foi
sendo repassado da Prefeitura para o Governo do Estado, depois Ministério da
Cultura e por fim, Fundação ao Apoio ao Desenvolvimento da UFPE. Nossa visita
ao forte foi rápida, pois mesmo tendo sido restaurado há pouco tempo e estar
bonito, não há muito material a ser visto em seu interior. O local está
subutilizado.
 |
Capela |
 |
Área de escavação |
 |
Planta da fortificação |
Acampamos na área de
estacionamento próxima do Forte e aproveitamos para experimentar delícias da
culinária local. O Caldinho do Abençoado é delicioso, além do bom custo x
benefício. Também comemos um camarão crocante, acompanhado de batata, macaxeira
e salada no Restaurante Irmã Vanessa (um dos muitos que lá existem e oferecem
banheiro, sombra, cadeiras de praia etc e tal).
 |
Experimentando o Caldinho do Abençoado. Ao fundo, a Coroa do Avião |
Dali, às margens do canal,
pode-se avistar a Coroa do Avião, uma ilha (península na maré baixa, acessada a
pé pela Praia do Mangue Seco) que é acessada por barcos e pequenas jangadas e
onde se estende uma fina faixa de areia de 80m de largura e 560m de extensão.
Nesta ilha há palhoças com restaurantes turísticos e uma Estação de Estudos sobre
Aves Migratórias Recursos Ambientais que analisam a rota migratória de gaivotas
e maçaricos, principalmente.
 |
Nosso acampamento |
No dia seguinte visitamos a Vila
Velha (1516) antes de seguirmos para Olinda.
 |
Igreja de N. Sra da Conceição - a igreja foi construída em 1526 e reconstruída em 1889 |
 |
Loja de artesanato do Marcos Luiz, às margens do rio Itaguassu |
OLINDA
Por ser uma cidade grande e cheia
de ladeiras, antes de sairmos da Ilha de Itamaracá, fizemos um Booking.com e
reservamos um quarto no Rosário Hostel Temporada para duas noites. O Daniel
Bento, seu proprietário e sanfoneiro maravilhoso, nos recebeu super bem e
auxiliou a ajeitar as coisas, pois não há cozinha comunitária em funcionamento (por
enquanto). A chuva nos alcançou e foi bom estarmos debaixo de um telhado,
protegidos, no momento de nossa refeição.
 |
Em frente ao Rosário Hostel Temporada, com Daniel Bento |
Tínhamos solicitado uma encomenda
do Sul, pelo nosso filho Douglas, e Manuel e Nathalia, que moram em Recife,
foram os fiéis depositários de nossa encomenda. Não nos conhecíamos
pessoalmente, mas o casal também é viajante e fez um tour noturno pela
linda cidade de Olinda conosco, nos apresentando os principais pontos turísticos
da cidade, bem como também um rápido tour pela parte turística de
Recife. Foi bacana este passeio, na maior parte de carro, para nos inspirar ao “bate
pé” do dia seguinte.
 |
Igreja da Sé, ao entardecer |
 |
Basílica e Mosteiro de São Bento (1597 e 1599) - o primeiro mosteiro ficou pronto em 1599, porém foi destruído num incêndio durante a invasão holandesa, em 1631. Cinco anos depois estava reconstruído |
 |
Interior da Basílica - altar-mor em cedro e inteiramente folheado a ouro. No centro, a imagem de S. Bento ladeada por S. Gregório Magno e Santa Escolástica |
 |
Casa dos Bonecos Gigantes |
 |
Com Manuel e Nathalia - agradecimento pela amizade e apoio |
Era hora de explorar a riqueza histórica
de Olinda!!!
Com o mapa turístico em mãos e
nosso passaporte pernambucano, percorremos 12,5 km a pé, subindo e descendo
ladeiras, fotografando aqui e ali, conversando muito e comendo/bebendo umas
coisinhas.
 |
Em frente do primeiro clube dos bonecos: Homem da Meia Noite |
 |
Casario colorido da cidade |
 |
Igreja da Misericórdia - em 1539 foi criada a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Olinda, anexo ficava o primeiro hospital do Brasil. A sede foi destruída no incêndio de 1631 (holandeses) e foi reconstruída e modificada até fins do séc. XVIII - barroco português |
 |
Momento único, ouvindo o canto "dos anjos" |
 |
Casario colorido e enfeitado da cidade baixa |
 |
Prefeitura de Olinda - Palácio dos Governadores: construído no séc. XVII foi modificado e ampliado no ´sec. XIX, recebendo a fachada neoclássica. Assoalho de ipê, escadaria original em cedro e piso em mosaico |
Em 1534 a Coroa portuguesa instituiu o regime de Capitanias Hereditárias e a Capitania de Pernambuco foi entregue a fidalgo Duarte Coelho. Este buscou um local estratégico para se instalar e ali, no alto da colina (no local havia uma aldeia indígena Marim) construiu seu sítio. Em pouco tempo, o povoado prosperou e foi elevado à categoria de vila.
O extrativismo do pau-brasil e a cultura da cana-de-açúcar fizeram com que Olinda se tornasse um dos importantes centros comerciais da colônia. A vila, ainda no séc. XVI, teve seu traçado urbano definido e a chegada das ordens religiosas foi fundamental na conquista definitiva das terras (primeiro chegaram os carmelitas (1580), depois os jesuítas (1583), franciscanos (1585) e beneditinos (1586)). Tanta prosperidade acabou atraindo os holandeses, que invadiram Olinda e conquistaram Pernambuco, em 1630. Um ano depois, os holandeses incendiam Olinda, após retirar os materiais nobres das edificações, e constroem "sua cidade" em Recife. Em 1654 os holandeses são expulsos, porém Recife permanece como a cidade principal, ficando Olinda em segundo plano.
 |
Rua onde mora Alceu Valença |
 |
Bonecos gigantes - Museu Regional (até 4 m de altura e 20kg) Os bonecos surgiram na Europa e em Portugal por volta da Idade Média, onde eram usados nas procissões religiosas. A tradição chegou a Pernambuco com um padre belga e em 1931 ganhou as ladeiras de Olinda, com a criação do boneco Homem da Meia Noite. |
 |
Convento de São Francisco ou Convento de N. Sra. das Neves: construção iniciada em 1585 e reconstruído após o incêndio, ainda no séc. XVII. Cruzeiro talhado em arenito retirado dos arrecifes |
 |
O claustro, a nave e a sacristia são famosos pelos painéis de azulejos portugueses, além do rico trabalho em talha de madeira no teto |
 |
Lindos detalhes e pinturas no teto |
De qualquer maneira, o passeio
foi ótimo e tivemos a possibilidade de conhecer um pouco a história e curiosidades
desta parte do Brasil, percorrendo 21 pontos destacados no mapa turístico.
 |
Catedral da Sé, ao fundo |
 |
Observatório Astronômico: construído na década de 1880, entre 1922 e 1960 funcionou como observatório meteorológico |
 |
Vai um Licor de Merda aí?? rsrsrs |
Nessa vida viajante acabamos
encontrando e conhecendo muita gente que nos acompanha pela internet, Instagram
ou Facebook. Há pouco dias um português, chamado Manuel (é claro! Rsrs) e sua
esposa, Catiucia (Cati), moradores da Reserva do Paiva, Cabo de Santo Agostinho,
haviam entrado em contato e nos convidando para conhecer a Reserva e passar 1
ou 2 dias com eles, trocando experiências e ideias. Eles também são viajantes e
visitaram muitos países onde ainda não colocamos nossos pés!
 |
Reserva do Paiva - Cabo de Santo Agostinho |
Como sempre aceitamos todos os
convites, seguimos para lá, passando por cima do rio Pirapama e pegando um
pedágio específico para o Cabo de Santo Agostinho.
A RESERVA DO PAIVA é uma área particular localizada no Cabo de
Santo Agostinho (bairro planejado na Região Metropolitana de Recife, coordenado
pelo Grupo Cornélio Brennard e Grupo Ricardo Brennard), cheia de condomínios de
luxo, com resorts e praias paradisíacas. Lá não é permitido acampar e foi uma
ótima pedida termos local para ficarmos.
Agradecimento eterno aos amigos e
receptividade recebida pela linda família. Por esquecimento, não tiramos foto com a linda família de Manu, Cati, Thomas e Esther... (teremos de voltar outra vez para registrar o evento!)
 |
Curtindo as facilidades e mordomias do condomínio! |
 |
A presença dos tubarões nessas águas é realidade. Todo cuidado é pouco! Os arrecifes fazem a proteção natural para o banhista |
Nossa próxima parada foi PORTO DE
GALINHAS.
Porto é badalada e cheia de
gente. A praia na porção “de cá” é mar aberto, com muitas ondas e não muito
legal para banho e a porção “de lá” é mais tranquila e com maré baixa proporciona
banhos deliciosos. Buscamos um local
mais tranquilo no lado “de lá”, debaixo de uns coqueiros (não bem embaixo, pois
é perigoso: os acidentes com cocos podem ser fatais!) e conversamos uma senhora
que cuida daquela área (d. Ninha) que permitiu nosso pernoite sem custo.
 |
Nosso acampamento em Porto de Galinhas |
 |
As tradicionais jangadas para fazer passeios pelo arrecife |
Curiosidade: Esta área onde acampamos
está em litígio e era de Miguel Arraes, ex-governador do estado de PE. Miguel Arraes
é um daqueles nomes que a política partidária de nosso país ovaciona. Foi
governador do estado por 3 vezes, deputado federal 3 vezes, deputado estadual 2
vezes, além de prefeito de Recife 1 vez. Eduardo Campos, ex-candidato à Presidência
da República, era seu neto e o atual prefeito de Recife é seu bisneto!
 |
Arco-íris, mar, vento... |
ORIGEM DO NOME
No auge da escravidão no Brasil este
era o porto de comércio de escravos ilegais no Nordeste mais ativo e muitas
vezes eles chegavam escondidos debaixo de engradados de galinhas-d’angola. A
chegada dos escravos ilegais era anunciada pela frase “tem galinha nova no
porto”! Desta forma, a praia de Porto Rico (como era denominada antigamente) passou
a chamar-se Porto de Galinhas.
Passamos por Rio Formoso e
Praia de Carneiros antes de chegar a Tamandaré. Em Praia de Carneiros
descobrimos (com tristeza) que não poderíamos acessar a praia sem pagar
estacionamento. Não há servidões ou áreas de estacionamento gratuitas e os beach
clubs cobram day use de R$ 20,00 (U$4) a R$ 30,00 (U$6), não havendo a
possibilidade de pernoite na área de estacionamento. Assim, vamos ficar devendo
fotos desta praia...
 |
Nosso acampamento na servidão, em Tamandaré |
Em TAMANDARÉ encontramos uma
servidão, bem tranquila, já no finzinho da cidade, com área sombreada e
protegida do vento. (o vento que deveria chegar somente em agosto adiantou e é
constante e forte, portanto, deve-se levar este fator em consideração para acampar)
PARA SABER UM POUCO MAIS
Tamandaré era habitada pelos
índios da tribo tupi dos caetés quando os primeiros europeus chegaram aqui, por
volta do séc. XVI. Em 1755 ela foi atingida pela onda gerada (tsunami) pelo
Terremoto de Lisboa, causando 2 mortes! Ao contrário do que se imagina, foi o
município que deu nome ao título do Marquês de Tamandaré, o Patrono da Marinha
Brasileira, e não o contrário! Pertencente ao bioma Mata Atlântica, na época do
descobrimento era rico em pau-brasil, porém a monocultura da cana-de-açúcar substituiu
a floresta original e agora há apenas pequenos remanescentes dela, onde se pode
observar rica fauna e flora, com microclima bastante úmido e sombreado (por exemplo:
Reserva Biológica de Saltinho, antigo engenho transformado em horto florestal).
 |
Trecho da estrada que passa pela Reserva Biológica do Saltinho - horto |
Nosso último passeio em terras
pernambucanas foi o Forte Santo Inácio de Loyola, de 1691. Também
chamado de Forte de Tamandaré ou Fortaleza da Barra Grande é uma fortificação com
planta no formato quadrangular, abaluartados (pentagonais nos vértices – estilo
Vauban) e com artilharia.
 |
Forte Santo Inácio de Loyola (1691) |
 |
Ops! Acho que aqui não é bom local para atirar! |
A capela do forte só foi
construída em 1780, sob invocação de Santo Inácio.
 |
Na capela - Ouvindo as explicações de Geoais |
Nosso guia, Geoais, explicou
sobre a dominação holandesa e a posterior retomada da área pelos portugueses. Também
contou que o forte foi usado como prisão política para prisioneiros em trânsito
para a Capital ou para o arquipélago de Fernando de Noronha (pra onde foi
levado Miguel Arraes, por ex). Todo o material coletado durante as escavações de
recuperação do forte (realizado em 1997) está encaixotado, por falta de alguém
para catalogação!!! Afffffff!
Estávamos a pouco menos de 36 km
de Alagoas e foi para lá que nos conduzimos...
Mas esta já é outra história!!!
 |
Bora viver e ser feliz!!! |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grato por visitar o ViagemFamilia. Críticas, elogios e quaisquer comentários são desejados, desde que feitos em terminologia ética e adequada.
SE FIZER QUESTIONAMENTOS POR FAVOR DEIXE ALGUMA FORMA DE CONTATO PARA POSSIBILITAR A RESPOSTA, COMO E-MAIL, POR EXEMPLO