Viagem Família______________________________________

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sábado, 29 de julho de 2023

Alagoas das praias e do Rio São Francisco

 

Vista do rio São Francisco - Piranhas

Este pedacinho do litoral nordestino é famoso e possui muitas atrações que são “arroz de festa”! Deixamos Pernambuco para trás e entramos no Alagoas a 14 km de Maragogi, o “Caribe do Brasil”!

"Caribe do Brasil"

Por ser um local badalado e famoso, não foi tão fácil encontrar local para acamparmos em Maragogi. Apenas na terceira tentativa é que achamos um local adequado, ao lado do Restaurante Burgalhau, onde o Edson nos mostrou área sombreada e protegida, com ponto de água e luz, etc e tal, TUDO FREE!!! O pessoal do restaurante foi super gentil e atencioso e ainda deixou a porta dos banheiros aberta para que pudéssemos usar as instalações durante a noite! Ter um local assim com apoio é maravilhoso e imprescindível para nós, viajantes!!

Nosso acampamento ao lado do Restaurante Burgalhau - praia do Burgalhau (Maragogi). Havia mais um casal de viajantes argentinos acampando por lá!

Na vila de onde sai o Caminho de Moisés

A maré ainda muito alta!

No dia seguinte voltamos a pé, uns 4 km pela praia, até a vilazinha de onde saem os passeios para o Caminho de Moisés. A maré estava baixando e queríamos percorrer o tal Caminho, o que não foi possível, pois a maré ainda estava muito alta e apenas em determinadas luas e época do ano é possível percorrê-lo... ainda faltam algumas semanas para isto ocorrer!


No trajeto vimos os helicópteros fazendo voos panorâmicos (7 min = 3 pessoas = R$ 1050,00 - U$210) pela região e também conversamos com o Gildo que faz passeios de lancha de 2 horas, por R$ 150,00 o casal (U$30). Ele tem duas lanchas, uma para 8 pessoas e outra para 12... caso alguém tenha interesse, é só procurá-lo ao lado do restaurante Burgalhau. Dizem que os passeios até as galés (piscinas naturais) é imperdível!

MARAGOGI é famosa pela beleza de suas praias e tornou-se um dos importantes polos turísticos da região. Fundada em 1875, seu nome vem do tupi antigo e significa “rio dos gatos-do-mato”. Quando os primeiros portugueses aportaram aqui, os caetés habitavam a região, que depois foi disputada pelos holandeses. Estes foram expulsos pelos moradores da Vila de Maragogi, que com bravura defenderam seu território. Maragogi foi palco da Guerra dos Cabanos, que tinha por objetivo reinstaurar D. Pedro I com Imperador do Brasil. Posteriormente, a mesma revolta passou a defender a abolição da escravatura, tendo muitos escravos fugidos entre seus soldados. OUTRA CURIOSIDADE LOCAL: durante a 2ª Guerra Mundial, minas feitas e distribuídas na costa alagoana pela Marinha do Brasil para defender nosso território após o ataque ao navio mercante brasileiro por um submarino alemão, foram enterradas próximas da praia. A desativação destas minas (7, ao todo) ocorreu em 2010, após algumas terem sido descobertas durante obras de prospecção.

Semelhantemente à região de Jacumã e Tabatinga, na Paraíba, por aqui (Maragogi) também não há muita opção de supermercado e apenas às margens da rodovia encontramos um bem bacana onde nos abastecemos.

Acampamento em Japaratinga

Pouco menos de 10km adiante fica Japaratinga, outro local hors concours. Emancipado de Maragogi desde 1960, inicialmente era uma colônia de pescadores e tinha como motor de economia a produção e exportação de coco. Hoje o motor da economia são os resorts de luxo e tudo que envolve o setor turístico de luxo.

Este fenômeno vem ocorrendo em todo a faixa litorânea do Nordeste brasileiro. Com população local de baixa renda e simples, os investidores (nacionais e estrangeiros) encontraram aqui um campo fértil para a instalação de resorts, beach clubs e afins. Os passeios oferecidos são sempre parecidos (buggy, lancha, quadriciclo, exploração de dunas, vistas para o pôr-do-sol) e os preços, salgados!

Encontramos uma área cercada, porém com acesso público, sombreada e bem tranquila e ali nos deixamos ficar. Aproveitamos para fazer a limpeza do local e em menos de 15min já havíamos enchido 2 sacos de 50litros com restos de piquenique (copos, pratos, talheres, embalagens de isopor, latinhas de cerveja e refrigerante, garrafas pet) deixados por turistas e banhistas sujões.

A vista de nosso "quintal"!

O colorido dos corais

Fizemos a travessia de balsa para o Porto das Pedras e paramos na Praia do Patacho, com Blue Flag. Pela primeira vez, desde que voltamos ao Brasil, conseguimos visitar o Projeto Peixe Boi (que aqui está aberto e funcionando: o passeio para ver os bichinhos está R$ 80,00 (U$16) por pessoa e no Instituto há apenas uma lojinha e uns banners). Porto das Pedras possui muitas atrações, a citar: Praia de Tatuamunha, Praia da Lage, Farol – Porto das Pedras, Praia do Patacho, Travessia do Rio Tatuamunha (Projeto Peixe-Boi).

Travessia para Porto das Pedras

Rio Tatuamunha - Passarelas do Projeto Peixe Boi

Área de mangue

Aqui provamos cocadas deliciosas e imperdíveis!! A Maria, responsável pela delícia, tem sua “fábrica” ali pertinho e fomos até lá, prestigiar a “Das Marias – Doces e Delícias” (DASMARIAS_PATACHO; (82)99183-9465). Maria e seu esposo, Antônio, vieram conversar conosco e são maravilhosos! Eles estão investindo em sua cidade e além das cocadas, possuem uma pousada muito linda, chamada Reserva Rede Mar. Vale a pena conferir!!

Cocadas Das Marias: uma delícia!!!

Já em São Miguel dos Milagres o acampamento foi num local tranquilo, limpo e sombreado. A passagem pela capital, Maceió, foi rápida e descemos até a Praia do Francês, seguindo uma dica de nosso amigo Jorge, de São Miguel do Gostoso (RN).

Capela de São Miguel dos Milagres

São Miguel dos Milagres

Fonte Milagrosa: local de acesso à água potável gratuita

Na Praia do Francês, descobrimos que não há acesso público à praia e os estacionamentos cobram uma média de R$ 10,00 - U$2 - até às 16h (não permitindo o pernoite). Afffff! Havíamos visto uns viajantes num local e fomos para lá. O Park Home é um local onde ficam os motorhomes e seus viajantes e o João, muito querido e solícito, arrumou local pra nós e nos cobrou a diária de R$ 40,00 (U$8), com luz e água.

Praia do Francês, à noite. Parece Búzios!

Passeando pela Praia do Francês

Encontramos muitos viajantes, trocamos ideias e roteiros, passeamos pela praia e pela cidade, muito charmosa, e no dia seguinte mudamos o rumo... chega de praia (salgada)!! Nosso destino, agora, era o interior do estado, mais especificamente o Cânion do rio São Francisco.

Pela AL -220, passamos por plantações de cana-de-açúcar e milho, fazendas de leite e gado de corte. Depois de Arapiraca, plantações de abacaxi, milho, fumo, amendoim, cítricos e mais fazendas de leite. Muito verde, muitos açudes, uma região de serra bem bonita.

AL - 220

Praia da Dulce, às margens do Rio da Integração Nacional

Os nomes das cidades são prá lá de criativos: Jacaré dos Homens, Olho d’Água das Flores, Batalha, Palestina, Carneiros, ... e fomos parar em Olho d’Água do Casado, às margens do Velho Chico.

No Restaurante da d. Dulce (Praia da Dulce), ela permitiu que acampássemos nos fundos de sua casa, no alto do morro, e combinamos dois pernoites (com direito a luz), mais passeio pelo cânion de lancha e almoço incluso, por R$ 250,00 - U$50 ((82)98897-3788 - @JAMINHO_TUR). Aproveitamos para experimentar um petisco à base de camarão miúdo de rio, delicioso. Não preciso dizer que nosso banho da noite foi no rio São Francisco!

O passeio no dia seguinte acabou sendo exclusivo e maravilhoso. José, o piloto da lancha, nos explicou que o lago da represa (Xingó) levou 2 anos para encher e nos mostrou onde corria o Velho Chico, originalmente. O riozinho que formava o cânion não era mais do que um filete d’água, chamado rio Seco. Conhecemos o Cânion Oculto e fomos até o fim dele, passeamos no Castanho (restaurante com hospedagem) e conversamos com seu proprietário, Eliseu, que ficou feliz em contar que sua mãe era de Joinville e eles passavam férias em Barra Velha, na praia do Costão dos Náufragos!! Como o mundo é pequeno!

Com nosso barqueiro, José

Penhascos de arenito onde há ninhos de andorinhas e muita variedade de plantas




Carrancas: a marca protetora do São Francisco

No Castanho ((82)98855-1290, @restaurante_castanho) ainda visitamos um pequeno museu, tiramos fotos com os papagaios e ganhamos um catálogo de aves da região.

Plataformas onde os passeios param para que os turistas possam se banhar

Cânon Oculto, lá no finzinho (ou seria comecinho?)





Pequeno museu na área do Castanho


Eliseu, proprietário do Castanho, e sua esposa, Ciça. Ganhamos uma cortesia: cerveja artesanal - Maria Bonita - produzida pelo filho do casal e comercializada em seu restaurante! Uma delícia!

Durante o passeio de lancha cruzamos com uma outra embarcação onde o casal estava festejando bodas (27 anos de casados). Reencontramos este casal, Bele (Isabele) e Felipe, no restaurante da d. Dulce, na volta do passeio, e almoçamos juntos: tilápia frita com acompanhamentos. 

Delícia de tilápia!

Desta amizade, saiu um passeio de curtir o pôr-do-sol no alto do cânion – Concha Ecológica, com direito à sanfoneiro. Nico, sanfoneiro (de 120 baixos), barqueiro, violeiro, marceneiro, ...) foi quem abrilhantou o momento, ao som de Gonzagão. Tudo perfeito!!!

Um brinde à vida e às amizades: felicidades ao casal Bele e Felipe

Vista panorâmica do rio São Francisco, a partir da Concha Ecológica (ingresso: R$ 20,00 - U$4 - por pessoa)

O sanfoneiro Nico nos alegrando ao som de Gonzagão!

Curva do Cotovelo



Antes de irmos embora, d. Dulce nos contou a origem do nome da cidade: Olho d’Água do Casado! A cidade tem este nome em função de que antigamente o povo ia buscar água na bica que ficava localizada na propriedade do Casado. Ela também nos contou que antigamente havia uma linha de trem que ligava Piranhas a Petrolândia, com 3 vagões de passageiros e mais 5 vagões de carga e que há passeios na região para observação de pinturas rupestres.

Na feira, em Olho d'Água do Casado

Deixamos a cidade de Olho d’Água do Casado passando pela feira livre e seguindo poucos km até Piranhas, uma belezura de cidade!




Vista panorâmica da cidade baixa de Piranhas

Do alto do Mirante Secular (cidade alta) tivemos uma vista panorâmica da cidade e do rio São Francisco e já vimos onde iríamos estacionar e acampar naquela noite. Descemos até a cidade baixa e batemos perna, explorando o Setor Histórico. 




Fundada em 1887 e chamada na época de Tapera, conta atualmente com pouco mais de 30 mil habitantes. A navegação a vapor entre Penedo e Piranhas e a construção da linha férrea anos mais tarde impulsionaram o crescimento da cidade. Esta linha férrea ligava a capital pernambucana à Piranhas e outras ribeirinhas.

Torre do Relógio: construída em 1878, hoje abriga o Café da Torre, mas foi o marcador de horas oficial da cidade

Antiga estação ferroviária de Piranhas, onde fica o Museu do Sertão, fechado para reformas. A estação ferroviária funcionou até 1964

Piranhas também é famosa por ser o local onde o cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva) e seu bando tiveram suas cabeças expostas na escadaria da Prefeitura, após o cerco da Gruta do Angico (que fica do outro lado do rio, já em Sergipe). Piranhas foi tombada pelo IPHAN em 2004 e o perímetro de tombamento contém 1000 imóveis, com casario disposto irregularmente em morros e baixadas. A Rota do Imperador, percurso turístico-cultural criado pelo governo do estado, incluiu Piranhas – foi o caminho por onde D. Pedro II passou, em 1859, em sua viagem pelo Baixo São Francisco.

Monumento em homenagem a Altemar Dutra, Rei do Bolero

Nosso acampamento na prainha do São Francisco

Setor histórico à noite, preparado para os festejos da morte de Lampião e Maria Bonita

A vista do Mirante da Igreja N. Sr. Do Bonfim é linda e o atelier do Sr. Rubério é visita obrigatória! Ele, aos 82 anos, produz carrancas e barcos artesanais muito lindos e suas histórias sobre a cidade abrilhantam a visita.

Vista do mirante da Igreja N. Sr. do Bonfim: acessado por uma escadaria de 250 degraus



No ateliê de Sr. Rubério, ouvindo suas histórias

Do outro lado do rio São Francisco fica o estado de Sergipe para onde fomos: Canindé de São Francisco. Passamos alguns dias perambulando pelo estado vizinho (próximo texto do blog) e voltamos para Alagoas em Propriá (BR 101) indo até Penedo.

Penedo é linda! Pena estar meio abandonada e necessitando restauro urgente em seu casario colonial, originário do séc. XVII. A quantidade e qualidade de acervo histórico da cidade mete Piranhas “no chinelo”! 

Praça Barão de Penedo, com a Catedral Diocesana às esquerda e o Oratório dos Condenados à direita

Fundada em 1535 (ou 1560) e emancipada em 1842, Penedo tem seu nome originário da grande pedra onde a cidade nasceu, às margens do rio São Francisco. Não há consenso entre os historiadores, mas de qualquer maneira a família de Duarte Coelho Pereira foi a primeira donatária da Capitania.

Fundação Casa de Penedo


Explorando o acervo com a tutoria de Ivanilde


Segurando o exemplar original de Debret

Produtora de coco, arroz, pesca e cana-de-açúcar, a cidade é um dos 7 destinos turísticos mais importantes do estado, incluído na Rota do Imperador já citada. A Fundação Casa de Penedo (instituída em 1992) tem uma biblioteca e hemeroteca (coleção de periódicos, jornais, revistas) maravilhosas. Aqui encontramos um original de Debret (e também Franz Post) e a Ivanilde, responsável pelo local, nos atendeu e explicou sobre o fundador da Casa, sr. Sales, que era médico e possuía um acervo fantástico. Com sua morte, doou seu acervo à comunidade desta forma conservando e preservando a memória da cidade.

Casa dos Loureiros: adquirida pela fundação Casa do Penedo, conta a história dos ribeirinhos e preserva a história da cidade. Detalhe: Mari cumprimentando o Sr. Sales



Interior da Casa dos Loureiros

Após encontrarmos um local silencioso e seguro para passarmos a noite, às margens do Velho Chico, fomos conhecer a cidade, tombada pelo IPHAN em 1996.

Acabamos ilhados, pois há a interferência da maré nesta altura do São Francisco

Nossa vista "do quintal"

Visitamos a Igreja N. Sra. da Corrente, onde o Elias nos explicou a simbologia maçônica “escondida” em meio aos símbolos católicos (nas pinturas e painéis), bem como mostrou o esconderijo dos escravos fugitivos, que ficava ao lado do altar mor. Sua construção foi iniciada em 1764 e concluída por volta de 1790.

Igreja N. Sra. da Corrente (séc. XVIII)

Altar ricamente ornamentado e simbólico


Nicho escondido do lado esquerdo do altar, onde eram escondidos os escravos fugitivos

As marcas dos colonizadores portugueses, holandeses, franceses e dos missionários franciscanos são visíveis na arquitetura barroca das edificações de Penedo. Há, também, prédios neoclássicos e exemplares de art nouveau do final do séc. XIX e mesmo não estando tão preservados, compõe um belo exemplar de arquitetura e história de nosso país.

Museu do Paço Imperial (onde D. Pedro II se hospedou)


Prefeitura e Centro de Informação Turística


Uma janela para o Velho Chico

O Paço Municipal (onde D. Pedro II se hospedou em 1859) está fechado para reformas, então subimos a ladeira até a Praça Barão de Penedo, onde fica a Prefeitura e o Centro de Informação ao Turista, onde pegamos o mapa da cidade e também dicas e informações sobre o que visitar. Aqui há muita informação sobre a invasão dos holandeses e a construção do Forte de Maurício de Nassau (do qual não restam ruínas). Na Praça ainda está localizado o Oratório dos Condenados – leva este nome em função de que aqui os condenados ficavam antes de serem enforcados!

Oratório dos Condenados: antes do enforcamento o condenado deveria passar a noite rezando antes de ser levado para o o Alto da Forca, onde seria executado 

Convento Franciscano e Igreja N. Sra. dos Anjos

Visitamos o Convento e Igreja N. Sra. dos Anjos (séc. XVIII), com detalhes barrocos, junto com o cemitério e o claustro. Sua construção, juntamente com o Convento de São Francisco iniciou-se em 1660 e durou 99 anos para ser concluída! Os adornos em pedra têm motivos fitomórficos, conchóides e figuras humanas atarracadas e infantis.  

Pagando os ingressos para museu, igreja, convento e cemitério



A pintura do teto é de Libório Lázaro Lial Alves, o interior tem talha em rococó (séc. XVIII, tradicional do norte de Portugal) e aqui também existe a técnica encontrada nas obras de arte de Minas Gerais e Bahia, onde os olhos de Maria e dos anjos “acompanham” o visitante.



Passamos em frente à Cúria Diocesana e a Igreja de São Gonçalo Garcia dos Homens Pardos (1758, com fachada rica em ornatos de pedra calcária, estilo D. Maria I). No Mercado Público não encontramos o que estávamos buscando e seguimos ao mercado “normal” antes de voltamos para o Garça, onde preparamos nosso almojanta e tomamos um delicioso banho no rio.

Curia Diocesana

Igreja de São Gonçalo Garcia

Na manhã seguinte, fomos presenteados com uma linda e curiosa vista: Dalva estava sentada na margem do rio lavando suas roupas! Este costume, centenário, pode ser observado ao longo do rio São Francisco e conta sobre a tradição do povo ribeirinho, que mesmo tendo máquina de lavar roupas automática ou tanquinho, opta por lavar suas roupas no Velho Chico, dizendo que ficam mais limpas!! Esta tradição (e outras) aos poucos está morrendo, e com ela, morrem também as histórias e a convivência das lavadeiras que faziam deste momento uma alegre reunião de troca de ideias... uma verdadeira sala de bate papo que Whatsapp ou Facebook nenhum pode igualar!

A querida Dalva, lavadeira tradicional do São Chico, em primeiro plano e Marcos lá no fundo, caindo na água pra se refrescar!

Nossa passagem pelo Alagoas foi incrível e vimos muita coisa bonita, ouvimos muita história bacana e mais uma vez encontramos o Rio da Integração Nacional, que é encantador! 

Atravessando o Velho Chico, deixando Alagoas para trás! Agora é Sergipe, o último estado da Federação para conhecermos (Neópolis à vista)


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