Viagem Família______________________________________

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Saindo do Jalapão - Tocantins

Dia 20/janeiro/2016


As principais atrações do Jalapão: (em destaque, o que o Viagem Família já conheceu)
1 - Cachoeira da Velha*: é uma queda de 15 m de altura e 20 m de largura, do Rio Novo
2 - Cachoeira da Fumaça: duas quedas, uma de 40 m de altura e outra de 18 m
3 - Cachoeira do Formiga*: do rio de mesmo nome
4 - Cachoeira do Soninho: queda de 30 m de altura
5 - Cachoeira do Lajeado: o rio escorre por uma escadaria natural
6 - Cachoeira do Talha do Brejo do Boi: são duas cachoeiras formadas pelo mesmo rio
7 - Cascata do Prata: pequena queda com corredeiras
8 - Cachoeira do Brejo da Cama*: pequena queda que fica num buraco
9 - Gruta da Suçuapara*: espécie de cânion com 60 m de comprimento e 15 m de altura
10 - Dunas do Jalapão*: um dos principais cartões postais do Parque
11 - Fervedouro*: nascente de águas cristalinas onde é impossível afundar, devido à pressão d'água
12 - Fervedouro BelaVista*: poço maior onde a pressão da água é menor
13 - Mirante da Pedra Furada: local para se contemplar o pôr-do-sol
14 - Praia do Alecrim*: praia fluvial com boa estrutura e local para camping. A poucos metros daqui, há o Fervedouro do Alecrim
15 - Serra do Espírito Santo: trekking de 2h30min que lava ao alto da serra
Entre os pontos 3 e 14, ainda podem ser visitados o Fervedouro do Encontro dos Rios* e o do Buritizinho*
Próximo das Dunas (10), há a Praia do Rio Novo*, onde se pode tomar banhos nos pontos de remanso do rio
Entre os pontos 3 e 11 está a Comunidade Mumbuca, distante 10 km da estrada principal
Mapa retirado do Guia 4 Rodas - Editora Abril

Após o café da manhã, desmontamos a barraca ainda úmida em decorrência da forte chuva que caiu a noite toda e seguimos até a Comunidade - Povoado Mumbuca, ex-quilombo e um dos centros de cultivo e produção de capim dourado.

O capim dourado só pode ser colhido uma única vez no ano (entre 20 de setembro e 20 de novembro) por estar ameaçada de extinção e é uma espécie de sempre-viva da família Euriocaulaceae. Apesar de haver regulamentação de lei no Tocantins, proibindo a saída da planta in natura, a sua colheita indiscriminada ainda ocorre. Os produtos já manufaturados são encontrados atualmente em todo o país.

Foi muito legal rever as mesmas meninas que haviam nos atendido há 6 anos, quando estivemos aqui pela primeira vez! A cooperativa está mais bem organizada e a comunidade também está se estruturando... hoje as casas já têm energia elétrica e água encanada.
Seguimos até Mateiros, distante aproximadamente 15 km, o único município tocantinense que faz divisa com o Piauí e ainda faz divisa com a Bahia e Maranhão. Possui uma população de pouco mais de 2500 habitantes e sua infra estrutura melhorou muito pouco comparativamente a 6 anos, quando estivemos aqui.  O Restaurante de Dona Rosa foi readequado, porém o restante da cidade continua meio abandonado.
A serra, fechada pelas nuvens
Inúmeras poças no caminho... lama e muita emoção!
Chegamos a Mateiros debaixo de muita chuva. Nossa intenção hoje era de acampar perto da Serra do Espírito Santo para fazer o trekking e rever as dunas, porém a chuva intensa e os comentários de comerciantes e moradores da região nos fizeram rever nossos planos... todos foram unânimes em dizer que o período das chuvas continuará por pelo menos mais 15 dias e a possibilidade da cidade ficar ilhada existe, pois as estradas de acesso ficam intransitáveis neste período.

Sendo assim, percorremos os 160 km entre Mateiros e Ponte Alta de Tocantins com muitas emoções no 4 x 4, só fazendo pequenas paradas quando o tempo permitia. Ficamos tristes em não poder rever algumas atrações (Cachoeira da Velha, dunas, Suçuapara) e de não conseguirmos fazer a Serra do Espírito Santo e nem as cachoeiras que ficam ao sul do Jalapão, próximas de Rio da Conceição.
Ponte sobre o Rio Novo

Chegamos a Ponte Alta de Tocantins por volta das 18 h .Como ainda havia claridade, resolvemos seguir até Porto Nacional, 140 km por estrada asfaltada, para variar, ainda sob intensa chuva!
Nossa recomendação é que se você for para o Jalapão na época das chuvas(dezembro, janeiro e fevereiro) utilize um veículo 4 x 4 porque as precárias estradas ficam intransitáveis e você corre o risco de ficar atolado por dias até que alguém possa vir te socorrer!

Porto Nacional foi fundada no início do século XIX e está ligada intimamente ao Rio Tocantins, pois pelas suas águas se fazia o transporte das riquezas minerais e girava toda a economia da região. O primeiro núcleo de povoação surgiu com os bandeirantes, no fim no século XVIII, que estavam em busca de ouro. Com o auxílio dos escravos, abriram caminhos e enfrentaram tribos raivosas e animais selvagens em busca de enriquecimento.

Já era noite quando chegamos à cidade e rapidamente procuramos local para dormir. O Alvorada Park Hotel (www.alvoradaparkhotel.com) fica às margens da TO 060 e acertamos o pernoite com café da manhã, em quarto com ventilador, por R$ 60,00 o casal ( o mesmo preço que o sem noção da Cachoeira da Formiga queria nos cobrar).
No caminho havíamos visto uma churrascaria e para lá fomos... Churrascaria Gaúcho , onde jantamos maravilhosamente por R$ 68,00.

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