O domingo prometia ser bem animado, pois o sol estava bem forte no céu. Primeiro nos despedimos da Família Fiodi que estava de partida para Curitiba depois de umas excelentes mini-férias realizadas na Serra Gaúcha.
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Café com a Família Fiodi, em Bento Gonçalves |
Também fechamos a conta do hotel, pois não tínhamos ideia de ficar mais uma noite em Bento Gonçalves. Nossa intenção inicial era, inclusive, pernoitar em Lajes e descer no dia seguinte a serra do Corvo Branco e subir para Curitiba pela BR101, mas descartamos essa opção depois que soubemos das chuvas fortes que ocorreram no Vale do Itajaí nos últimos dias.
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Pedro "tocando" a velha Máquina do Trem da Uva |
O primeiro passeio do dia foi andar na antiga Maria Fumaça entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, o trem da "uva". Chegando na estação, fomos recebidos com muita música, alegria e muito vinho. Todos os passageiros recebem taças para a degustação. Todo mundo tem que levar a taça consigo porque voltarão a usá-la na próxima parada, em Garibaldi. Mas até chegar lá, nenhum de nós três ficou parado. Teve dança e
até teatro em pleno trem.
Tutti italiani.
Tutti buona gente. O passeio é rápido e depois volta-se de ônibus.
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Luiz e Pedro na Maria Fumaça |
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Edu tomando um "bicchiere" de vinho em Garibaldi |
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Festa no Trem !!! |
Na sequência, já em Bento Gonçalves, fomos a um parque temático chamado "Epopéia Italiana". Trata-se de um grande galpão de 2.000 m² onde conta-se a história de Lázaro e Rosa, um casal de imigrantes italianos. Para isso foram montados nove ambientes que retratam aspectos que vão desde a vida na Itália, passando pela viagem ao Brasil, e por fim, a adaptação no novo continente. Um grupo de atores bem divertidos passam as mesmas emoções que outrora os imigrantes italianos tiveram. Obviamente não passamos despercebidos e a Edu foi escolhida para levar o saco de farinha de milho para depois fazer a polenta. Foi muito divertido. No final tomamos bastante vinho, suco de uva e fizemos uma foto de época com a fotógrafa Marlene.
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Entrada da Epopéia Italiana |
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"Rosa" e Edu Polenteira |
Da estação de trem de Bento Gonçalves até o início do Vale dos Vinhedos não dá 5 minutos de carro. O Vale dos Vinhedos está no encontro dos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul.
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Pedro na Entrada do Vale s Vinhedos |
Nele se pode observar o casario e o legado cultural e gastronômico dos italianos e também as novas tecnologias para a produção da uva e vinhos que foram implantadas ano após ano. Num curto prazo de tempo pudemos aprender muita coisa sobre enologia. Nossa primeira parada foi na Michele Carraro (Reserva da Cantina), onde conhecemos a simpática Mari. Ali degustamos nossos primeiros vinhos. O Pedro, obviamente, ficou no suco de uva.
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Vinicola Michele Carraro |
Depois paramos na Miolo, que possui um centro de visitação imponente e extremamente bem preparado. A enóloga Priscila nos mostrou as varias etapas de vinificação. Conhecemos as pipas, os grandes tonéis de carvalho e, no final, numa sala muito apropriada, experimentamos uma variedade de vinhos e espumantes.
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Luiz curtindo a Miolo |
Depois passamos na Cavaleri Vinhos Tintos. Lá fomos recebidos pela Maristela e experimentamos mais alguns espumantes.
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Experimentando mais um, na Cavaleri |
Por último, passamos na Casa Valduga. Infelizmente a última visita já tinha acontecido, mas de forma muito bacana, o enólogo Giovani explicou e permitiu experimentar vários vinhos da casa. Foi muito bom. Ficou para uma próxima acompanhar a "sabragem" que normalmente é aplicada na Valduga para abrir espumantes utilizando-se de um sabre. O Leandro e a Denise, que estiveram por lá alguns dias antes, puderam presenciá-la.
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Giovani e Luiz na Casa Valduga |
Decidimos, então, dormir na cidade de Antônio Prado, e para chegar lá tínhamos a possibilidade de passar pelo "Caminho de Pedra". O "Caminho de Pedra" é um roteiro de apenas 7 km que passa por 28
construções em pedra e madeira. Tem um série de estabelecimentos curiosos ao longo de uma antiga "linha"(como é chamada uma pequena estrada): casa de massas, casa de teares, erva-mate, produtos de ovelha, cantinas, casa do tomate, etc etc. Todos os estabelecimentos tem uma numeração para facilitar o "visitante". Paramos de cara na "Casa do Tomate e do Refrigerante", onde uma Sra. muito simpática, disparou a explicar o "Caminho de Pedra", aonde ficava o quê, o que era original, o que foi construído agora, etc e tal. Seu nome era Maristela e aproveitamos e compramos inúmeros produtos à base de tomate:
bala, molhos, temperos, doces e até sorvete!
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A simpática Maristela com a Familia LEP |
Depois, como já era domingo e final de tarde, os demais estabelecimentos já haviam encerrado o expediente, entretanto conseguimos pelo menos fotografar a beleza de suas construções. Obviamente teremos que retornar algum dia para desfrutar daquele belo lugar que lembra cenários da velha Itália.
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Um das locações do filme "O Quatrilho" - Caminho de Pedra |
Seguimos em direção a Antônio Prado, margeando outras cidades próximas dali : Farroupilha, Caxias, Flores da Cunha. A sinalização quando existe não ajuda muito. Mas depois da ajuda de alguns frentistas chegamos em Antônio Prado. Já lá, nos instalamos no hotel Piemonte e fomos procurar um restaurante. Encontramos o Restaurante Tradição aonde traçamos um "a La Minuta" muito bom. (para quem não sabe o "a la Minuta" é um prato simples e rápido, invariavelmente composto de arroz, fritas, ovo, alface e tomate).
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Antonio Prado à noite |
Foi muito bom chegar em Antônio Prado, a cidade é muito calma e o casario de madeira à noite estava bastante iluminado.
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