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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

De Corumbá (MS) a Cochabamba (Bolívia)

De Corumbá (MS) a Cochabamba (Bolívia)
26 de dezembro a 28 de dezembro

Saindo do Hostel Internacional onde estávamos hospedados, descobrimos que só há três dias no ano em que a aduana boliviana não funciona: a Sexta-feira da Paixão, o dia da padroeira do país e o Natal!!! Adivinhem: é Natal!!!
Adiamos nossa partida para o dia 26 de dezembro, bem cedo, na esperança de que o dia rendesse, pois tínhamos 700 km de rípio pela frente. Só não contávamos com a “agilidade e boa vontade” dos policiais bolivianos. Ás 11 da manhã, finalmente, entramos no país!
Não mais do que 20 km percorridos, fomos surpreendidos pelo primeiro peaje – ilegal, como a maioria dos outros muitos pedágios encontrados.


O Pantanal boliviano é admiravelmente selvagem e bonito! Pudemos vislumbrar suas paisagens tanto durante o dia, quanto à noite, pois percorremos a distância entre S. Jose de Chiquitos e Sta. Cruz de La Sierra madrugada adentro.

San Jose de Chiquitos – cidade missioneira, construída pelos jesuítas, que fundaram a igreja de San Jose de Chiquitos em 1561, tendo sua torre principal concluída em 1748.

Mucho polvo!!! A camada de poeira na Carretera Boliviana era de, aproximadamente, 20 cm e parecia talco!!! Chegamos em Sta. Cruz às 3h30min, sem nos alimentarmos, completamente exaustos e imundos!!!

No dia seguinte, quase refeitos e bem alimentados, obrigamo-nos a lavar os carros, pois era impossível prosseguir com tanta a sujeira!



Sta Cruz de La Sierra – a maior cidade da Bolívia, com bem mais de 1 milhão de habitantes. Foi fundada em 26 de fevereiro de 1561, pelo Cap. Don Ñuflo de Chaves, com a presença de nativos e 90 espanhóis. Vale a pena ver:
• A cidade antiga Sta Cruz de La Sierra com casario tricentenário
• A Catedral e a praça da República
• As ruas descentradas e convergindo como se fôssem um funil.
• As calçadas das ruas são cobertas.

Almoçamos no restaurante típico La Casa del Camba, degustando pela primeira vez, a cozinha típica boliviana com comida bem condimentada e apimentada, mas muito saborosa! E barata! Degustamos também, cerveja local, muito boa para lavar o ardido remanescente das pimentas na boca. Seguimos em direção a Cochabamba, mais 480 km, num percurso que leva, aproximadamente, 7 horas de subida dos Andes Orientais.

Cochabamba fica a 2600 msm, mas para atingi-la, atravessasse o Passo que fica a 3200 msm. Atravessamos dois túneis antes de atingi-la. A vista noturna da cidade é belíssima, pois chegamos à 1h.
Está virando hábito viajar a noite! Detalhe: Não é um bom hábito e nem é recomendável! As estradas bolivianas não oferecem recursos em caso de emergência, especialmente à noite!

2 comentários:

  1. Muito show essas fotos.
    Abraços

    Sid e Kely CIVC

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  2. Olá,

    Parabés pela viagem, uma pergunta vcs foram em que época do ano? Pelo que entendi foi dezembro e janeiro.... é possivel viajar neste periodo? as estradas são transitaveis? chove muito a ponto de ficar atolado mesmo? Estou querendo viajar agora em dezembro mas tenho receio pelo periodo das chuvas


    Grato

    Paulo Alves

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