Viagem Família______________________________________

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terça-feira, 10 de março de 2015

Pensínsula Valdés - Chubut - Argentina

15 de janeiro de 2015
Puerto Madryn - Península Valdés - Puerto Madryn
Punta Pirâmides - loberia
     Como de Pto. Madryn até a Península Valdés tem de se percorrer aproximadamente 53 km até o Istmo Carlos Ameghino e de lá, mais 104 km até Punta Norte ou 100 km até a Caleta Valdés, precisávamos acordar relativamente cedo. Assim sendo, logo após o café da manhã, reunimos o grupo e seguimos até o nosso destino, desta vez sem o casal Abutre (Edu e Luiz) que ficou na cidade por motivos de saúde.


     O ingresso para o Parque Natural tem um custo de P$ 180 por pessoa(estrangeiros), pago em espécie! Portanto, retire dinheiro no banco (não são aceitos cartões de crédito) antes de seguir até a Área Natural Protegida Península
A 20 km do local onde se paga o ingresso fica o Istmo Ameghino - homenagem ao naturalista e paleontólogo nascido em 1865, em Lujan - fica o Centro de Visitantes (www.puertopiramides.gov.ar) onde recomendamos parar para pegar as informações sobre os passeios disponíveis para o dia A duração de cada passeio, as condições do mar e da estrada, bem como informações sobre a visualização de animais são atualizados o tempo todo e informados aos visitantes.  Há também um pequeno museu com ossadas de baleia franca e outros animais marinhos, uma maquete em relevo mostrando a geologia histórica da formação da península e uma loja de conveniências.




Pegando as informações necessárias, descobrimos que neste dia a Punta Delgada (que tínhamos a intenção de conhecer) estava fechada a visitação e portanto, decidimos seguir até a Punta Cantor, onde há uma pinguineira e mais adiante, uns 10 km, uma colônia de elefantes marinhos.

A caminho da Caleta Valdés



     Ver os pinguins assim tão pertinho é muito legal e eles são extremamente simpáticos e receptivos, sendo curiosos e ficando bem perto da cerca que os separa dos humanos! Nessa região a espécie de pinguim encontrada é o Pinguim-de-Magalhães, cuja altura média é de 70 cm e pesando cerca de 6 kg. Como chegamos na época da reprodução, vimos muitos filhotes trocando de plumagem em suas tocas e ninhos construídos no chão em meio a vegetação rasteira.



A maior parte dos espécimes tem na cabeça uma risca branca, que passa por cima das sobrancelhas, contorna as orelhas e se une no pescoço, e uma risca negra e fina na barriga em forma de ferradura. São espécies monogâmicos que partilham e incubação e cuidados parentais. 




De lá seguimos até a colônia de elefantes marinhos que já havíamos visitado no ano de 2010, mas desta vez, talvez por ser maré alta, tinha poucos animais na praia.


A fêmea desta espécie pode chegar a 3,5m e o macho a 6,5m, pesando quase 6 toneladas!!! Os elefantes marinhos passam cerca de 80% de sua vida dentro do mar, podendo ficar até 80min sem respirar e mergulhando a uma profundidade de até 1700m. Cada macho dominante mantém um harém e procura cobrir uma grande quantidade de fêmeas por estação, muitas vezes morrendo de exaustão por conta do esforço excessivo! 

Retornamos pela mesma rodovia (R52), indo em direção a Punta Pirâmides onde há uma loberia. No caminho encontramos um bando de guanacos. No caminho fomos surpreendidos por uma tempestade de areia que diminuiu consideravelmente a visibilidade. As estradas são todas de rípio e areia e por este motivo recomendamos cautela tanto com as condições do piso quanto com a eventuais animais na pista e a grande incidência de ventos tão comuns por estas bandas.


Já na loberia, observamos a grande movimentação de filhotes e machos dominantes defendendo seus haréns!Algumas brigas bem barulhentas também ocorrem entre eles para ver quem será o chefe do bando.



O lobo marinho nada em profundidades de até 100m e na fase adulta pode comer até 6% de seu peso por dia. Os machos adultos pesam cerca de 200kg, enquanto que as fêmeas são bem menores, atingindo um peso médio de 60kg. Eles chegam a medir1,80m e as companheiras não ultrapassam 1,5m. Eles vivem, em média, de 10 a 15 anos.  
Casal "namorando"


     Após muitas fotos, seguimos até o povoado de Puerto Pirâmides, onde os corajosos Marcos, Nati e Doug molharam as pernas... Esta localidade possui infraestrutura básica de hospedagem, alimentação, lojas e posto de combustíveis, detalhe bastante importante pois as distâncias dentro da Península Valdés são grandes. Chega-se a rodar mais de 400 km em apenas um dia dentro da península para conhecer os principais atrativos.



Praia de Puerto Pirâmides
Retornamos a Puerto Madryn ainda em tempo de tomar um banho com o Luiz - que já estava melhor - e a Edu. Nosso projeto de jantar no tenedor libre do chinês (onde comemos da última vez que estivemos por aqui -2010- cardápio variado com frutos do mar à vontade) foi frustrado, pois houve uma queda de energia geral na cidade e o restaurante em questão estava fechado, assim compramos umas pizzas, cervejas e refris e jantamos no nosso Hostel mesmo.

Quinteto coragem: a água é muito fria!!!


Todos com suas moedinhas de $100: Marcos cumprindo a promessa!!!

domingo, 12 de janeiro de 2014

Viña Del Mar a Pichidangui - Chile

06 de janeiro de 2014

Logo após o café da manhã, seguimos ansiosos para conhecer o Museu Fonck, que trata de arqueologia e história e possui uma sessão exclusivamente dedicada a Rapanui ou Ilha de Páscoa, como é conhecida popularmente e seus famosos Moais!
Rapanui fica a 3700 km do litoral do Chile e seus primeiros moradores vieram da Polinésia, em 300 d.C. Ao longo de, aproximadamente, 700 anos houve a chegada de novos imigrantes, trazendo espécies vegetais, a cana de açúcar, a banana e os primeiros animais domésticos que iriam auxiliar na fixação e subsistência da população na ilha. para saber mais, sugiro que acessem: http://www.museofonck.com/muestras-permanentes/sala-rapanui

Escrita dos moradores de Rapanui


Cartaz demonstrativo  com os tamanhos dos diversos moais
Dispendemos boas 2h30min para viajar no tempo em cada uma das salas do museu, com excelente acervo e explicações bastante interessantes.




Desta forma, aproveitamos bem o dia, conhecendo Concón (onde almoçamos paila – ensopado delicioso com diversos frutos do mar e conchas diferentes, pescado, empanadas de mariscos, tudo isso à beira mar, relembrando nossa casa, em Barra Velha); Punchucavi, Zapallar, Papudo, todos balneários que estão se desenvolvendo bastante, com muitos condomínios fechados, pelo fato de que tanto Viña quanto Valparaíso já estão muito cheias e caras...
Deixando Viña e seguindo rumo ao norte
Região de Viña e Valparaíso -  como há morros, as construções são feitas em curvas de nível
 e há pequenos elevadores de acesso

Loberia próxima de Viña


Em todas as cidades litorâneas, há a cobrança de estacionamento através de parquímetros ambulantes, onde o operador digita a placa do veículo e a hora e põe o ticket no pára-brisa. O valor é, em média, $ 300 para cada meia hora (aproximadamente R$ 1,20).
Encosta ao lado de mirante

Concón - escolas de surf  à beira do mar
As praias são limpas, a água é cristalina e gelada!!! Somente alguns poucos corajosos (ou malucos) se aventuram a nadar e tomar banho!
Acesso à praia - Zapallar

Vista superior de Papudo - o "castelo" é a atual Prefeitura

Praia de Papudo - calçadão


Assim, fomos subindo ao norte até chegarmos a Pichidangui, onde resolvemos nos hospedar! Uma cidadezinha simpática, familiar e ainda bastante tranquila, se comparada às outras praias que visitamos hoje!


Mapa com a localização das áreas afetadas pelas marés e sujeitas à inundação em caso de tsunami

Compramos nosso jantar no mercadinho do centro da cidade e aproveitamos para curtir o cair da tarde, com um friozinho de 12°C, às 19h!!!!


Nossa cabaña - Motel e Cabaña El Marino, cujo proprietário é o Henrique