Palácio do Parlamento, Budapeste |
A partir de 1º de setembro de 2020, as informações eram de que as fronteiras da Hungria estariam fechadas! Deixamos a Eslováquia em direção à Hungria seguindo em direção à Sahý (SK), numa divisa menor e ao adentrarmos no país, já em Hont, fomos parados por um policial que apenas solicitou nossos documentos e perguntou para onde estávamos indo. Respondemos que "estávamos em trânsito, seguindo para a Romênia". Ele nos disse: "Welcome!" e indicou-nos onde fazer a vignette, num guichê próximo.
Ninguém falou nada sobre a permanência mínima no país ou orientou sobre algum roteiro específico, portanto aproveitamos a deixa e seguimos rumo ao rio Duna (afluente do Danúbio), onde encontramos um lugar top para acampar. Havia apenas alguns pescadores no local e que mais tarde foram embora.
Rio Duna, afluente do Danúbio |
Rio Danúbio |
Visegrád, ruínas de Castelo |
BUDAPESTE
Parlamento Húngaro |
A formação do país é datada do ano 1000 e a Hungria foi parte do Império Otomano de 1526 a 1541 e do Império Austro-Húngaro, até 1918. Em 2004 passou a fazer parte da União Europeia, porém continua adotando o Forint Húngaro como moeda corrente. 1 Euro = 358 HUF, aproximadamente.
Instalação em homenagem às vítimas do Holocausto |
A capital da Hungria, Budapeste, foi fundada em 1873, com a fusão de duas cidades: Buda e Ôbuda, na margem direita do Danúbio, com Peste, do seu lado esquerdo e é atualmente a 6ª maior cidade da Europa, contando com mais de 3 milhões de habitantes na Grande Budapeste.
Originalmente sendo um assentamento celta (séc. I a.C), a região passou a ser a capital romana da Panônia Inferior (do ano 106 até o séc. IV), sendo que os primeiros húngaros chegaram ali por volta dos séc. IX, tendo tido o território invadido pelos mongóis por volta de 1240.
Muito danificada durante e após a 2ª Guerra Mundial, a Hungria foi território ocupado pelos soviéticos entre 1947 até 1989, quando tornou-se independente.
O endereço da Embaixada do Brasil é bem central e buscamos local para estacionar o carro, porém a região é toda com vagas para os Ministérios e Embaixadas. Um guarda municipal nos auxiliou e encontrou uma vaga onde pudéssemos estacionar. O problema seguinte foi que para pagar o P eram necessárias moedas de HUF, que não tínhamos.
Na praça central estava acontecendo um Festival Gastronômico e fui até lá para trocar Euros em Forint, sem sucesso! No evento só estava sendo usado o cartão de crédito e os postos bancários de câmbio estavam fechados!! Uma moça que passava na rua nos ajudou e acabamos fazendo câmbio com ela... pagado o estacionamento, seguimos para o Consulado.
Feira Gastronômica no centro de Budapeste |
Lá chegando, encontramos o escritório às escuras, com apenas um funcionário, chamado Adam, que nos disse que o Consulado já estava fechado (sexta-feira, por volta das 11h30min) e que só reabriria na terça-feira, dia 08 de setembro, em função do feriado da Independência na segunda-feira!!! Orientou-nos que para fazer qualquer documento é necessário marcar com antecedência, enviar o documento previamente por e-mail e outras burocracias! Também nos informou que não sabia onde poderíamos fazer o Seguro Carta Verde e nos despachou!!! Simples assim!!!
Caminhando às margens do Danúbio |
Como ainda tínhamos quase uma hora de tempo de estacionamento pago, passeamos pelo centro histórico de Budapeste, indo até o Parlamento, às margens do rio Danúbio, um prédio muito imponente e bonito. Dali também vimos o Castelo Buda e outras construções interessantes.
O Parlamento Húngaro, Országház, inspirado no Palácio de Westminster (Londres), está localizado na praça Kossuth Lajos e foi inaugurado em 1896 para comemorar os 1000 anos do país. Em estilo neo-gótico, possui 242 estátuas de monarcas húngaros e comandantes militares em seu exterior, além de torres e arcadas. Sua fachada tem 268 m de comprimento.
Talvez pelo fato de não termos conseguido fazer o que nos foi proposto e pela falta de empatia das pessoas em geral, acabamos por não ter uma boa impressão da cidade (e do país).
Nosso próximo destino, a caminho da Romênia, foi o Lago Tisza-tó, em Potoselo, onde acampamos ao lado do dique, numa área de estacionamento de um Hotel. A região é bem bonita e o lago artificial bastante grande, com 127 km² de área e 27 km de comprimento.
Lago Tisza-tó |
Observamos que nessa parte do país os rios, na verdade, são canais, muitos inadequados para pescar ou acampar, em função da grande quantidade de mosquitos (milhares!!!) e da água ficar meio parada, com uma aparência nada atraente. Estes canais foram construídos de modo a fazer o controle das cheias e inundações.
Gastando uns Forints... |
Assim, em pouco menos de 72 horas, deixamos a Hungria para trás e iniciamos nossa próxima aventura: a Romênia!!!
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