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Entrando no Peru por Iñapari |
Estamos voltando ao Peru, pela terceira vez, depois de 3 anos, desta vez na companhia de nossos amigos/irmãos Luiz e Edu.
Nossa ideia era de fazermos o trajeto para o Equador percorrendo lugares e
atrações que ainda não havíamos conhecido nas outras viagens.
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Comércio às margens da rodovia Interoceânica |
Iñapari – Puerto Maldonado – Urcos – Písac:
710 km
Entramos por Iñapari, na
província de Maldonado e após trocarmos um pouco de dinheiro (reais para soles
– desta vez, o real saiu perdendo $1,00 = R$ 0,85), pagamos o SUNAT e seguimos
direto até Puerto Maldonado (230 km) para fazermos o seguro SOAT, obrigatório
para quem circula pelo país. Este seguro não é feito regularmente na cidade de
divisa (Iñapari), a não ser que você tenha sorte de achar o despachante por lá,
e sua validade depende de quantos dias você estará percorrendo as estradas
peruanas. Pagamos $ 30 de seguro para uma estadia de 20 dias.
Este trecho da
Interoceânica é cheio de lombadas, não permitindo que sua velocidade seja muito
elevada; além disso, há alguns postos de pedágio e os postos de combustível
não aceitam cartão de crédito/débito. Portanto, você precisará de dinheiro
vivo para encher o tanque.
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Cachoeira Golondrina - próximo de Quince Mil |
Paramos num posto de
combustível para dormir, próximo de Quince Mil, porém fomos advertidos que aqui
não é permitido dormir em postos. Nos orientaram a utilizarmos o posto de
pedágio. No posto de pedágio ofereceram o local onde ficamos, no qual existe
toda uma estrutura maravilhosa fechada e abandonada, de atendimento ao turista,
onde há suítes com banheiros, energia elétrica e água potável, que foi
construída na época do asfaltamento da Transoceânica e que, por falta de
movimento, acabou sendo fechada.
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Esperando pelas "panquecas"!!! |
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Fazendo a massa das panquecas |
“Invadimos”
o local e logo vieram os fiscais da Receita (que fica ao lado) saberem o que
estávamos fazendo lá. Explicamos que apenas iríamos passar a noite (pois estava
chovendo e frio) e deixaríamos tudo limpo e organizado. Permitiram nosso
pernoite e aproveitamos a estrutura oferecida para cozinhar, jantar e lavar a
louça. Cada casal escolheu uma suíte e utilizamos nossos colchonetes para dormir!
Só faltou água quente e internet!!!rsrsrsrs
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Mobiliário sem uso no local de atendimento ao turista - Rodovia Transoceânica |
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Lavando as louças após lauto jantar!! Banheiro chiquetérrimo... só faltou a água quente! |
No dia seguinte,antes de iniciamos
a subida da Cordilheira dos Andes, rumo a Urcos (Puerto Maldonado – Urcos: 432
km), tivemos o contratempo de um pneu furado. Assim, antes de mais nada, toca procurar uma borracharia, aqui conhecida por llanteria (vulcanización).
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Borracheiro indígena consertando o pneu do Garça |
A primeira parada foi no ponto mais elevado, à 4735 msnm, onde comemos um
chicharrón de alpaca com queijo frito, acompanhado de um té de coca.
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Casas de campesinos na subida dos Andes |
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Curtindo chazinho de coca e chicharrón de alpaca na altitude, acima de 4500 msnm |
Na próxima
parada, o tradicional choclo com queso foi a pedida. Paramos no mesmo local
onde já havíamos comido essa iguaria há 3 anos, com nossos filhos. Essa subida
é lenta, em função do grande desnível e da quantidade de curvas que se sucedem
para alcançar o topo das montanhas. Portanto, pressa aqui não tem vez!
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A mesma chola e se bobear, com a mesma roupa de 3 anos atrás rsrsrsr |
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Curtindo um choclo com queso |
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Final da Carretera Interoceânica no Peru |
Seguindo adiante,
passamos por Urcos: lá iríamos fazer nosso primeiro passeio, para as montanhas
coloridas de Ausangate, porém “não rolou” pois o clima estava horrível e não
iríamos conseguir enxergar nada! Ficará para a próxima vez... Mais um motivo
para voltarmos ao Peru!
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Ao fundo, a cadeia de montanhas de Ausangate |
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Vista do alto da Cordilheira, próximo de Urcos |
De Urcos a Písac são
menos de 50 km, que percorremos já com o dia anoitecendo! Chegamos ao Kausay
Punku – Proyecto Ecológico, do Arcádio, já com a noite fechada e fomos
recepcionados por um casal de argentinos que estava hospedado lá. Enquanto
fazíamos o jantar, Arcádio chegou e se lembrou da gente. Foi bem legal bater
papo e sermos bem recebidos novamente. Pagamos $5 por pessoa. Banho de caneca
aquecido para as meninas e frio para os meninos!
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Com nosso amigo Arcádio! Facebook: EcoCentro Kausay Punku
familia.ccapa@gmail.com |
Na manhã seguinte, após
um longo café da manhã recheado de histórias e bate-papos, fizemos a análise da
água e fomos surpreendidos pela grande quantidade de partículas em suspensão da
água, deixando-a pesada não-potável! Sugerimos a colocação de um filtro e
Arcádio ficou bem interessando (e preocupado) em melhorar a qualidade de sua
água.
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Galera reunida pro café, com Tato e Teode, argentinos do @onetripfor3 |
Antes de deixarmos Písac
fomos até a Feira de Artesanato, que agora é diária. Até pouco tempo
atrás funcionava apenas às terças, quintas e sábados. O local é uma perdição e
acabamos fazendo algumas compras, após as devidas negociações, é claro! Marcos
acabou comprando uma blusa de alpaca que iniciou com preço de $100 e acabou
levando por $60. Por aqui, a regra é pechinchar sempre!
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Caminhando e admirando as belezas expostas |
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Vendedora de flores - hora do almoço |
Písac – Curahuase - Abancay – Puquio –
Nazca: 720 km
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Arredores de Cusco |
Neste segundo dia queríamos descer para Abancay, porém “descer” aqui é pura semântica, pois primeiro se sobe até 3600 msnm para alcançar Cusco, depois descemos a 3000 msnm e subimos novamente a 3800 msnm, e descemos a 2800 msnm, em Curahuase, onde dormimos a 3ª noite.
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Local de acampamento em Curahuase. |
Já falamos sobre isto em
outras postagens referentes à Cordilheira dos Andes, mas não custa nada
reafirmar: quando se está percorrendo distâncias pela Cordilheira, elas não são
medidas em quilômetros, e sim, em horas!!! A velocidade média não passa de 60 km/h
em função dos desníveis e curvas. Prepare-se e tenha paciência, o que é fácil,
pois as paisagens são maravilhosas e você terá tempo de tirar muitas fotos de
lhamas, montanhas nevadas e rios de degelo, além de pessoas da comunidade
indígena, com suas roupas típicas!
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Subidas e descidas "infinitas"! |
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Mudança de bioma... |
No outro dia passamos por
Abancay e chegamos a Puquio - sempre subindo e descendo montanhas - onde fomos
surpreendidos positivamente, pois quando estivemos aqui há 10 anos o visual e a
estrutura da cidade eram precários! A cidade cresceu muito e bem. Hoje está bem
bonita e com boa infraestrutura. Dormimos no estacionamento do restaurante El
Puquiol, onde o dono, Javier, nos atendeu e acabamos jantando no restaurante. O
clima estava frio e chuvoso novamente.
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Fundos do Restaurante El Puquiol, com visita de marrequinhos e patinhos de manhã cedo |
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Viela na cidade |
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Praça central da cidade de Puquio |
Neste trecho fomos
parados numa blitz da polícia e Luiz se deu conta que havia extraviado o
documento do carro. O policial que nos atendeu foi bastante solícito e deu as
orientações necessárias. Luiz fez uma cópia do documento e pediu para que um
amigo, em Curitiba, enviasse outro (original) pelo correio eletrônico assim que
possível.
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Zig-zag no deserto, descendo em sentido à Nazca |
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Las Agujas |
No dia seguinte chegamos
à Nazca e já fomos fazendo passeios onde havia alguma marcação específica.
Conhecemos Las Agujas, sítio
arqueológico com geoglifos, e com o mesmo ingresso ($10 por pessoa)
fomos a Acueductos de Cantalloc,
sítio muito interessante com dezenas de círculos concêntricos escalonados que
ligavam o aqueduto subterraneamente, com canais de águas que vinham da
Cordilheira. Essa foi uma das principais fontes de água do povo Nazca, visto
que esta região é desértica, e era utilizado para fazer a irrigação das
plantações e captação de água para a população que aqui vivia. Estes canais,
construídos há mais de 2000 anos, continuam sendo utilizados pelos agricultores
e comunidade que vivem em Nazca na atualidade. Aqui fomos atendidos pela guia,
Maria Isabel, que nos explicou este e outros sítios que já havíamos visto e que
ainda iríamos visitar. Pagamos uma propina ao final ($10 por casal) e nos
despedimos para visitar a próxima atração: ruínas de Cahuachi.
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Testando a qualidade da água |
Cahuachi,
“lugar
onde vivem os videntes”, era um centro de peregrinação religiosa da cultura
Nazca, que viveu seu esplendor entre os séculos I e V, e que foi abandonado por
volta do ano 300 d.C., após a invasão dos Huaris. As construções eram em adobe
e provavelmente cobertas de juncos, sustentados por madeira de guarango. Neste
sítio pode-se ver uma Grande Pirâmide, com sete níveis de escalonamento, o
Templo Escalonado, onde foi descoberta uma parede com inscrições e frisos de 5
metros de altura e 25 m de comprimento (que não pode ser visitada), além de
outras construções. Por ser um local religioso, não há edificações e
acredita-se que a população vivia em seus arredores. A restauração deste sítio
deixou-o descaracterizado e artificial. Não é cobrado ingresso para visitá-lo e
sua localização dista aproximadamente uns 15 km da cidade de Nazca, em estrada
de areia compactada.
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Aprendendo com os povos antigos |
Por fim, seguimos a Los Paredones, centro administrativo
dos incas, construído por volta de 1400, onde se fazia a fiscalização do
comércio entre o litoral e a serra. Foi parcialmente recuperado e pode se ter
uma ideia da grandiosidade e organização deste povo.
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Los Paredones, próximo de Nazca |
Depois dessas visitas
todas, seguimos para um posto de combustível onde passamos a noite e
encontramos um brasileiro viajando sozinho de camper, o Zé.
Nazca, via Panamericana Sur, até
Huacachina – Lima – Casma: 820 km
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Oásis de Huacachina, próximo de Ica |
Hoje o projeto era
alcançarmos o litoral e conhecermos o oásis de Huacachina, localizado próximo
da cidade de Ica e da capital, Lima. Como era domingo o local estava cheio de
visitantes curtindo os passeios ofertados (buggy
pelas dunas) e banhando-se na lagoa. O local é bem bonito, mas a nossa ideia de
pernoitar por aqui foi abandonada em função da quantidade de pessoas que
estavam alocadas. Desta forma, apenas passeamos pelo lugar, aproveitamos para
comer raspadinha e conhecer a “causa rellena”, salgado feito de batata amarela, com
recheio de legumes, ovo cozido e frango (há variações). Trata-se de uma comida
típica, principalmente consumida na região de Lima, e cujo nome está associado
ao termo Quechua, Kausai, que
significa sustento necessário e alimento, referindo-se à batata, alimento
importantíssimo na cultura Quechua. Há ainda outra hipótese para o seu nome,
relacionado ao libertador San Martin, que declarou “a liberdade do povo, de sua
causa e que Deus defende”.
Para encontrarmos uma
praia para passarmos a noite não foi tão fácil, pois há inúmeras praias que não
são públicas, tendo apenas acesso restrito aos condomínios que se localizam à
beira do mar. Assim, depois de algumas tentativas fomos parar em Playa de San
Pedro, alguns quilômetros antes de Chilca, onde pudemos acampar tranquilamente
em frente ao mar, próximo de um promontório e em frente de uma termoelétrica.
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Playa de San Pedro, ao entardecer |
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Café da manhã tranquilo |
Pagamos $1 para cada vez
que usamos o banheiro, pois ficamos numa área de “camping”, onde o Victorio
(Victor) nos atendeu. Na manhã seguinte conversamos com pescadores da região
que estão super preocupados com o aquecimento da água do mar, provocado pela
termoelétrica que tem utilizado de suas águas para resfriar o sistema e depois
devolver a água aquecida para o oceano. Isto tem matado e afastado a vida
marinha, prejudicando sua subsistência.
Na cidadezinha de San Pedro há 3 lagunas com águas terapêuticas: La Encantada, La Mellicera e La Milagrosa (com lamas terapêuticas) e o ingresso de cada uma custa $1 por pessoa.
Passar por Lima é sempre
um caos, por conta do grande número de carros, motos, ônibus e caminhões que
tornam o trânsito um inferno. Demoramos umas 2 horas para sair da confusão e
seguimos adiante até Huermey, onde abastecemos, vendo no caminho muito deserto
e a Fortaleza de Paramonga (construída durante o período 1200 a 1400 e cuja
capital era Chan Chan).
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Fortaleza de Paramonga |
Chegamos à Casma ao
noitecer e nos surpreendemos, pois no supermercado não se vende carne e os ovos
são vendidos em quilos (aproximadamente 16 ovos = 1kg). Seguimos até as Ruínas de Sechín, mas o sítio
arqueológico já estava fechado! A noite estava se aproximando.
Enquanto decidíamos o que
fazer, vimos um trator se aproximar do portão frontal das ruínas. Enquanto os
homens foram conversar com o vigia do local, eu e Edu ficamos conversando com o
tratorista que estava muito nervoso e queria quebrar o cadeado da entrada,
alegando estar atrasado e que não tinha a chave do portão. Finalmente a Ana, esposa do arqueólogo responsável
pelo sítio, permitiu nossa entrada e que acampássemos durante a noite, em sua
casa, enquanto nos explicava que o tal tratorista estava, na verdade, roubando
artefatos arqueológicos do sítio e por este motivo, estaria tão nervoso. Até a
polícia foi chamada para o local!!!
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Entrada do Sítio Arqueológico de Sechín, ao anoitecer |
Tudo resolvido,
finalmente pudemos fazer nossa comida e, de quebra, Ana, agora mais tranquila,
permitiu que lavássemos a louça e usássemos seu banheiro. Ficamos conversando e
trocando ideias até mais tarde. No dia seguinte, aproveitamos para experimentar
os deliciosos “marcianos de mel”, doce típico da região feito por ela.
O Sítio Arqueológico de Sechín é maravilhoso. Datado de mais ou menos 2000 a.C., possui inscrições de guerra com desenhos de decapitações, olhos arrancados, tripas expostas, utilizando de simetrias e riqueza de detalhes. Descoberto em 1937, pelo arqueólogo Julio C. Tello, trata-se da maior estrutura arquitetônica não só do antigo Peru, mas de toda a América. É um complexo de sítios arqueológicos dos quais conhecemos Sechín de Stelas – Sechín Bajo. O ingresso custa $ 5 por pessoa e pagamos mais $ 5 por pessoa para o guia que nos acompanhou.
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Sítio arqueológico visto de cima. Rio Sechín ao fundo. |
Chimbote – Trujillo – Huanchaco -
Lambayeque
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Navios pesqueiros no litoral, em Chimbote |
Após nos despedirmos da
Ana, seguimos até Chimbote, onde fizemos compras no Mercado Público e seguimos
até Trujillo, onde fomos visitar as Ruínas
de Chan Chan.
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Fazendo compras no Mercado Público de Chimbote |
O Complejo Arqueológico Chan Chan é surpreendente. A civilização chimu
viveu por volta do ano 300 d.C. a 1400 d.C. e, posteriormente, se uniu aos espanhóis
para combater os incas, abrigou cerca de 50 mil habitantes. Há 10 sítios,
chamadas de cidadelas, porém só se visita um, que tem 1500 m de perímetro. Os
desenhos que decoram as paredes desse sítio simbolizam ondas, pelicanos de asas
abertas e outros pousados sobre a água, esquilos, peixes, luas e outros
desenhos estilizados. Suas edificações são feitas em adobe e as muralhas têm
mais 9 metros de altura. Em cada cidadela havia templos religiosos piramidais,
jardins, cemitérios, reservatórios de água, palácios para os reis e nobres. A
população mais simples vivia fora dos muros.
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Iniciando nossa visita, com a guia Edit |
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Reservatório de água do povo moche |
O ingresso e custo da
guia foi de $ 40 por casal. A Edit, nossa guia, se mostrou extremamente
competente e conhecedora da história do local e nos levou e mostrou todo o
complexo.
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Esquilos |
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Pelicanos |
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Cachorro inca, conhecido como Cão Pelado Peruano |
Pernoitamos na praia de
Huanchaco – em Quechua, significa “belo lago”- num local público, onde havia
banheiros e estrutura com quadras poliesportivas e se podia observar os
surfistas utilizando os barcos de totora, conhecidos por caballitos de totora, para pegar ondas! Esses caballitos de totora já eram utilizados pelos pescadores da cultura
Moche, que usavam as plantas da área de reserva ecológica de Chimu, conhecido
por Pântanos de Huanchaco (Westlands
of Huanchaco).
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Pôr de sol em Huanchaco |
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Caballitos de totora |
Para alcançar a cidade de
Lambayeque passamos por Chiclayo, a cidade mais suja por onde passamos até
aqui! O acúmulo de sacolas de lixo, misturadas a embalagens de isopor e
plásticos de todos os tipos e tamanhos, latas de cerveja e refrigerantes e
garrafas pet pelas ruas foi assombroso e horrível!! Total descaso com a
população e saúde pública, além de afastar os possíveis e improváveis turistas!
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Vista externa do Museu Tumbas Reales de Sipán - com o grupo e a nossa guia, Violeta |
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Não são permitidas fotos internas do museu, portanto você terá de visitá-lo para conhecer suas riquezas! |
Em Lambayeque fomos
visitar o Museu Tumbas Reales de Sipán.
Resolvemos pagar uma guia, Violeta, que nos custou $ 30 para 4 pessoas, para termos
uma melhor compreensão do museu a ser visitado. Nosso ingresso custou $ 5 por
pessoa (meio ingresso: professora e aposentado) e mais $ 2 de estacionamento. O
lugar é incrível! As peças encontradas são dos anos 300 e 600 d. C.,
simbolizando a Cultura Moche ou Mochica. Ali estão os despojos do Senhor de
Sipán, governante moche cuja tumba foi encontrada em 1987, durante escavações
arqueológicas. Há tumbas mortuárias com animais, esposas (até 3), serviçais,
alimentos e até filhos que eram enterrados junto com o chefe supremo ou
governante! As tumbas eram sobrepostas, de tal maneira que o sucessor utilizava
o mesmo espaço para ser enterrado, quando morresse. O montante de peças
expostas ultrapassa 5 mil, entre objetos de metal e cerâmica, tecidos e esqueletos,
joias, coroas e artefatos de batalha. Sipán, palavra de origem moche, significa
“Casa da Lua” ou “Casa dos Senhores”.
Essa foi a nossa terceira visita a esse lindo país. Foi uma curta passagem de apenas 9 dias, onde percorremos quase 3.000 km, mas que a cada vez nos encanta mais! É um país maravilhoso com uma cultura riquíssima, e de uma gente acolhedora. Com certeza voltaremos ainda muitas outras vezes ao Peru.
E que venha o Equador,
novidade completa para nós!
Estou admirada pela riqueza deste material!!! Parabéns!! Vocês são incríveis!! Minha foto preferida aqui foi a do por do sol com as imagens humanas no alto dos veículos, vocês estão sendo fonte inspiradora de conhecimento e de vida!
ResponderExcluirObrigada, Rejane. Nosso objetivo no blog e auxiliar os viajantes em suas incursões e instigar a curiosidade das pessoas, mostrando um pouco mais as belezas e curiosidades dos locais que visitamos, fora do "arroz de festa"!
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