Viagem Família______________________________________

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Punta Del Leste (URU) e Barra do Chuí (Brasil) – Familia LEP

Punta Del Leste (URU) e Barra do Chuí (Brasil) – FAMÍLIA LEP
21 de Janeiro de 2010

Deu pena de deixar a cabana do Sr.Gerson e a piscina que ali tinha disponível para os “hóspedes”. Depois de nos despedirmos fomos novamente na CasaPueblo para conhecê-la um pouco melhor.




CasaPueblo é a antiga casa de verão do artista uruguaio Carlos Páez Vilaró. A obra é imensa e não possui linhas retas, mas inclui um museu, uma galeria de arte, um restaurante (Las Terrazas) e um hotel. A estrutura lembra uma casa mediterrânea da ilha de Santorini. Como não dispúnhamos de muito tempo entrei apenas na loja onde os artigos eram muito caros e não levamos nenhum (a caneca do lugar custava U$20!!! Que pena!). Em compensação, como entrei na loja deu pra conhecer o lugar sem pagar um centavo, fomos até os magníficos terraços e descobrimos que a tal Casapueblo foi a inspiração para Vinícius, amigo de Vilaró, na canção “A Casa”. Em outro ponto da casa, encontrei um poema aonde Vinicius declarava seu amor pelo lugar. Foi emocionante conhecer o lugar. Na seqüência compramos na feira de artesanato de Punta Ballenas (do lado da Casapueblo) algumas lembranças e fomos pegar praia em Punta Del Leste conforme prometido ao Pedro.


Punta Del Leste é bem bonita. Verão, muita gente na praia e tudo muito organizado. Ficamos admirados de encontrar um trânsito tranquilo, e que as pessoas tomavam sol em qualquer canto (quer na praia ou nos diversos jardins espalhados pelos calçadões). Conhecemos a Praia Mansa, a Rambla Artigas, a Marina, o Farol de Punta Del Este, e a linda igrejinha de La Candelária(do lado do Farol).


Depois paramos na praia Brava para tomar banho. Escolhemos um ponto próximo da escultura “La Mano” (obra do chileno Mario Irarrazabal) com os dedinhos saindo pra fora da areia. Lá escolhemos uma barraca/restaurante de praia que tivesse ducha e banheiro. Ficamos surpresos quando o garçon nos disse que a estrutura era pública e não do estabelecimento. Milhares de ondas depois, saí do mar completamente enrugado, afinal o Pedro não queria ir embora. Mas não dava pra ficar mais, tínhamos que chegar ainda no Brasil naquele dia... Então prosseguimos pela orla marítima, passando por “La Barra” e suas pontes ondulantes, depois Manantiales, Balneário Buenos Aires, quando pegamos a ruta 9 com destino a cidade de Chuy.


Cerca de 20km depois o Luiz “capotou” e a Edu assumiu o comando do Abutre pela primeira vez na viagem. Quando chegamos no Chuí paramos o carro no primeiro posto depois da fronteira e o frentista falou “Vai diesel aí Dr?”. Beleza... chegamos em terras brasileiras. Foi quando descobrimos que a Edu passou direto pela aduana Uruguaia e não carimbou a nossa saída do país nos passaportes. Voltamos 2km. Trâmites realizados seguimos as orientações do rapaz do posto para bater uma foto com a indicação de ponto mais ao sul do país.

Nossa surpresa foi perceber que ali entre Chuí(Brasil) e Chuy(Uruguai) ficava uma avenida delimitando as duas cidades. Uma coisa maluca: duas avenidas encostadas uma na outra: de um lado a avenida com negócios em Espanhol (a maioria produtos de zona franca), e do outro lado a avenida com negócios escritos em Português. Coisa de Maluco. Já estava anoitecendo e não deu para fazer “comprinhas” de produtos eletrônicos. Sem problemas.


Seguimos então para o balneário Barra do Chuí, para bater a foto com a indicação de ponto mais ao sul do país. Lá chegando, descobrimos que o pequeno balneário pertence a cidade gaúcha Santa Vitória do Palmar, e que além de brasileiros (dá pra contar na mão a quantidade), a Barra do Chuí é uma praia muito freqüentada por turistas argentinos e principalmente uruguaios. Lá encontramos o Marcos, brasileiro, dono de um hotel simples e acolhedor. O cara vive como Deus manda. No verão trabalha muito e no inverno sorri pra vida. Ele disse que ali é o paraíso, não tem violência, não tem tristeza, e ainda de quebra fica num lugar chamado “Campos Neutrais”, que segundo um antigo tratado entre portugueses e espanhóis deveria ser uma faixa desabitada de terra para evitar confrontos entre ambos colonizadores.... Um paraíso.

Fomos até a fronteira com o Uruguai , batemos a fato do ponto mais meridional do Brasil, na volta passamos pelo Farol do Chuí, que ficava muito próximo do nosso hotel. Jantamos num restaurante indicado pelo Marcos.

E quem diria? Uma última “Parrillada” acompanhada de uma cerveja uruguaia Patrícia, em pleno Brasil...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Montevideo (URU) – Família LEP

Montevideo (URU) – FAMÍLIA LEP
20 de Janeiro de 2010

O sol brilhou com intensidade ! As nuvens de ontem já não existiam mais no céu... Fizemos o check-out rapidamente com a Antonieta do apart-hotel “El Viajero Bed & Breakfast”. Tudo pago em dolares. Aqui no Uruguai aceitam de tudo : Real, Dolar, Peso Argentino e até mesmo Peso Uruguaio! Dica : alem do hotel , existe uma rede de hostels El Viajero em Colonia, Montevideo e Punta Del Este. A gente só não ficou no hostel em Colonia porque não tinham mais vagas, daí pagamos um pouco mais e ficamos no B&B.


De Colonia até Montevideo é um pulo. Pouco mais de 150km. Antes de sair de Colonia parei no posto pra abastecer de “Gasoil” e o frentista não acreditou que não tínhamos conhecido as praias. Então demos um pulo nas praias do Rio Del Plata. Fantástico. Tudo muito bonito, bem cuidado. Calçadão para caminhadas, gente limpando a praia para os banhistas. E Mate, muito Mate. Aqui no Uruguay a cada esquina tem um sujeito com a cuia ou uma térmica na mão. Na praia conheci o Sr. Eduardo (sobrenome não lembro), argentino de Buenos Aires, muito simpático que me orientou numa foto que estavamos “sacando”. Falou muita coisa... mas numa frase disse tudo : “nunca fique parado esperando a vida passar pois o tempo corre mais justamente para essas pessoas...”. Ele tem toda a razão : já são 20 dias fora mas parece um século que não vejo meus amigos e parentes.


Montevidéu também é linda. Queríamos conhecer o centro histórico, comer um “lomo” no Mercardo do Porto e conhecer as “Ramblas”(calçadões beira-rio). Por isso pegamos um pequeno mapa no centro de informações em Colonia o que nos ajudou na escolha do local de início do tour. Colocamos no GPS o cruzamento da ruas onde ficava o Centro de Informações e rapidinho estacionamos o carro lá (na rua, e é regulamentado que nem Curitiba, mas bem baratinho..). Decepção: descobrimos que aquele Centro de Informações Turísticas foi eliminado. Sem problemas. Optamos descer todo o centro a pé (uns 30 quarteirões) e voltar de táxi.


Os prédios antigos, praças bem cuidadas, casarões restaurados, um sanduiche no caminho pro Pedro. Um cervejinha Pilsen aqui, outra Patrícia ali, um sorvete de Limão saboroso, saque no HSBC, e para completar um almoço bom e barato no Mercado Porto. Na saída da cidade passamos pelas Ramblas. Praias lotadas. Nos lembrou Camboriú: com a vantagem que os prédios não faziam sombra na areia depois das 17 horas (hehe).


Chegamos em Maldonado (cidade aonde fica o balneário Punta Del Leste) sem hotel e com muito receio de ter que pagar o olho da cara pra dormir. Na chegada em Punta Ballenas (10km antes) um por do sol espetacular. Paramos numa curva (num mirante). Dali vimos uma placa: Visite CasaPueblo e uma estrada! Corremos rapidamente para lá (os três estavam precisando urinar mesmo). O sol já estava abaixo do horizonte: linhas multi-coloridas no céu iluminando o palacete Branco Polar da CasaPueblo na beira de um penhasco muito bonito. Uma casa estilo Gaudí mediterrânea em pleno atlântico –sul. Um espetáculo mas o museu já estava fechado (uma pena)! Fomos na direção contraria dos turistas que estavam deixando o penhasco lateral, descemos e quando já estava bem embaixo (sozinhos) ... Pouca luz : o Pedro disse “acho uma boa idéia fazer xixi aqui” : e foi lá mesmo. Família aliviada!

Preocupados com a hospedagem, já escuro, 22h30min, seguimos uma placa na estrada Interbalnearia (ainda em Punta Ballenas) que indicava uma pousada chamada "San Lorenco" por uma pequena estrada (uns 2km): lotada! A dona simpática indicou um pessoa que aluga Cabanas ("Chacra El Quijote"), uns 100 metros abaixo. Entramos e nos demos bem. O Sr. Rubens, sua esposa Elizabeth e seu amigo Sr. Marcelo explicaram que o lugar é particular e só é alugado entre amigos, mas deram um jeito e alugaram para nós uma cabana que estaria desocupada naquele dia, pequena, estruturada, no meio do campo, muito verde, pássaros, e uma grande tranqüilidade, e por apenas U$70 . Eles então nos levaram numa mercearia próxima aonde compramos a nossa janta gostosa e o nosso café do dia seguinte. Oba!


(alias a melhor idéia para quem viaja em família é ficar em Cabanas: são econômicas para grupos e ainda se economiza nas refeições)

Barriga cheia e banho tomado, amanhã é dia de praia e de retorno para o Brasil.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Chuy(UR) - Laguna (SC) - Família MMDN


Dentro da balsa - Rio Grande
 Chuy(UR) a Laguna (SC) - FAMÍLIA MMDN
19 de Janeiro de  2010

8h – café da manhã. Levantar âncora e seguir debaixo de chuva (para variar um pouco, uma vez que pegamos bastante tempo bom até aqui!) até a balsa de Rio Grande. O mar não estava tão agitado quanto no Estreito de Magalhães (!), e, a um custo de R$ 14,20, atravessamos até São José do Norte.

A famosa “rodovia do inferno” não existe mais... foi totalmente asfaltada!!! Que pena, perdeu seu charme e aventura!!! (ainda bem que a conhecemos nos bons tempos!) Depois de Mostardas, muitos buracos e crateras no asfalto nos mantiveram acordados!!!

Sonhando com um prato à base de frutos do mar e camarões, seguimos direto à Laguna, encontrando outro restaurante (não o habituê, que já estava fechado, às 22h30min!!!). Saciados, fomos à cata de local de
dormir... não foi tão difícil, apesar de ser temporada!

Amanhã cedo chegaremos em casa... Só faltam 240 km!

Marco do Tratado de Tordesilhas - Laguna - SC


OBA!
É BOM SAIR PARA DESCOBRIR O MUNDO, MAS É MUITO BOM VOLTAR PARA CASA!!!!

Buquebus – Colonia Del Sacramento (URU) – Família LEP

Buquebus – Colonia Del Sacramento (URU) - FAMÍLIA LEP
19 de Janeiro de 2010

Acordamos bem cedo. Afinal nosso embarque no BuqueBus era as 09:30 mas havíamos sido avisados pela família MMDN (por email) que os trâmites eram enrolados. Chegamos lá por volta das 08:00. Para isso comemos nosso café da manhã na rua, no caminho para o estacionamento, para não perder tempo.


Realmente a central de embarque do BuqueBus é bastante confusa para quem a conhece pela primeira vez e principalmente para quem atravessa para o Uruguai de carro (utilizando o serviço de “Bodega”). Como nossa compra já havia sido feita pela Internet, pulamos essa etapa de compra e disponibilidade mas é necessário o check-in (é que nem aeroporto). Depois do Check-in, passa-se pelo trâmite de imigração (existe uma fila especial para os que levam carros), e depois somente o motorista faz a fiscalização aduaneira do automóvel antes de embarcá-lo.

Tudo feito. Fomos ao deck superior acompanhar a travessia. A grande cidade porteña foi ficando pequena enquanto o Rio de La Plata mostrava sua imponência. Ele é um dos rios mais largos do mundo, junção final dos rios Paraná e Uruguay. Depois de algumas fotos e compras no duty-free da embarcação chegamos em Colônia Del Sacramento próximo das 13 horas. Pela primeira vez em solo uruguaio a aduana foi um tanto quanto “amadora”, principalmente comparada as aduanas chilenas.

Colônia Del Sacramento é patrimônio mundial da humanidade (UNESCO) e possui um centro histórico muito bacana. Com um passado rico em disputas entre portugueses e espanhóis tem um estória muito interessante. Visitamos alguns pequenos museus que refletem esse passado. Existe também um museu que não visitamos sobre o passado dos Charruas, o povo indígena que habitava a região antes da chegada dos colonizadores.


O dia estava com algumas nuvens no céu. Chuva e Sol deram a cidade um clima especial. Depois de conhecer o Porton de Campo, subir o Farol, conhecer a Basílica do Santíssimo Sacramento, decidimos pernoitar por ali pois estávamos muito cansados para ir até Montevideo. Jantamos no restaurante “La Bodeguita” de frente para o rio. Optamos por um pedaço de carne (um lomo!) embora o forte do lugar fosse pizzas.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Colônia - Chuy - Família MMDN

Colônia a Chuy(Uruguai) - FAMÍLIA MMDN
18 de janeiro de 2010


Em frente à casa/Pousada -Colônia do Sacramento - URU
Acordamos, juntamos nossas tralhas e fomos até a Pousada para tomar nosso desajuno, que estava legal, com direito a frutas, suco e pães diversos! Pegamos a Ruta 3 em direção à Montevidéu e lá chegando passamos rapidamente pela cidade, pois para conhecê-la precisaríamos de mais tempo... o que ficará para a próxima viagem!


Centro de Montevidéu - URU

Aproveitamos para dar uma última volta pela cidade e tirar mais fotos, e às 11h30min, seguimos para Montevidéu, pela Ruta 1. De lá, para Punta Del Este, para a clássica foto em frente ao Hotel e Cassino CONRAD!!!

Nossa última aduana... Chuy, trafegando por excelentes estradas e com pouco movimento!!! Chuy é conhecida pela sua Zona Franca (muito freqüentada pelos brasileiros), e nós aproveitamos para fazer umas comprinhas (apesar dos preços não estarem tão convidativos assim!). Jantamos uma saborosa
pizza de meio-metro numa pizzaria localizada na avenida central!!! Encontramos um hotel meia-boca, com um banheiro tão estreito quanto a toalha... Para se lavar os pés, era mais fácil sentar-se na privada!!!!

Buenos Aires - Família LEP


Casa Rosada
 Buenos Aires - FAMÍLIA LEP
18/01/2010

O café do Hostel Suítes Floridas é tão bom quanto seu atendimento. Pegamos as mochilas, as máquinas fotográficas, e fomos bater perna.


Estivemos em Buenos Aires em 1992 na nossa lua-de-mel. Naquela época a Argentina era um destino um pouco caro (só fomos porque os preços das passagens aéreas estavam excelentes). Lembramos, com carinho, dos lanches feitos no hotel com queijo, salame e vinho para não pagar os preços proibitivos dos restaurantes.

Dessa forma optamos por caminhar por uma parte do centro, preterindo a outra parte que já havíamos conhecido em 92 (Av.9 de Julho, Av 25 de Mayo e Praça San Martin). Primeira parada: catedral de Buenos Aires. O Pedro curtiu bater uma foto do Mausoléu com os restos do herói libertador argentino: o Gnral. San Martin. Isto porque lá ficam dois guardas “estátuas” cuidando do local. A igreja possui uma mistura louca de estilos arquitetônicos.

Passamos então para conhecer de dia a Casa Rosada, a Praça de Mayo (palco de importantes manifestações na estória turbulenta da Argentina), e caminhamos em direção ao Bairro Santelmo pela rua Defensa. Ainda no bairro de Montserrat conhecemos o “Museu de La Ciudad” (segunda-feira é grátis!) : um museu com objetos da história de Buenos Aires, de seus habitantes e seus costumes.

Rua da Defensa

SanTelmo é local da boemia da cidade, nele encontram-se cafés, bares e inúmeros casarões restaurados. Na esquina da rua Defensa com a rua Chile tirarmos uma foto com a novíssima estátua da “Mafalda”: uma personagem de histórias em quadrinhos (criada pelo cartunista argentino Quino) que é uma criança contestaria que recusa o mundo tal qual ele é. Valeu o dia ! (na esquina uma loja vendia lembranças da personagem! Oba!). Depois fomos no Dorrego Bar na praça de nome igual. Lá comemos uns sanduíches espertos, num ambiente com fotos de Carlos Gardel, Marilyn Monroe, etc. O Bar é muito legal. Objetos antigos dão o clima do lugar! O Garçon nos atendeu com atenção e educadamente explicou como deveríamos fazer para alcançar o estádio do Boca Juniors, já que o Pedro gostou muito da idéia de conhecê-lo.

Caminhamos a pé pela Av.Collon até o bairro da Boca. Lá fomos diretamente para o estádio para uma visita guiada do clube que começaria as 17 horas. Como era 16:20 ainda dava tempo de conhecer o museu do clube, e a sala de troféus. Quando o tour começou mais de 70 pessoas acompanharam o guia pelos inúmeros lugares do estádio. Foi muito legal. O Pedro adorou tudo, principalmente entrar no gramado e tirar uma foto com a taça “Libertadores da América” literalmente na mão !!!!!



Depois pegamos um táxi e fomos até o “caminito” que ficava bem próximos do estádio (recomendaram para nós irmos de táxi pois o bairro depois da 18 horas tem problemas com assaltos etc). O Taxista “Miguel Ângelo” era um louco: quase atropelou uma moto e dois carros no caminho. Ficou nos esperando, e nos deixou na volta em “Puerto Madero” mas antes disso passou pela parte pobre do bairro “La Boca” pois era River Plate fanático e queria nos mostrar que a Boca não era feita só de coisas boas. Foi triste ver cantinas fechadas e alguns miseráveis pelo bairro.

Em Puerto Madero, caminhamos despreocupadamente, e depois iríamos a um show de tango, mas um verdadeiro temporal nos pegou de surpresa. Decidimos então pegar outro táxi, que nos deixou no ponto de metro da calle Florida, onde prosseguimos para o shopping “Abasto” (tem uma estação conectada com o shopping). Fizemos umas compras e retornamos para o Hostel (que fica também do lado de outra estação), mas sem antes parar no Burger King da esquina da Av.Corrientes e comer uma saladinha ...

LEP em Buenos Aires

Buenos Aires é uma cidade fantástica com inúmeras opções para o visitante. Conhecê-la é coisa para mais de 10 dias! Centro, La Boca, Puerto Madero, Tigre, Palermo, Recoleta, tudo é muito bonito e majestoso. Foi bom revê-la e ter conhecido mais um pouco da cidade depois de 15 anos! Novamente não fomos ver um show de Tango (embora o Ricardo, nosso colega de trabalho tenha insistido com tanta veemência antes de partirmos), mas sem dúvida, retornaremos.

Buenos Aires, Até Breve!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Olavarria - Colônia de Sacramento - Família MMDN

Olavarria a Colônia de Sacramento - FAMÍLIA MMDN
17 de Janeiro de 2010

Costanera - Buenos Aires - Buquebus

Depois das compras de lanches para o dia, abastecemos e optamos por ir a BsAs pela Ruta 51, pois consideramos que na Ruta 3 haveria muito movimento! Chegamos a Buenos Aires aí pelas 14h30min sem informações sobre onde seria a estação do Buquebus... assim, em cada peaje pelo caminho perguntávamos sobre a direção a seguir: directo foi a resposta!!!

De fato, seguindo direto chega-se à Costaneira Sur, de onde seguindo, à esquerda, pode-se observar toda a região do porto, hoje muito bonita e local onde estão dezenas de restaurantes e lojas incrementadas...



Chegamos à estação do Buquebus às 15h10min. Não há cartazes informativos, então há que se perguntar muito. Como não tínhamos os ingressos, 1° necessitávamos comprá-lo! Primeira fila: 30min (ou mais). A surpresa da atendente ficou evidente quando dissemos que queríamos embarcar no navio das 16h15min! Segundo guichê: pagar o transporte - $1150!!!!

GLUP!!!! Graças a Deus que existe a tarjeta VISA!!!! Terceira fila: conferência de documentação (16h05min). Aí descobrimos que tínhamos que fazer a imigração, no andar superior!!! Corre-corre pelos corredores, e nos deparamos com uma fila de umas 20 pessoas, todas iriam embarcar no mesmo navio!!!! UFA... Na nossa vez de sermos atendidos, descobrimos que faltava preencher um papel amarelo... (16h12min) esses papéis foram completados e carimbados sob a supervisão e companhia de 4 ou 5 comissários e funcionários da Aduana e da empresa de transporte... Agilizando todo o processo, finalmente liberaram o Marcos por primeiro, para buscar e embarcar o Garça! Ele correu feito um louco, pelos corredores e em toda esquina, encontrava um funcionário com Walkie-Talkie, perguntando: “és o brasileiro da Kia blanca? Segue por acá, rapido”... E ao chegar ao enorme estacionamento, apenas o Garça aguardava a sua vez, sozinho e desamparado!!!

Entramos no navio, fecharam-se as portas e partimos... boas risadas!!!!!

Chegando à Colônia - URU - dentro do Buquebus

A travessia foi tranqüila e o desembarque também... todos no navio sabiam quem nós éramos!



Fomos buscar acomodações em Colônia e achamos uma Pousada de Los Pinos, onde a Blanca nos atendeu e disse que poderíamos nos hospedar na casa do proprietário... assim, dormimos na casa do dono da pousada, com direito a piscina e perro de estimação: o cão policial Niegro!!! Passeamos pelo setor histórico da bela cidade e presenciamos a demonstração étnico-cultural do candombe, ritmo típico desta região...

Vielas da cidade


Mapa da cidade de Colônia


Vista do alto do farol


Nossa pousada, com direito a "perro" e piscina


Um gran finalle para um grande dia!!!

Bahia Blanca – Buenos Aires (ARG) - Família LEP

Bahia Blanca – Buenos Aires (ARG) - FAMÍLIA LEP

17 de Janeiro de 2010

Saímos de Bahia Blanca cedo. Abastecidos decidimos passar rapidamente no porto de Bahia Blanca, um dos principais da Argentina exportador de grãos. A cidade é grande, com cerca de 250mil habitantes. Grande parte da população é descendente de imigrantes europeus que durante o século XX fixaram residência por ali. Infelizmente não deu pra conhecer as praias Monte Hermoso e Pehuenco relativamente próximas dali e que são muito procuradas no verão. Fica pra próxima.

Na seqüência fomos pela ruta 51 até Olavarria / Azul onde vimos dezenas de plantações de girassóis. Um cenário lindo. Num entrocamento, um senhor muito legal nos disse para seguir pela ruta 3 visto que era domingo e não teria muito caminhão pelo caminho. A decisão foi acertada. A ruta 3 tem mais apoio caso precisássemos de alguma ajuda, e além disso alguns trechos são duplicados. Os pedágios são muito baratos. Foram cinco pelo caminho: preço médio - $2 pesos! Chegamos em Buenos Aires às 18 horas numa bela tarde do domingo: pelo caminho da autopista até o obelisco da avenida 9 de julho com Corrientes, centenas de pessoas pegavam sol nos parques, canteiros, e praças da cidade: ocupavam todo e qualquer canto verde em busca de um lugar ao sol, tal qual os girassóis da estrada.

Chegamos no Hostel Suítes Florida, que fica na rua Florida (um calçadão). Descarregamos as tralhas na esquina da Av.Corrientes, e arrumei um estacionamento bem pertinho para alojar o Abutre. O Hostel é 10! Bem organizado e o Diego, um recepcionista brilhante ajudou a gente no que pode: confirmação das reservas do Buquebus, eliminação da reserva da família MMDN, e de brinde nos deu 3 jantares no próprio restaurante do hostel . show!

No final de tarde fomos caminhando pelo lindíssimo centro da cidade até a Casa Rosada. Depois, voltamos e jantamos o “penne ao molho Alfredo” que nos foi oferecido (uma dúzia de pennes :haha ... bem contado). Depois pegamos um táxi e fomos até Puerto Madero, área do antigo porto de Buenos Aires, que foi totalmente restaurada a partir da década de 90 para uso comercial e residencial: tem restaurantes, largas calçadas e belas vistas da cidade. Na volta um taxista nos contou que o metro quadrado do novo “bairro” Madero antes custava $100 pesos e hoje custa U$ 3000 !

Antes de dormir estudamos o roteiro do dia seguinte: tínhamos apenas um dia inteiro em Buenos Aires e obviamente teríamos que escolher o que conhecer nas inúmeras opções da grande cidade porteña .

Ar-condiciondo ligado dormimos tranquilos.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Puerto Madryn a Olavarria - Familia MMDN

Puerto Madryn a Olavarria - FAMÍLIA MMDN
16 de Janeiro de 2010

Os Garças levantam vôo! Saída: 7h50min. Temperatura: 22°C. Céu nublado: ideal para viajar!
Ao meio-dia a temperatura já beirava 38° e à uma hora da tarde – Rio Colorado – hora de abastecer: o carro, a térmica de água e nossos estômagos – 41°C!!!!

Decidimos seguir via Coronel Pringles, Ruta 51, depois de Bahia Blanca, chegando à Olavarria às 19h30min, cidade bem organizada com aproximadamente 100.000 habitantes. Surpreendente a sua estrutura! No caminho, centenas de hectares de plantações de girassóis... um lindo jardim!!!

Olavarria à noite - centro

Amanhã, passaremos por Buenos Aires e atravessaremos o Bacia do Prata e chegaremos a Colônia de Sacramento, no Uruguai.

Puerto Madryn - Bahia Blanca - Familia LEP

Puerto Madryn - Bahia Blanca - FAMILIA LEP
16 de Janeiro de 2010

Quando acordamos a Familia MMDN já havia partido.


Mudamos o nosso plano : originalmente iríamos para Mar Del Plata mas decidimos descansar um pouco mais em Puerto Madryn e depois seguir até Bahia Blanca, a cerca de 640 km.

Mar Del Plata vai ficar para uma outra oportunidade, que pena!

Puerto Madryn é uma cidade que nos traz boas recordações pois em 1992 estivemos aquí na nossa Lua de Mel (em um pacote que incluia também Buenos Aires e Bariloche). Notamos que a cidade cresceu consideravelmente.

Puerto Madryn sempre foi um importante porto para o escoamento dos produtos agrícolas e da produção de lã e, desde a década de 80, também tem sua fonte de renda no turismo. Em 1992 chegamos em setembro e pudemos ver as baleias. Fazia muito frio e caminhavamos solitários pela orla da praia. Desta vez, como estamos em janeiro, que contraste!!! Familias veraneando: sol, praia, sorvete, banhistas e muito calor!!!

Existem varias empresas que fazem, a partir da praia, saídas de barco para mergulhos com lobos marinos.

Após comprarmos algumas empanadas e tortas doces (lindas e maravilhosas) na Panaderia La Portenã voltamos para o Hostel El Gualicho onde fizemos o nosso lanche. (Este Hostel é muuuuito bom, altamente recomendável!!!)

Seguimos pela Ruta 3 até San Antonio Oeste, 251 até Rio Colorado e 22 até Bahia Blanca. As estradas estão em bom estado de conservação e são retas intermináveis onde mantivemos uma média de velocidade de 130 km/h. Na Ruta 3 o tráfego de caminhões é intenso mas nada comparado ao Brasil.

Chegando em Bahia Blanca seguimos para o Hostel Bahia Blanca que havia sido indicado pelo pessoal do Engol Gualincho. Tudo parecía perfeito, fomos atendidos pela Gulhermina que nos encaminhou para um quarto triplo com banheiro privativo. A Edu e o Pedro ficaram no quarto enquanto o Luiz foi colocar o carro na garagem. De repente o marido da Guilhermina, proprietário do local, nos informou que não poderiamos ficar pois já havia uma reserva para aquele quarto. A Guilhermina tentou nos ajudar indicando outros 2 hotéis próximos. No primeiro (Florença) fomos atendidos por um velho totalmente maluco que falava sem parar, dizia sua idade, que era muito mulherengo e outras sandices. Enquanto ele mostrava um quarto horroroso o Luiz fugiu deixando o velho falando sozinho. Seguimos para o Hotel Victoria onde fomos informados que havia um quarto triplo mas sem banheiro, teriamos que usar o banheiro compartilhado. Como nos cinco minutos que ficamos lá apareceram mais 3 grupos desesperados procurando alojamento, resolvemos encarar sem pestanejar. Omar, o atendente muito prestativo do hotel, nos indicou um restaurante no centro das cidade, Victor, para combinar com o nome do hotel.

A cidade nos pareceu muito diferente pois a 1 da manhã havia crianças brincando nos balanços da praça principal. Ao redor da praça existem varios restaurantes, inclusive o Victor. Lá o Pedro pediu o menú infantil (milanesa, papas fritas, coca-cola e sorvete de sobremesa) e ganhou uma bandeja da Coca Cola. O Luiz pediu um prato tradicional Vacio ao Horno.

Voltamos para o Hotel e encaramos um buuueno e rápido banho no nosso banõ compartido. Obs.: todos os 3 hotéis que visitamos ficavam em construções antigas, na faixa de 100 anos, com pé-direito altíssimo e padrão alemão.

até a próxima!
LEP

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Puerto Madryn - Peninsula Valdes (Arg)

Puerto Madryn - Peninsula Valdes (Arg)
15 de Janeiro de 2010

Café da Manhã tomado, seguímos em direção à Peninsula Valdes. Como é um parque nacional, há cobrança de ingresso. Para estrangeiros $45 pesos, para argentinos, $14 pesos, e $3 pesos para os residentes na província.

Puerto Pirâmide

Depois de uns 50km de rípio, chegamos a Punta Norte, onde pudemos observar a colonia de lobos marinhos, composta por, aproximadamente, 800 indivíduos. Eles são muito ativos e barulhentos! Havia muitos filhotes e as brigas entre os machos eram frequentes.


Pinguinera



De lá, fomos até a Caleta Valdes, lugar lindíssimo, onde o mar tem cor azul turquesa! Havia uma pequena colonia de pinguins e, mais adiante um pouco, havia uma colonia de elefantes marinhos muito preguiçosos... Essa comunidade era bem menor!

Mesmo não tendo visto orcas (elas aparecem em marés vazantes e cheias!) o passeio foi muito legal... (obs.: já as baleias franca-austrais também aparecem por lá mas de junho a novembro).

Para fechar com chave de ouro a nossa passagem pela península tomamos um belo banho de mar em Puerto Piramide, um pequena cidade dentro do parque, aonde os habitantes da região vão curtir o verão em plena Patagonia.

Voltamos para a cidade em tempo de fazer algumas compras e jantarmos juntos pela última vez nesta viagem. Amanhã, os Garças seguem rumo para Buenos Aires, de volta pra casa, enquanto os Abutres ficam um pouco mais na Patagônia e seguem para a cidade de Bahia Blanca.