Viagem Família______________________________________

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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Nossa Participação na 2ª Conferência Estadual de Defesa Civil


Como muitos amigos já sabem, o Viagem Família além de ser um grupo de amigos e irmãos que tem como afinidade o turismo cultural e sustentável, também é uma ONG-(Organização Não Governamental) legalmente registrada e atuando fortemente na divulgação  Cultural, Eco-Ambiental e é claro no Turismo.
Dessa forma o Viagem Família tem se engajado, juntamente com novos associados voluntários e parceiros em atividades que bem representem a sociedade civil organizada, sempre buscando as melhores formas de divulgação e atuação em projetos que possam de alguma forma auxiliar a todos e beneficiem muitas pessoas indiscriminadamente.
Marcos Junghans com o Secretário de Estado da Defesa Civil, Milton Hobus
Nesta semana que passou, no fim de março de 2014, estivemos participando da 2ª Conferência Estadual de Defesa Civil, na cidade de Lages, no planalto catarinense. Esta participação é uma continuidade dos trabalhos desenvolvidos pela ONG Viagem Família ao longo dos anos no sentido de conhecer melhor e ajudar a preservar o meio ambiente e a todos que nele habitam. No ano passado fomos eleitos Delegados do Meio-Ambiente pelo estado de Santa Catarina perante o Ministério do Meio Ambiente em Brasília, e dessa vez novamente fomos eleitos como Delegados da Defesa Civil por Santa Catarina, perante o Ministério da Integração Nacional em Brasília.

Esse processo de participação e eleição se deu em diversas etapas das quais participamos, onde sucessivamente são eleitos os representantes municipais, regionais, estaduais e nacionais, sempre buscando propostas e ações que beneficiem a coletividade. As etapas aconteceram em Barra Velha, Joinville, Lages, e finalmente culminam com a Conferência Nacional em Brasília, onde são organizadas, melhoradas e agregadas as principais propostas de todo o país para o tema norteador, que nesse caso específico é a Defesa Civil.
Muitas pessoas podem estranhar o que a Defesa Civil tem com o Meio Ambiente, e podemos garantir que os dois estão tão entrelaçados e próximos como nunca. O cuidado com o meio ambiente reflete diretamente em enormes transformações no nosso planeta e consequentemente em como o clima tem reagido a essas transformações. desmatamentos, construções, emissão de poluentes, enfim tudo isso norteia muitas ações da Defesa Civil em todo o mundo. Quanto mais entendermos sobre o assunto, mais poderemos transformar os maus hábitos e ações em soluções corretas e definitivas que evitem a degradação e poupem vidas e recursos.


Após passar pelas etapas iniciais onde foram montadas as principais e básicas propostas, o Viagem Família conseguiu ter sua representatividade eleita com a escolha de três (03) membros que representarão a cidade e o estado perante o Governo Federal. Foram eleitos a associada Liziane Tamara Téo pela Comunidade Científica, e os representantes Sérgio Luis Kassner e Marcos Andreas Junghans pela Sociedade Civil, todos integrantes da ONG Viagem Familia, num universo de 50 pessoas que foram eleitas de todo o estado de Santa Catarina,  englobando todos os 295 municípios. Estiveram presentes e participando dos debates aproximadamente 500 Delegados Regionais de todo o estado representando todos os municípios, e somente de Barra Velha o grupo foi composto por oito (8) integrantes. São eles: Karla de Fátima Patitucci, Marianne Kollarz Junghans, Elton Cunha, Marcos Andreas Junghans, Liziane Tamara Téo, Sergio Luis Kassner, Roberto Hernan Molina de Andrade e Mariley D'Cruz.
As propostas intensamente debatidas e defendidas são baseadas na Lei 12.608/2012 e agora serão levadas a capital do país onde junto com Delegados de todo o Brasil serão montadas as propostas de leis complementares que serão encaminhadas ao Congresso Nacional e para a  Presidência de República para aprovação final. Todas contemplam os bons hábitos da prevenção, cumprimento de normas básicas de habitabilidade com respeito ao meio ambiente e também de processos de ação e reação em resposta a casos de desastres e ocorrências sejam eles causados pela natureza ou pelo próprio ser humano.
Grupo de Barra Velha na Conferência
Delegados eleitos por Santa Catarina
Os cuidados com a prevenção e cuidado com o meio ambiente temos visto em diversos países que temos visitado e notamos que no Brasil ainda é incipiente e pouco divulgada a cultura da sustentabilidade e prevenção, principalmente quando se trata de desastres naturais. Países como o Chile e Perú tem uma cultura de proteção, alerta e prevenção muito maiores que os nossos e precisamos aprender muito aperfeiçoando nossas ações para que possamos ter uma vida mais tranquila e segura. O Viagem Família tem se engajado nesse sentido com bastante força, e agradecemos a todos os parceiros e associados voluntários que de alguma forma tem participado e ajudado a executar esse trabalho.
Aquecedor de água solar feito com manta isolante de alumínio.
Estufa de mudas de chás, temperos e ervas aromáticas.
Canteiro vertical feito com garrafas PET.
Substrato reciclado em decomposição para futuro plantio.
Horta de legumes e vegetais.
Pomar
Paralelamente ao evento, cumpre citar que a Conferência realizou-se no Hotel SESC Rural-Lages, onde há interessantes projetos de manejo e cultivo de alimentos e plantas ornamentais, bem como algumas engenhosas soluções que preservam o meio ambiente. A horta fornece todos os vegetais e temperos utilizados nas refeições do hotel, utilizando-se de substratos com matérias em decomposição de diversas procedências e espécies.
Também há pomar com muitas frutas nativas em geral, tudo cultivado sem agrotóxicos de forma muito natural. Ótima iniciativa executada pelo SESC nesse Hotel Fazenda onde se vê a possibilidade de execução de sustentabilidade no universo do turismo com práticas fáceis e muito baratas.

" A gente não pode mudar o passado, mas pode proteger o futuro"
                                                                                                                      (Milton Hobus-2014)

domingo, 24 de março de 2013

EVENTO - O Rio Itajuba Pede Socorro



O Grupo Viagem Família, que já existe de forma oficial desde 2007, mas em 1° de outubro de 2011, de forma legal e organizada, transformou-se em uma ONG (Organização Não Governamental) com objetivos claros e definidos conforme sua composição estatutária e organizacional. O principal objetivo do (VF) Viagem Família é a divulgação e defesa de bons hábitos culturais, ecológicos e turísticos, bem como atuar em ações positivas que levem à valorização de valores que são importantes para toda a sociedade.




Dessa forma, além das viagem que o Viagem Família realiza de forma a adquirir conhecimento e posteriormente podê-lo dividir com todos, o grupo também tem atuado em ações oficiais de defesa dos direitos e deveres de toda a sociedade. Em meados de 2012, a primeira ação pontual do VF foi na defesa da implantação do Parque Natural Municipal Caminho do Peabirú (PNMCP) na cidade de Barra Velha. Nesta ocasião foi encaminhado à Promotoria Pública da cidade um pedido de averiguações sobre a correta destinação e encaminhamentos referentes aos recursos obtidos pela municipalidade para a citada implementação. Posteriormente a Promotoria, vendo a consistência do pedido, transformou-o numa denúncia que encaminhada ao MP (Ministério Público) e agora a ação tramita na justiça.




Desta vez, aproveitando a Semana das Águas que ocorre no mês de março e o Dia Mundial da Água, 22/03/2013, o Viagem Familia realizou o evento que denominamos "O Rio Itajuba pede Socorro"!
Esta mobilização popular realizada na Ponte do Rio Itajuba, no município de Barra Velha, tomou corpo pela necessidade urgente em conscientizar e tornar público os problemas ambientais e agressões que este recurso natural está sofrendo. Há anos este rio vem sendo utilizado como despejo de esgotos residenciais e comerciais, bem como tendo suas margens e matas ciliares devastadas e suprimidas. Agressões como construções irregulares, desvio de curso, tubulamentos irregulares e insuficientes, assoreamento, alvo de depósito de lixo entre outras inúmeras agressões têm sido constatadas no local. A consequência dessas ações, algumas criminosas, estão se avolumando ano a ano e sendo sentidas por todos como enchentes ou secas, cheiro insuportável águas impossíveis de serem utilizadas para lazer ou mesmo como atração turística e também com a supressão de vida.

Local onde aconteceu o evento educativo


O Rio Itajuba foi um berçário natural como muitos rios da região, pois possui em suas margens áreas de mangue onde originalmente se reproduziam espécies fluviais e marinhas visto que sua foz anteriormente natural permitia a entrada de espécies marinhas para a reprodução. Com ações desastradas como mudança do posicionamento da foz despejo de efluentes servidos e até o fechamento das margens com redes de espera, a incidência e quantidade de animais tem diminuído muito e, em alguns casos, simplesmente extinto.


Trabalhos realizados pelos alunos da Escola  Manoel A. de Freitas sobre as águas
Com esta ação inicial "O Rio Itajuba Pede Socorro", o VF deu início a uma série de trabalhos junto a comunidade local no sentido de informar, ensinar e cobrar ações corretas de gestão do curso fluvial. Isto foi transformado em um projeto de recuperação onde foram distribuídos materiais informativos sobre como deve ser feito o cuidado com o rio, bem como no ensinamento e esclarecimento junto à comunidade de que não é caro nem difícil a execução de bons hábitos no cuidado com os rios. Como gatilho deflagrador, foi montado no dia 23 de março de 2013, o evento do qual participaram muitas pessoas preocupadas com a má gestão do rio. Foi feito uma espécie de blitz educativa, com farta distribuição de material impresso e também uma significativa coleta de assinaturas num abaixo assinado. Este documento denominado "OS AMIGOS DO RIO ITAJUBA" será incluído na documentação junto com outras, para posterior encaminhamento a autoridades competentes.
Blitz educativa com entrega de materiais sobre o tema água



Durante o dia inteiro, das 9h da manhã às 17h30min da tarde, o VF com seus amigos e colaboradores esteve executando este trabalho voluntário que visa apenas a conservação e limpeza do Rio Itajuba. Neste primeiro ato, mais de 1500 assinaturas foram colhidas e, durante os próximos dias, em parceria com as escolas da cidade, comércios e amigos em geral, esperamos dobrar ou triplicar este número, que mostrará a intensa vontade popular de recuperar este importante rio para a região. Mais ações para a preservação serão deflagradas no correr do tempo e com o engajamento de todos sabemos da enorme capacidade de regeneração deste rio que além de ser uma atração turística e de lazer, poderá em futuro próximo tornar-se como alternativa a captação de água potável para consumo humano, recurso esse cada vez mais escasso e caro.
Comunidade participando na ação de coleta de assinaturas


Coletando assinaturas
Agradecemos a toda a comunidade envolvida que compareceu postando suas assinaturas e especialmente aos inúmeros amigos que nos ajudaram no sucesso deste evento. Não citaremos nomes aqui, pois corremos o risco de esquecer de alguns, mas podem ter a certeza de que todos que se envolvem numa causa justa e nobre nunca serão esquecidos. A mobilização e participação correta de todos com certeza trará bons resultados que irão beneficiar a muitos. Mais ações acontecerão em breve e serão comunicadas a todos. Muito obrigado a vocês, AMIGOS DO RIO ITAJUBA!!
Camiseta alusiva do evento

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Passos MG - Furnas - Cachoeira Casca d'Anta - Vargem Bonita

18 de janeiro de 2011
Passos – Furnas - Cachoeira Casca d’Anta - Vargem Bonita

            Hoje chegaremos ao nosso destino: a Serra da Canastra e seu Parque Nacional. No caminho, entretanto, descobrimos muitos lugares lindos e interessantes!
Passando por Furnas, aproveitamos para conhecer a represa do lago e passando por cima da barragem. No local há estrutura de camping, porém não havia ninguém por lá. O que nos chamou a atenção, foi a falta de placas indicativas e uma estrutura voltada para a visitação pública, apesar de o local ser muito bonito.
                
 Continuando em direção à Belo Horizonte, registramos os cânions localizados nas cidades de Capitólio, ainda no lago da represa. O visual é incrível e para uma próxima vez, valeria a pena fazer o passeio de chalana ou de voadeira pela represa, vendo as cachoeiras e os cânions sob outro ponto de vista.
Cânion na região de Capitólio (represa de Furnas)

 A água que desce nas corredeiras é límpida e cristalina e convida para um mergulho. Resistimos e seguimos até Piumhi, percorrendo mais 60 km até Vargem Bonita.
A estrada que liga os municípios acima citados não está catalogada no GPS, então os 6 P’s (Pare Pergunte Pro Primeiro Pedestre Passante) foram utilizados intensamente, mesmo porque as placas indicativas também são raras.
A cidade de Vargem Bonita é pequena e possui uma infraestrutura MUITO BÁSICA... Fomos até a loja de artesanato Baú de Lendas - uma gracinha, com muito artesanato e produtos naturais típicos, onde a Cristiane nos atendeu atenciosamente e orientou a direção que deveríamos seguir até a Cachoeira da Casca d’Anta, parte baixa. Percorremos uns 39 km tendo a vista majestosa da Serra da Canastra ao lado! Um grande chapadão de pedra, onde ao longe se podem ver cachoeiras e casas de fazenda, além de umas pousadas que oferecem opções para turismo rural/ecológico.


Fazendo compras no Baú de Lendas

Vista da Serra da Canastra com o Rio São Francisco


À caminho da Cascata

Muitos morros depois, em estrada de chão com muitas pedras, buracos e com grandes voçorocas, chegamos à entrada do Parque Nacional da Serra da Canastra. O parque foi criado para preservar as nascentes do rio São Francisco, conta com um pouco menos de 72 mil hectares de área e é circundado por diversas cidadezinhas (São José do Barreiro, São Roque de Minas, São João Batista, Sacramento e Delfinópolis) de onde se pode chegar a diversas cachoeiras, fazendas e pontos de observação para tamanduás- bandeira, lobos-guarás, emas e outros animais do cerrado.
Pagos os ingressos (R$6,00 por pessoa, maior de 12 anos e menor de 60 anos), seguimos uma trilha por, aproximadamente, uns 15 min (mais ou menos 1000 m) até a vista poderosa da Cachoeira Casca d’Anta, com seus 186 m de queda. Ela é a primeira e mais alta queda do rio São Francisco, e a vista de sua parte baixa vale o esforço!!! Para tirar as fotos fica difícil, pois o borrifo da água é forte e intenso, mais parecendo chuva!


Tomar banho só na descida da trilha em direção à entrada do Parque, pois o rio vai formando remansos e piscinões naturais. Apesar de não termos mergulhado, a temperatura da água estava gostosa!

Na volta para Vargem Bonita, fomos parando nas pousadas que ficam pelo caminho para verificar os preços e possibilidade de pouso. Os preços são salgados (em média, R$ 70,00 por pessoa a diária) e a estrutura oferecida é precária... nada que justifique o valor!
Seguimos até Vargem Bonita, onde nos hospedamos no Aconchego da Canastra Hotel. Fomos muito bem recebidos pela Maércia, que nos deu algumas dicas sobre a cidadezinha e iremos pagar R$ 130,00 para todos, num quarto com ventilador, TV e café da manhã! Colamos nosso adesivo http://www.viagemfamilia.com/ na porta do hotel, pois é uma boa opção de hospedagem comparando com as outras pousadas que cobram preços fora da realidade!
 Para o jantar, 4 marmitas(recomendamos), muito bem servidas e saborosas com feijão tropeiro, arroz, batata frita, mandioca, salada e bife, com um custo de R$ 8,00 cada, preparadas na hora pela dona Neiva, uma senhora que mora a uma quadra do hotel, pois não existem restaurantes e são poucas as opções de alimentação.  Como na cidade só existe uma lan house  (o Doug foi até lá para resolver pendências) e o hotel não tem wireless, nós estamos encontrando um pouco de dificuldade em postar nossas mensagens.
Pegando as marmitinhas com a d. Neiva
Até amanhã! 

sábado, 18 de setembro de 2010

Clean Up The World - Barra Velha SC

Barra Velha SC
19 de setembro de 2010

Nesse sábado, dia 19, aconteceu o Dia Mundial da limpeza das Praias e Rios, uma campanha realizada através da ONG International Ocean Conservancy que promoveu o International Coastal Clean Up.














Barra Velha esteve incluído nesse movimento e nós, do ViagemFamília, fomos convidados a participar. Esse movimento visa fazer a coleta, seleção e catalogação (com pesagem) de todo lixo - reciclável ou não -encontrado em nosso litoral, na
restinga e na faixa de areia.

Os dados coletados serão enviados para a ONG OC, que fará a compilação e posterior divulgação de tudo que ocorre no mundo em relação ao lixo e à poluição que ocorre nas margens dos rios e oceanos.

Como um dos lemas do ViagemFamília é a preservação da natureza e ecologia como um todo, ficamos muito satisfeitos e felizes em participar, apesar da tristeza com a grande quantidade e variedade de lixo encontrados em "nosso lar". Na faixa de praia que fica em frente a nossa casa (de uns 1000m), foram coletados aproximadamente, 200 kg de lixo.

Também encontramos um exemplar de Tartaruga Cabeçuda, de aproximadamente 67 cm de comprimento, morto, provavelmente por redes de pesca, pois essa espécie não ocorre na faixa de rebentação e areia.





segunda-feira, 26 de julho de 2010

Jalapão 2010 - Família MMDN (26/Jul - 26/Jul)

Jalapão - TO

26 de Julho de 2010

Dunas

Voltamos os 30 km de pirambeira até o entroncamento e seguimos rumo leste, mais 45 km, margeando a Serra do Espírito Santo, até chegar à entrada das Dunas. Deparamos com uma corrente e cadeado fechado na “estradinha” que dá acesso a elas. Prontamente, vieram nos atender duas meninas de uns 8 ou 10 anos e uma delas, chamada Moabe, informou-nos o preço para podermos adentrar ao local. R$ 5,00 por pessoa. A menininha não conseguiu multiplicar cinco reais por quatro... então, pacientemente, ajudamos ela nessa tarefa!

Contas feitas, entrada paga, engatamos a reduzida 4x4 e... pé no fundo!!! O areião é fofo e traiçoeiro pelos próximos 5 km!

        Estrada para as Dunas                      Vista da Serra do Espírito Santo
A vista das dunas avermelhadas é deslumbrante! Ao lado delas corre um riozinho chamado Rio de Areia... parece um oásis, com seus buritis!

Trilha de acesso às dunas                                       Dunas e riozinho      
Do alto da duna, vê-se o contraste do cerrado, areia com água limpa e fresca, no qual tomamos banho. À beira d’água, vimos pegada de veado e onça... descobrimos, depois, que de fato a onça esteve por lá na noite anterior!

   Banho no Rio de Areia                                          No alto da duna        

Coletamos areia pra nossa coleção e voltamos por outra trilha de atoleiros, refazendo uma trilha antiga meio fechada. Seguimos pela estrada e, de repente, nos deparamos com uma placa de Aeroporto!!! Não resistimos: entramos no “aeroporto” que é composto de uma pista de terra e dois ou três aviõezinhos.

     “Aeroporto” de Mateiros                          Rejane – Secretaria de Turismo

Mais 45 km na estrada principal até Mateiros, aonde chegamos às 13h30min. Almoçamos uma comida fresquinha, feita na hora pela d. Bibi e pela Luciana, no Restaurante e Pousada Dona Bibi. Custo: R$ 100,00!!!! Saciados, conhecemos a “cidade” de 2800 habitantes, passando pela Secretaria de Turismo onde pegamos algumas informações. Conhecemos e compramos artesanato em capim dourado do Murrão e sua esposa Lurdes e compramos pão e salsicha pro cachorro quente da janta.

                  Loja do Sr. Murrão                                  Artesanato de capim dourado

Saímos de Mateiros em direção ao Formiga... e passando pela entrada dos fervedouros, encontramos um grupo de Brasília (três rapazes: Alisson, Emerson e Adolfo), com quem já fizemos amizade e troca de e-mails e reencontramos o casal: Marcelo e Adriana, que havíamos conhecido na praiinha do Rio Novo. Trocamos muitas informações e decidimos ir até o Formiga direto, deixando os fervedouros pro dia seguinte.

domingo, 25 de julho de 2010

Jalapão 2010 - Família MMDN (25/Jul - 26/Jul)

Jalapão - TO
25 e 26 de Julho de 2010

Cachoeira da Velha – Parte DOIS – dia 25 de julho


Acordamos cedo, com o sol batendo na porta da barraca e, ao abri-la, vimos empoleirado na beira do rio um “pato”, parecido com um biguá...

Como relógio é acessório dispensável e desnecessário por aqui, após o café da manhã, decidimos fazer a trilha pra Cachoeira da Velha pelo mato, margeando o rio. A trilha tem uns 1200 m e no caminho paramos num espraiado para tomar um banho.

O Mar foi até uma ponta de pedra para tirar fotos e escorregou o pé direito numa pedra... resultado: dedo mindinho quebrado e fora do lugar. No melhor estilo Mel Gibson, ele puxou e pôs o dedo no lugar. Quando resolvemos acessar a trilha para voltarmos, deparamo-nos com uma bela cobra jararaca tomando sol no meio do caminho... A dita foi espantada e, como fisioterapia e para diminuir o inchaço do dedo, banho de água de rio e caminhada de volta, por 3 km, pela estrada, debaixo de um sol escaldante!

Vista do amanhecer                                             O tal “pato” biguá

Foto que gerou o dedo quebrado! Cachoeira da Velha
Quando chegamos ao acampamento, mais gente havia chegado à praiinha, pois é domingo!!! Três casais estavam lanchando ao lado do nosso acampamento e uma família com 10 pessoas, de Porto Nacional - Leó, Vandó, Kempes, Daniel, João, Silvaneide, Madalena, Carol, Claudinei e Flavinha (desculpe se esquecemos de alguém ou se escrevemos os nomes errados) - estava arrumando suas tralhas para passar alguns dias por aqui, também. Gente muito legal, com quem logo fizemos amizade...

Eles compartilharam seu almoço conosco e agradecemos ao Kempes pelo churrasco saboroso!

Nesse mesmo dia, conhecemos o casal de Brasília DF, Marcelo e Adriana, que tem um sítio na Chapada dos Veadeiros e com quem trocamos e-mails para futuros contatos.

O Marcos estava com dor no pé e deitou-se para descansar... enquanto isso, nós ficamos batendo papo e vendo os outros e a paisagem. Os rapazes do grupo de três casais ( que são de Araguaína) foram pelo mato, até uma ponta de pedra perto da corredeira, para pularem na água. Um deles não teve sorte: ao pular, um redemoinho do rio tragou-o para o fundo... ninguém pediu socorro e essa imprudência acabou com o passeio deles, produzindo uma vítima fatal!

Todos que estavam na praia começaram a procurar pelo rapaz nas margens e no rio, sem sucesso! Um dos casais voltou até Ponte Alta, de carro, a fim de chamar os bombeiros! Como a distância é grande, eles só chegaram com todo o equipamento, ao amanhecer do outro dia, efetuando as buscas.

Bombeiros e seu equipamento de resgate
Dia 26 de julho
Logo após o café da manhã, levantamos acampamento e seguimos em direção às Dunas e à Serra do Espírito Santo.