Viagem Família______________________________________

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domingo, 8 de janeiro de 2012

Tilcara a La Quiaca - Argentina

05 de janeiro de 2012
TILCARA A LA QUIACA
Depois de mais um desajuno, contas pagas, carro carregado, nos despedimos do Pablo e seguimos até as ruínas de Pucará de Tilcara, onde vivia o povo que, segundo indícios, ocupava essa região antes de Cristo.
Ingressos: Argentinos: $15
               Sulamericanos: $20
               Estrangeiros: $30
Pucara é uma espécie de fortificação, que ficava no alto de um morro e é constituído basicamente por casas interligadas entre si e templos. (mais tarde colcoaremos mais detalhes sobre essa comunidade)
Na entrada no Sítio Arqueológico há um jardim botânico onde se podem observar diversas espécies de cactos e outras plantas nativas da região.
Nosso guia, Moisés, foi muito eficiente com as explicações sucintas e informativas. Além disso, suas opiniões pragmáticas foram divertidas e esclarecedoras.





Saímos das ruínas e enquanto olhávamos as lojinhas de artesanato, encontramos novamente o Alisson, que estava junto com um grupo de turistas vindos de van de S. S. de Jujuy. Abraços e alegria no reencontro, fomos até Tilcara (centro) para vermos o Museu Arqueológico, cujo ingresso já estava incluso.
O Museu é esforçado, mas faltam explicações de um guia ou mais placas indicativas.

Edu e Marcos foram ao Macro (banco itinerante que fica em um container), enquanto os outros ficaram olhando e adquirindo mais artesanato e doces.
Tentamos visitar a Iglesia da Virgen Del Rosario e San Francisco de Assis, porém, para alegria das crianças, ela estava fechada, então seguimos até o mercadinho 3 Hermanos para comprar nosso lanche/almoço.
Na saída da cidade descobrimos que não havia diesel, então, fomos até uma sombra frondosa (pelo visto, a única da região) e fizemos nosso lanche.
Na direção à La Quiaca, fizemos algumas paradas:
1ª parada: Huacalera – onde tiramos foto do marco de passagem do Trópico de Capricórnio.
Monumento à Independencia - Humahuaca
2ª parada: Humahuaca – cidade bem bacana, onde o Abutre abasteceu seu possante num posto rede ACA.  Já na praça central fica a Igreja Catedral de la Candelária e San Antonio, que estava fechada.

A prefeitura funciona onde antigamente era o Cabildo e onde há um relógio de bronze em que, às 12h, sai de um nicho uma imagem de S. Francisco Solano e cumprimenta a todos que estão na praça.

Luiz e Mari conversando com Roberto e Maria, de Tucumán
Monumento (de gosto duvidoso) à Independência

Na subida até o Monumento a La Independencia o grupo acabou se dividindo. Marcos, Douglas e Pedro seguiram a frente. Nati e Edu foram em seguida, olhando as lojinhas no caminho e Luiz e Mari acabaram ficando por último. Eles foram abordados por um casal de Tucumán, Roberto e Maria, que moram na capital da Província e que haviam visto nossos carros estacionados e se admiraram com os trajetos feitos em outras viagens. Conversamos animadamente e trocamos endereços eletrônicos e cartões de visita, pegando o endereço do casal em Tucumán para que nos encontrássemos para jantar e conversar quando por lá passarmos, na volta.
Passeando pelas ruas de Humahuaca, perto do Mercado Municipal da cidade encontramos quem? Isso mesmo: o Alisson, que continuava fazendo seu passeio junto com o grupo de Jujuy.
No caminho para o carro fizemos amizade com brasileiros do oeste de Santa Catarina que pertencem a um grupo de motoqueiros: os Tatetos. Conversas e trocas de e-mails e informações sobre os trajetos escolhidos, co dicas de ambas as partes, despedimo-nos e seguimos até La Quiaca, onde chegamos às 18h.


Cumpre dizer que, nesses últimos dias, atipicamente, tem chovido MUITO. Situação completamente inesperada, visto que essa região onde estamos é seca no verão. Porém, diariamente temos tido chuva à noitinha...

Em La Quiaca não foi diferente: chegamos lá (3500m de altitude) debaixo de chuva grossa e muito frio (6°C). Procuramos rapidamente um local para dormirmos e seguimos até o Hi Hostel Copacabana, onde conseguimos dois quartos confortáveis e a $45 por pessoa. Fechamos negócio, preenchemos a papelada, mas não descarregamos os carros, pois a chuva continuava. Avisamos que iríamos abastecer os carros, comprar as coisas para o café da manhã do dia seguinte e jantar e só depois voltaríamos.
Assim, seguimos tranquilamente até um posto da rede ACA e descobrimos que não havia diesel. Fomos então até a entrada da cidade onde havia outro posto YPF e abastecemos, porém como estava muito caro, acima de $6 o litro, só colocamos o suficiente para chegarmos na Bolívia (Tupiza).
De lá, voltamos até o centro da cidade onde compramos pão, salame/presunto, manteiga, queijo, achocolatado, leite e pão para nosso café do dia seguinte e saímos em busca de restaurante para jantarmos (tudo debaixo de muita chuva).
Achamos um local bem legal e ficamos quase uma hora esperando pelo pedido. Depois, mais 10 min até a conta e... ela estava errada. Mari foi calcular junto com a Emilia (proprietária e ajudante de cozinha e garçonete) e chegaram ao valor adequado. Nisso já eram 23h passadas.
Ao chegarmos ao HI, descobrimos que haviam cedido nosso quarto para outros hóspedes e não havia mais lugar. Que estresse!!! Naquela hora, todos começamos a falar e reclamar e argumentar sobre uma situação tão irregular.  O proprietário do Hostel se desculpou muitas vezes e prontamente arrumou nossa hospedagem em outro lugar, ficando responsável por pagar a diferença. Acompanhou-nos até lá e, para nossa agradável surpresa, fomos recebidos pelo Javier e pela Marcela com muito carinho e atenção, tendo quartos melhores do que os que havíamos visto no outro local. Ficamos  aliviados e felizes com a troca, indo dormir tranquilamente já pelas 0h30min.

Um comentário:

  1. Que bom ter recebido noticias!!As fotos estao lindas!!!Aguardamos mais fotos e ficamos na torcida que o tempo melhore e assim a viagem sera mais proveitosa e agradável.Bjs a todos.

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