Viagem Família______________________________________

.
Mostrando postagens com marcador compras no Paraguai. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador compras no Paraguai. Mostrar todas as postagens

domingo, 19 de janeiro de 2014

Corrientes - Argentina a Encarnación - Paraguai

11 de janeiro de 2014

Hoje pela manhã estávamos programados pra chegarmos em Posadas, visto que ainda queríamos chegar no Paraguai antes das lojas fecharem, pois é sábado... então, logo após o café da manhã, saímos em direção a Posadas, trecho que já conhecemos e percorremos muitas vezes e que não possui muitos atrativos!!! No mapa, ele parece pequeno, porém são um pouco mais de 300 km, percorridos "margeando" o rio Paraná, passando por barragens e muitos campos de girassóis. A poucos quilômetros, ainda na região de Corrientes, chovia muito e ficamos retidos na rodovia, pois havia acontecido um acidente - sem feridos e nem maiores complicações, uma vez que o carro foi rebocado pra fora da valeta e seguiu viagem.


Chegamos em Posadas perto do meio-dia e depois de abastecermos, fomos gastar nossos pesos argentinos no Hipermercado Libertad, às margens da rodovia. Compramos cervejas, vinhos, alfajjores, refris diferentes,... tudo que somasse os $400 que ainda nos restavam!
Compras feitas, pegamos a avenida costaneira (depois de alguns retornos e acessos errados) e ficamos na fila da aduana, por aproximadamente  1 hora, até apresentarmos nossos documentos. A agente aduaneira despreparada não sabia como proceder os trâmites e nos perguntou diversas vezes onde tínhamos saído do Chile e entrado na Argentina. Quase que a Mari saca o mapa e mostra pra ela!
HG Neumáticos - (hgneumaticos@hotmail.com)

No lado paraguaio, tudo certo e em poucos minutos estávamos na cidade, procurando uma loja de pneus Firestone Destination pra trocar os nossos dianteiros que já estavam com 120 mil km rodados!!!!Assim, paramos em diversas lojinhas até encontrarmos a loja do Hugo, onde os pneus substituídos, montados, balanceados saíram pela bagatela de 1.180.000 G$, o que equivale a, aproximadamente, R$ 580,00.
Serviço pronto, já eram mais de 16h30min e não haveria tempo de chegarmos a Ciudad del Este antes do anoitecer, assim resolvemos pernoitar em Encarnación.
Rio Paraná, ao fundo Ponte Internacional  San Roque González de Santa Cruz
Molino San José (1938) - manteve-se ativo até 1989
Fomos passear na avenida Costaneira e nos surpreendemos com a boa infra-estrutura existente no local. Muito bem urbanizada, a praia fluvial possuindo quiosques, lojas, caixa automático, banheiros públicos, enfim, demais conveniências que suprem as necessidades dos moradores e turistas que frequentam o local. Passeamos pelo calçadão, admirando o Rio Paraná, as construções antigas e o povo que frequenta a praia todo vestido, inclusive alguns tomam banho com roupa!


Encontrar pouso não foi tarefa fácil, apesar da grande quantidade de hotéis existentes, pois nos finais de semana, a praia enche (de argentinos, paraguaios e nós!).
Depois de inúmeras tentativas frustradas, chegamos ao Colonial  Hostel (colonialhostelencarnacion@gmail.com e www.facebook.com/colonialhostelencarnacionparaguay), do casal Marcela e Mario, ela falando muito bem o português, pois já morou no Brasil. Marcela foi extremamente solícita e ligou pra muitos amigos, donos de pousos pra tentar uma vaga pra nós... no final, conseguiu um apartamento mobiliado de frente "pro mar", da amiga Alícia que possui ONG voltada aos direitos e proteção da mulher, e fechamos o local por 100.000 G$  (um pouco mais de R$ 50,00) por pessoa. Barato não foi, mas era o que tinha na ocasião!
Com Mário e Marcela, no Colonial Hostel
Fizemos amigos e acabamos trocando endereços virtuais, conversando com Marcela e Mário por um bom tempo; são pessoas maravilhosas, com as quais certamente continuaremos mantendo contato! Eles nos contaram muitos aspectos da história do Paraguai que desconhecíamos sobre a colonização do leste europeu com predominância da Polônia, Ucrânia e Rússia na região por conta da Guerra do Chaco, ocorrida logo após da Guerra do Paraguai.

Amizades feitas, endereços trocados, seguimos ao tenedor libre America Churrascaria, onde pagamos por pessoa 40.000 G$ (R$ 20,00) que incluía farto buffet de saladas e pratos quentes além das carnes assadas! Nos fartamos a moda brasileira (o dono é brasileiro), com direito a pão de queijo e sobremesa (sorvete artesanal free).
Alimentados, seguimos lentamente para casa e, antes de dormirmos, ainda assistimos um pouco de TV.
Vista noturna da Costaneira

Vista diurna


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

LA QUIACA A TUPIZA (BOLÍVIA)

LA QUIACA A TUPIZA (BOLÍVIA)
Marcos e Javier com o adesivo do ViagemFamília
O dia amanheceu bonito. Javier e Marcela, com sua filhinha Simona mostraram-se pessoas muito bacanas e afetivas. Depois do café, ficamos conversando e tirando fotos e ainda recebemos um pequeno presente deles: uns bonequinhos de broche.
Toda a turma reunida no Hostel
Uma família maravilhosa que deixou saudades em todos... trocamos e-mails e os convidamos para virem ao Brasil nos visitar.
Igreja em La Quiaca - comemorações para o Dia de Reis
Saímos de lá, sabendo que iríamos enfrentar algumas horas nas aduanas... mas não imaginávamos, nem nos piores pesadelos, a burrocracia, a demora e a desorganização pelos quais os trâmites nessa divisa são feitos! Entramos na 1ª fila aí pelas 10h e encontramos um casal de Bal. Piçarras, praticamente vizinhos dos Garças, Marcelo e sua noiva, Camila.
Divisa Argentina/Bolívia

Aproveitando o tempo perdido, fazendo anotações para postagens

Fila imensa na divisa

Depois de uma hora e meia, e alguma esperteza, conseguimos seguir para a segunda fila. Esclarecendo: essas filas são para a documentação do carro e motorista. A fila dos viajantes mochileiros só fazia aumentar a cada minuto. Dava voltas e levava uma eternidade até que cada um fosse atendido. As informações são cruzadas e mal dadas. Ninguém sabe nada ao certo! Por esse motivo, ficamos sentados conversando animadamente por mais 2h30min, até que descobrimos, entre muitas idas e vindas, que teríamos que enfrentar a terceira fila... nessas alturas já eram 3 da tarde!
Briga em cima da ponte - ambulantes na divisa
Marcos, que havia conversado com um policial da divisa que havia nos orientado, passou a tentar resolver o problema para todos, enquanto Edu ficava com o Pedro no carro, pois o menino não estava se sentindo bem, Mari e Nati foram pra 3ª fila, pela segunda vez, junto com a Camila. Fizemos amizade com muita gente, pois havia tempo de sobra pra conversar!
Depois de mais uma hora, o Marcos conseguiu resolver, a muito custo, nossa entrada no país vizinho... UFA!!!!!!(Consegui até ficar amigo dos guardas fronteiriços. Acabei fazendo os trâmites de todos nós , os nove, nós sete-Garças e Abutres e mais nossos novos amigos Marcelo e Camila) Nunca havíamos passado tanto tempo em filas sem sentido em nenhuma de nossas viagens! Acho que gastei uns 3 litros de saliva para convencer aqueles burrocratas incompetentes.
RECOMENDAÇÃO: Se estiver com pressa para entrar na Bolívia, esqueça esta divisa. É a pior pela qual passamos em todas as nossas viagens. De quebra, fique hospedado no Hostal do Javier-El Apollillo-Que é ótimo, pois o Javier e família são 10!!!
Villazón é uma cidade fronteiriça feinha... trocamos dinheiro (dólar) por bolivianos a uma cotação não muito favorável (6,89Bs), nos despedimos do Marcelo e de sua noiva e seguimos em direção a Tupiza.
Cardon (cactos) florido na beira da estrada



Andamos alguns km e lá já estava o primeiro posto de pedágio: taxas pagas, seguimos adiante. A paisagem é deslumbrante: montanhas coloridas e vales, o novo traçado da ruta, recentemente asfaltada nos levou até um túnel, onde ao lado, pudemos tirar fotos do antigo túnel.


Antigo túnel agora abandonado.

Assim, ali pelas 17h30min, chegamos ao nosso destino do dia, procurando um hotel/hospedagem para o pernoite. A primeira opção já estava lotada, então seguimos para a próxima, nos dividindo: Abutres foram para um lado e Garças para outro. Ambos encontramos hospedagem, porém a diferença de preço nos levou ao Hostel Cnl Pedro Arraya, onde a Norma nos atendeu rapidamente e fechou três quartos (dois com cama de casal e outro com três camas) a 330Bs (o que equivale a, aproximadamente, R$100,00 para nós 7)
Festa de casamento na praça central de Tupiza
Desta vez, além de preenchermos a entrada no Hotel, ainda pagamos adiantado e deixamos nossas tralhas nos quartos, para não haver problemas (gato escaldado...) Fomos dar um rolé pela cidade, não sem antes colocarmos os carros num estacionamento (garagem particular) e, ao passarmos pela igreja matriz estava acontecendo um casamento e havia um grupo de músicos mariachis, que estava do lado de fora da igreja se preparava para tocar. Ao continuarmos nosso passeio, verificamos que os noivos saíram da igreja e seguiram até o coreto central da praça. Não perdemos tempo e fomos até lá, acompanhar as festividades, tirando fotos e filmando uma situação, sem dúvida, inesperada e inimaginável no Brasil.

Como os noivos seguiram para seu carro enfeitado com cisnes de isopor sobre o capô, nós também continuamos nosso passeio, procurando uma loja de artesanato, porém, sem sucesso. Assim, entramos em um restaurantezinho e nos sentamos e... ninguém veio nos atender! Ficamos uns bons 10 min esperando até que um rapaz apareceu e nos entregou os cardápios, desaparecendo novamente. Daí foi a nossa vez de sumirmos: Ao passar em frente a cozinha, numa providencial visita ao W.C. visulumbrei na cozinha um espetáculo indiscritível!! Dezenas de cucarachas(baratas) passeavam calmamente sobre utensílios e alimentos que seriam servidos aos clientes!! Nos levantamos rapidamente e sem dar explicações saímos daquele lugar e fomos jantar no Restaurante Torre Italiana. Pedimos pizza, salteado de pollo e massas. O pedido demorou muito, mas a comida estava ótima e não era acompanhada de insetos! Na hora de pedir a conta, novamente havia erros (sempre para mais, é claro!). Discussões resolvidas, pagamos a conta e fomos dormir, dessa vez, sem sobressaltos e surpresas desagradáveis!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Assunção - PY a Las Lomitas - ARG

02 de janeiro de 2012
Praça Independência

O dia iniciou com um desajuno continental,às 8h30min. Nossa primeira tarefa era encontrar uma casa de câmbio para podermos pagar a conta do Hotel e também uma oficina especializada em parte elétrica, pois o Abutre estava sem luzes traseiras, sem farol de milha e sem luzes no painel, defeito que só descobrimos em Guaíra e que não foi solucionado  com a troca de fusíveis.
Aproveitamos para andar pelas calles da capital paraguaia e compramos o filtro UV da máquina do Santoro e trocamos uns guaranis.
Contas pagas, fomos em busca da oficina, o que se mostrou meio complicado, pois a Concessionária Nissan de Assuncion estava fechada para balanço. Assim, algumas perguntas feitas, achamos a oficina e, em alguns minutos, o especialista havia encontrado o problema: o conector do farol de milha estava em curto.
Problema resolvido, seguimos até Prt. Falcon e de lá, diretamente para Clorinda-Argentina, onde fizemos os trâmites aduaneiros em uns 20 min. Alí há aduana compartilhada e desse modo o processo de sair do Paraguai e entrar na Argentina fica mais rápido e com menos burrocracia.

Mais 150km, pela Ruta 11, chegamos à capital da Província, Formosa, por onde só passamos. No caminho, achamos uma sombra frondosa de árvores onde fizemos nosso piquenique, pois estávamos famintos e a alta temperatura exigiam um descanso.  Sanduíches feitos pela Edu, empanadas que haviam sobrado do dia anterior e frutas formaram o cardápio, que estava "di-vi-no"! Coca, isotônico e água meio mornas fecharam o lanche.
Lanchinho a beira da Ruta 11-Argentina

Detalhe: o Abutre estava com 1/4 de tanque e precisava abastecer. Resolvemos seguir adiante até a próxima cidade, pois achamos o preço do diesel em Formosa bastante amargo:  $ 5,88 (o que seria, aproximadamente, R$ 2,89). Pois é, a próxima cidade onde havia posto de combustível (estación de servicios) estava bastante distante: apenas em Pirané (Ruta 81), a 98 km de Formosa!
Retas intermináveis
O Luiz foi levando seu possante "na ponta dos dedos" até lá, onde colocou 5 litros, o suficiente para irmos mais 30km adiante até o Posto da rede YPF, em Palo Santo.

Abastecidos, fomos até Las Lomitas, cidade com  aproximadamente 25 mil habitantes e cuja atividade econômica principal é baseada na agricultura.
Neste percurso, encontramos muitos animais a beira da pista, e num cruzamento com semáforo, uma educada vaca, calmamente cruzou a pista utilizando a faixa de pedestres.

Chegamos à cidade pelas 20h15min e fomos direto em busca de hotel e alimentação. O Hotel Eva está localizado na avenida principal e tem um preço bem razoável: $ 120 (em torno de R$ 65,00) para cada habitação.
O hotel está em reformas, o que deixa seu visual bastante feio, porém o antendimento solícito do Ricardo e da proprietária, dona Eva, acabou "amolecendo" o coração do Luiz (fizemos algumas outras tentativas antes de fecharmos na acomodação inicial), apesar do "sutil" e desagradável aroma que emanava de uns ralos abertos. Também notamos que a cidade não possui sistema de coleta de esgotos, sendo que o mesmo corre a céu aberto, em valas que algumas vezes possuem cobertura com tábuas de madeira.
Cada um fez seu pedido de jantar: milanesa de carne, ravioli com salsa al filleto (à bolonhesa), capeletti com salsa al filleto e papas fritas. Acompanha salada (alface, tomate, beterraba, cebola, batata e cenoura).

Hotel Eva em reformas

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

São Borja(RS) - Barra Velha(SC)-Dicas do Paraguai

09 de janeiro de 2011
São Borja (RS) a Barra Velha (SC) - DICAS SOBRE O PARAGUAI

Apesar de São Borja ser uma das cidades que compõe "as sete missões" no Brasil, não há ruínas e nem sítio arquelológico para ser visitado. A cidade é uma das divisas secas (ponte) entre Brasil e Argentina e possui aduana compartilhada. Então, sua visitação é bastante grande principalmente em função de ser o local onde nasceram dois ex-presidentes brasileiros: Getúlio Vargas e João Goulart.
Nosso hotel(Hotel Village) ficava a duas quadras da praça, em que há monumentos em homenagem aos dois (com estátua em bronze do Getúlio) e da casa do João Goulart.
Já havia um pequeno grupo de turistas italianos visitando (com guia) as dependências da casa e acabamos ouvindo parte das explicações, até porque estávamos com pressa de ir pra casa: são quase 1000 km a serem percorridos e a BR470 é danada, com muito movimento, mesmo!!!

Pôr de sol sobre o rio Uruguai (divisa Argentina/RS)

Casa de Jango

Junto com Getúlio Vargas, na praça de São Borja
 Seguimos até Passo Fundo, e de lá, via Barracão até Campos Novos (SC). Daí formos direto pela BR 282, BR 470 e BR101 até em casa. O último trecho, depois de Apiúna, onde jantamos, tinha muito movimento no sentido contrário, tornando a viagem, nesse pedaço final, bastante perigosa: a BR 470 é famosa pelos acidentes: não poderia ser diferente, pois é em pista simples, mal sinalizada (não se veem as faixas e não há olhos de gato), além do grande volume de carros e caminhões que transitam por ela. Esta rodovia une o interior do estado ao litoral...
Ufa, chegamos em casa aí pelas 23 h!!!! Nada como dormir gostoso na cama da gente!!!

Considerações gerais:

O Paraguai é um país bastante plano, possuindo longas planícies ocupadas por plantações de soja e arroz (onde há chacos). Sua paisagem, por esse motivo, é bastante repetitiva e monótona!
Suas estradas são em pista simples, porém em bom estado de conservação, o que é ótimo!
Há pouca informação turística disponível. Não encontramos nenhum Posto de Informação (i) nas cidades por onde andamos. Isso dificulta bastante o turismo, mas a boa vontade das pessoas em ajudar suplanta a falta de material! É um bom motivo pra começar uma conversa.
Existe um material distribuído em alguns pontos (hotéis, restaurantes) próximos da divisa e que foram produzidos em conjunto com o Ministério do Interior, Ministério das Obras Públicas e Comunicações e Secretaria de Turismo, no qual há orientações sobre como ingressar no país, qual a documentação necessária, dica sobre como transitar dentro do Paraguai e para que não paguemos propina!!! Sobre as multas há um setor específico que diz que devemos exigir um boleto comprovando a infração e que não devemos ceder à corrupção! Isso é muito positivo, pois percebe-se que existe o desejo de se acabar com essa instituição nacional tão ruim: a polícia corrupta (que não é só privilégio dos paraguaios!)
Nossa dica especial: Cumpra rigorosamente as leis e recomendações por onde passar. E em contrapartida, exija seus direitos legais, não aceitando nem pagando subornos, propinas e assemelhados. Vamos acabar com a lei de sempre levar vantagem!!

O que não se pode deixar de fazer/ver:
- as ruínas das Missões de Trinidad e Jesús valem, por si só, uma visita ao país, pois são lindas e estão em um estado de conservação excelente. Na de Trinidad, à noite, pode-se assistir a uma apresentação de luzes e história (como em São Miguel das Missões, no Brasil).
- o Salto do Rio Monday é visita obrigatória para quem está em Ciudad del Este, por estar a apenas 10 km de distância e oferecer uma vista linda das 3 quedas e 50 m de altura! Há muito mais em Ciudad del este do que apenas as compras!
- o Lago de Ypacaraí é muito lindo e vale a visita, ainda mais se você estiver em Assunção, pois fica a apenas 50 km de distância. Ele pode ser visitado a partir da cidade de Areguá, que é balneário e possui um Santuária à Virgem da Candelária ou por Ypacaraí (cidade), onde há um desvio ao norte e chega-se ao outro lado do lago.
- quem vai ao Paraguai precisa comer chipa, uma espécie de pão de queijo gigante, em forma de rosca, com alguns temperos. É vendida na rua, por ambulantes, ou em barracas com moças uniformizadas (saia e blusa, protetor de cabelos) com suas cestas de vime e um pano enorme envolvendo o salgado, para mantê-lo quentinho! Nas estradas é comum haver muitas barracas para vendê-las! A Chipa Barrero tem até jingle!
- outra instiuição nacional é o tereré, tomado em cuias diferentes do que o chimarrão, e que mais se parecem com um copo. O conjunto de cuia e garrafa térmica de uns 2 litros pode ser encontrado em qualquer lugar e os mais chiques, com invólucro de couro custam, em média, R$ 50,00 (dá pra chorar um pouco). Tem uma foto na postagem de Assunção em que estou tomando o té e mostrando o artesanato em couro. O conjuto chama-se guampa.
- O artesanato local é baseado em artigos de couro e em rendas, chamadas de ñanduti - uma espécie de teia de aranha, toda rendada, que compões toalhas, centros de mesa, detalhes em blusas,...
- Na culinária, além da chipa, as CARNES são o forte e compõe a culinária básica. Portanto, verduras e frutas são consumidas em segundo plano. A mandioca ocupa um espaço especial entre os tubérculos, sendo muito consumida. Aí se percebe a forte influência indígena no país.
- No Paraguai além das compras, é bem barata a gastronomia, a hospedagem e taxas em geral e o povo paraguaio é bem legal("autoridades" a parte). Achamos a cidade de Salto del Guayrá mais organizada para as compras, pois não tem aquela bagunça de Ciudad del Este, apesar de talvez ser "un poquito" mais cara, vale a pena. No Shopping América onde fizemos algumas compras, as lojas mostram os produtos de forma correta, e emitem nota fiscal, pode-se circular pelos corredores sem atropelos, o estacionamento é amplo e notamos uma maior segurança no local. Nossa recomendação para compras de eletroeletrônicos é a Loja ByBrasil dos nossos amigos Renato e Larissa- Rê e Lari, pois além do ótimo atendimento possuem produtos de marca e qualidade originais.

Pontos negativos:
- Chamou-nos muito a atenção o descaso com a história e as construções antigas na capital do país. Muitas edificações do início do século passado estão em ruínas ou totalmente comprometidas, muitas à venda, o que demonstra que provavelmente serão demolidas!!! Uma pena!!
- A presença de moradores de rua e desocupados nas praças da cidade é um horror! Muitos montaram barracas e moram nas praças. Imaginem onde fazem suas necessidades?! O comércio que fica ao redor desses locais acaba sendo bastante prejudicado, pelo mau cheiro e sujeira. Parece que as autoridades locais não dão muita atenção a esse problema, além da terrível favela que fica exatamente nos fundos do Palácio do Governo! Nos perguntamos: como podem as autoridades permitirem sua instalação em tal local??
Não bastasse a sujeira, a presença de moleques e desocupados tornam a visitação dos locais turísticos muito perigosa.
Quando estávamos passeando em frente ao Congresso, havia um grupo de crianças brincando com armas daquelas que aprecem de verdade e que atiram bolinhas, sabem? Fui (Mari) alvo de um deles, que ficou atirando em mim...O que será desse menino quando tiver 15 anos???? Com certeza, estará assaltando e matando gente!!! Um problema social muito sério e que precisa ser urgentemente sanado, para que Assunção não vire "Rio de Janeiro 2- A Ressurreição"!(Ao perceber que a Mari era o alvo dos moleques, partí para cima deles e como todo bom covarde ele "voôu" com uma velocidade espantosa: ah, se pego um deles, ou mais do que um... rsrsrsrsrsrsrsr... - Marcos)

Mais algumas fotos interessantes:


Detalhe da fonte: escultura em pedra! Trinidad



Púlpito em pedra

Escadaria que leva nada a lugar algum - a vista é boa!
 Até a próxima!!!



Loja By Brasil


A cotação durante a nossa viagem foi de:
R$ 1,00 - Gs 2500
U$ 1,00 - Gs 4550

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Circuito Paraguai-Turismo


Estrada entre Reserva e Casimiro de Abreu

04 de janeiro de 2011
Barra Velha (SC) a Guaíra (PR)

Decidimos entrar o ano fazendo uma das coisas de que mais gostamos: VIAJAR!!!!
Dessa vez, nosso roteiro será dividido em duas etapas: nessa primeira iremos conhecer o Paraguai, muito além do mundo das compras!
Fazendo pesquisa básica, descobrimos que o país tem muitas histórias, cultura, belezas naturais e curiosidades e é em busca delas que nós vamos!
Para unir o útil ao agradável, subimos até Guaíra, no Paraná, para visitarmos nosso compadre que se mudou recentemente, para dali, seguirmos à Assunção.

1º dia: depois de muita fila e perda de tempo, consequências dos feriados de final de ano, conseguimos chegar à Curitiba e, depois de algumas pendências, seguimos, aí pelas 13h, até o nosso destino.
 
Plantações de soja a perder de vista

Para fugirmos dos intermináveis e caríssimos pedágios da BR 277 (sentido: Cascavel) fomos cortando pelo interior, passando por Reserva, cidade onde nasceu Hary, o pai do Marcos. Dali, seguimos por centenas de quilômetros ladeados por soja, milho e... mais soja!!!
Portal da cidade de Reserva - PR

Muitas curvinhas depois, mais algumas lombadinhas e chegamos à Guaíra às 21h35min. Verificamos que a distância registrada pelo GPS não correspondia à realidade, pois fizemos caminho alternativo e, com isso, ganhamos 150 km (1h30min a mais) e R$ 40,00 de lucro (para comprar umas cervejas paraguaias).

Obs.: Cumpre citar que as estradas por onde passamos estavam em excelente estado de conservação, mesmo sendo estreitas. Sua importância no escoamento da produção é fundamental, portanto, há investimentos no setor!

Pizzas em Guaíra- Renato, Larissa, Matheus, Danilo, Doug, Nati, Marcos e Mari

2º dia: acordamos preguiçosamente aí pelas 8h30min e, juntamente com os filhos do Rê, Danilo (10) e Matheus (13), seguimos até a divisa. Passamos pela aduana paraguaia, “coisa linda” (um ranchinho de 3m por 4m), bem parecida com a que encontramos na Bolívia rsrsrsrsrsrsrsr.
Já no Paraguai, fomos ao shopping América onde o compadre tem loja. Aproveitamos a manhã e uma parte da tarde para fazer compras e retornamos para Guaíra para organizar e preparar a janta.
Curiosidades:
1 – Abastecemos no Paraguai e aqui, por ser perto da divisa e época de férias, o preço estava equivalente ao do Brasil (R$ 1,97 o litro do diesel).
2 – Os mercados e comércio em geral de Guaíra fecham às 18h. Um problema para quem trabalha no país vizinho, pois além do fuso horário (1 hora a menos em relação ao nosso país) ainda há a desvantagem de se chegar em casa sempre tarde!

Guaíra é uma cidade fronteiriça, com porto fluvial, localizada na divisa PR/MS e serve de apoio para quem vai fazer compras na cidade de Salto del Guayra, com acesso por balsa ou pela ponte Ayrton Senna, com 3800m de extensão. Possui 40 mil habitantes, aproximadamente.


Ponte Ayrton Senna PR/MS - 3800 m de estensão

Mari e Marcos com Renato e Larissa - Shopping América