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terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Nazca e Arequipa (Peru)

Nazca e Arequipa (Peru)

06 a 08 de janeiro de 2008

Em Nazca, é claro, tem de se visitar as suas Linhas! Assim, existem duas formas de observá-las: sobrevoando-as com pequenos aeroplanos e/ou indo até o sítio arqueológico, na beira da rodovia, onde há um mirante e alguns morros, de onde se podem avistar as linhas em diversas posições.



A família Abutre sobrevoou a planície de Nazca por 25 min, em 4 pessoas, pagando uma taxa de U$ 40,00 por pessoa e mais $Sl 10, pela taxa de aeroporto, bem cedo pela manhã. Um pouco mais tarde, todos juntos seguimos em direção ao sítio para admirá-las en loco.



Mais tarde, fomos até o Museu e Cementério Chauchilla, pré-hipânico, incaico, com uma área de, aproximadamente, 2 km². Muito interessante, pois possui múmias de diversos tamanhos e idades, inclusive, ainda no próprio sítio de escavação. Muitas das sepulturas foram profanadas anteriormente em busca de tesouros, resultando em muitas ossadas espalhadas ao ar livre, na superfície! Nossas crianças acharam esse passeio o máximo...




À tarde, decidimos ir até Punta Fernando, local onde se avistam pinguins e lobos marinhos. Não achamos a estrada no meio do deserto, por isso seguimos margeando o Pacífico, no próprio deserto! Foi um passeio eletrizante... o percurso de 40 km de pura areia fofa exigiu muito dos carros 4x4, bem como de seus ocupantes. Atolamos diversas vezes, mas sempre com muito bom humor e ajuda mútua, superamos os obstáculos! Infelizmente, não atingimos o objetivo, pois a tarde estava acabando e o caminho de volta seria muito arriscado à noite!




Nesse momento, a troca de óleo e a revisão dos automóvies era importantíssima, pois já havíamos percorrido mais de 5000 km sob condições adversas. Então, após uma breve parada na “oficina”, seguimos rumo a Arequipa, distante 600 km. Apenas 100 km rodados, proporcionou-nos o primeiro encontro com o Oceano Pacífico, na localidade da Praia do Tanaka. Descobrimos, por nós mesmo, que realmente a água do Pacífico é mais gelada!!!






Chegamos em Arequipa às 22 h e hospedamo-nos num dos melhores hotéis da viagem: o Hotel Santa Maria!


Arequipa – “are” (em quéchua) pele; “quipa” – branca – referência aos espanhóis que por ali chegaram em 1487, na localidade de Camaná, no litoral e que, em função da grande quantidade de mosquitos e malária a que estavam sujeitos na praia se mudaram mais para o interior, fundando, assim a cidade de Arequipa (1540). Em aimara, Arequipa significa “atrás dos montes” e ainda há outra definição de que as pedras brancas vulcânicas deram nome à cidade, como “a cidade branca”.
É a segunda maior cidade do Peru com mais de um milhão de habitantes, cercada por três vulcões ativos, chamados Misti (5822m), PichuPichu (5354m) e Chachrany (6075m) que podem ser vistos de qualquer parte em que se esteja.



Em Arequipa visitamos a casa do fundador da cidade, Carbajal, que mais parece um museu saído do Velho Oeste. Toda a região é irrigada pelos canais incaicos e há, ainda, um antigo Moinho que, aproveitando um dos canais, era utilizado pelos espanhóis para processar cereais.



Imperdível a visita ao Museo Temático da Lã. Lá aprendemos as diferenças entre os camelídeos: lhama, alpaca, vicunha e guanaco. Também todo o processo de tosquia, fabrico, até o produto final feito para exportação da lã. Brincamos com os animais mantidos em cativeiro, e todos achamos a experiência maravilhosa!



Tivemos a companhia de um guia contratado no local. O grupo achou essa cidade uma das mais bonitas visitadas.


No final do dia a família Abutre (LEP) foi conhecer o Mosteiro de Santa Catalina. Este mosteiro, patrimônio mundial tombado pela Unesco, foi construído em 1579. Como a maior parte da cidade, foi construído a partir de pedras vulcânicas (brancas) e possui uma cidadela interna de beleza indescritível.

 Depois no final do dia nos reunimos para tomar um pisco sour no capricho e comer um delicioso ceviche.



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