Viagem Família______________________________________

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sexta-feira, 10 de julho de 2020

Polônia: país em franco desenvolvimento

Preâmbulo...

Varsóvia - Praça do Comércio

Em nosso planejamento de viagem pela Europa não contávamos com uma pandemia que iria mudar todo o status quo do continente (e do mundo)!!!! Ao chegarmos à divisa da Alemanha com a Dinamarca, havia uma fila grande e lenta, o que já nos deixou claro que a fronteira estava com restrições para entrada naquele país...

O policial aduaneiro, chamado Lars (como todo dinamarquês rsrsrsrsr), nos explicou que para podermos entrar na Dinamarca precisaríamos fazer uma reserva em camping (ou hotel ou equivalente) por, no mínimo, 5 dias, permanecendo naquele local para eles terem certeza de que não estávamos contaminados com o Covid-19! Ou então, tínhamos a autorização para cruzar o país em 3 horas e entrar na Suécia! Porém, mesmo assim teríamos de ter alguma reserva já agendada naquele país, também pelo período de 5 dias!!!

Fizemos as contas, colocamos os prós e contras, e acabamos desistindo da empreita, por ser inviável economicamente e por estarmos falando de países pequenos, em que 5 dias seriam muito mais que suficientes para conhecermos toda a região e não ficarmos parados num único local!!!

Desta forma, após fazermos o teste para Covid-19 gratuitamente (o resultado negativo veio após 5 dias pelo e-mail... isso já sabíamos!) “pago pelo governo dinamarquês”, voltamos à Alemanha e resolvemos seguir para a Polônia.

Portanto, aqui vai nosso relato e aventuras na Polônia, um país relativamente grande (para padrões europeus) e em franco desenvolvimento econômico/social!!!!!

POLÔNIA – POLSKA

País localizado na Europa Central (nunca diga que eles são do Leste Europeu... isso é ofensivo e eles não gostam desta nomenclatura), possui cerca de 38 milhões de habitantes, distribuídos em 312,7 mil km² e sua divisa norte, de 440 km de extensão, é com o Mar Báltico. Nossa visita ao país começa por aí!!!

Adoramos o mar e fomos conhecer um pouco o litoral do país. Porém, mesmo sendo verão – estávamos aqui no mês de julho – o clima não foi favorável e havia muito vento e um pouco de chuva, deixando as temperaturas entre os 10°C e 20°C!!!

Sempre seguindo por estradas secundárias em excelente estado de conservação, muitas inclusive sendo duplicadas, fomos até Gdańsk, contornando a cidade e sempre parando em pequenas localidades!!!




Curiosidades:

i)                    Mesmo fazendo parte da União Europeia desde 2004 e do Espaço Schengen, a Polônia não adotou o euro como moeda corrente. Aqui se usa o Zloty (PLN), e a cotação na data em que estávamos no país era de 1 Euro = 4,5 Zlotys, aproximadamente!


ii)                   O idioma alemão é falado pelos mais velhos, principalmente perto da fronteira com a Alemanha, uma vez que durante a dominação alemã, este idioma era ensinado nas escolas. Também uma grande parcela da população fala o russo pelo mesmo motivo: durante a dominação soviética, que durou 44 anos (1945-1989), o idioma ensinado nas escolas obrigatoriamente era o russo! Ainda assim, o idioma falado por aqui é o polonês, pertencente ao ramo ocidental das línguas eslavas e hoje os segundos idiomas aprendidos nas escolas são o inglês e o alemão.

iii)                 A Polônia foi fundada em meados do século X e o primeiro governante polaco, Miecislau I, batizado em 966, adotou o catolicismo como religião oficial no país. Isto influenciou toda a história e até hoje a Polônia é essencialmente católica, mesmo tendo representantes de outras confissões religiosas e possuindo a garantia de culto livre desde a Constituição de 1989.

Cabe aqui um adendo... a população judaica antes da Segunda Guerra Mundial era bastante grande, chegando a 3 milhões de habitantes/judeus. Com o Holocausto, estima-se que apenas 300 mil deles sobreviveram!!! Este capítulo triste da história não pode ser esquecido!!! Durante o período de dominação soviética o culto e a prática religiosa estavam proibidos, ainda assim, o país resistiu, mantendo suas tradições religiosas, havendo grande número de igrejas espalhadas por todo o território.

Nossa Senhora das Dores: em Chociwel

iv)                 Nos últimos anos o aumento da emigração e a baixa taxa de natalidade do povo polonês fez com que sua população diminuísse. O maior número de poloneses fora da Polônia está nos EUA e a comunidade polaca no Brasil é bastante grande!!! Em Curitiba - PR, cidade de nosso nascimento e onde moramos a maior parte de nossa vida (até aqui! rsrsr) há bairros inteiros onde a maioria da população é de origem polonesa!


Placa indicativa de cidades irmãs, na Cracóvia

v)                  O Papa João Paulo II (Karol Jósef Wojtyla), natural de Wadowice (sul da Polônia) – nascido em 1920 e morto em 2005, foi o único Papa eslavo e polaco até esta data e é homenageado e “adorado” pela população, que mantém cartazes com sua foto em todas as paróquias. Beatificado em 2011 e canonizado em 2014, possui o dia 22 de outubro como data da festa litúrgica. 

Imagem de João Paulo II em Chociwel, cidade fundada em 1338
Igreja Nossa Senhora das Dores (séc XV)

Imagem de João Paulo II em Cracóvia
Imagem de João Paulo II em Cracóvia


vi)                 O país é dividido em 16 províncias, aqui chamadas, de voivodias (województw) e atualmente o sistema político na Polônia é a República Semipresidencialista (parlamentarismo), onde há um chefe de Estado e um primeiro-ministro, que é chefe de governo. Estávamos justamente lá no período das eleições e Andrzej Duda foi reeleito, com placar apertado, mantendo ainda o primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki como aliado!

vii)               Economicamente a Polônia está bem se comparada a outros países do bloco europeu. Por ter um mercado interno forte, baixo endividamento privado e moeda flexível possui uma economia estável, com a área de agricultura bem desenvolvida, sendo um dos principais produtores de alimentos na EU.

Plantação de cevada

Lacy Phacelia Phacelia - Tanacetifolia:
planta medicinal usada para atrair abelhas e grande produtora de mel

viii)                    Personalidades importantes naturais da Polônia: Nicolau Copérnico (matemático e astrônomo da Idade Média), Frédéric Chopin (compositor clássico), Papa João Paulo II (santo), Roman Polanski (diretor de cinema ganhador de Oscar), Marie Curie (a primeira cientista mulher a receber Nobel de Física), entre outros.

ix)                   O filme “A Lista de Schindler” está baseado em fatos que aconteceram em Cracóvia, durante a Segunda Guerra Mundial, na fábrica de Oskar Schindler, onde ele ajudou a salvar a vida de mais de 1200 judeus condenados.

 

KOŠCIERZYNA


Praça central da cidade

Chegamos à pequena e aconchegante Košcierzyna com um problema de vazamento do servo freio e ronco na cruzeta dianteira e buscamos uma oficina mecânica, onde já efetuaram a compra das peças que iriam chegar em poucas horas. Assim, aproveitamos o tempo para conhecer e passear pelo centro histórico.


Igreja da Ascenção de Cristo (1892-1894)

Igreja de Nossa Senhora de Koscierzuna (1914-1917)

Localizada na Pomerânea e tendo aproximadamente 24 mil habitantes, Košcierzyna possui duas igrejas muito bonitas: a Igreja de N. Sra. de Košcierzyna, “Rainha das Famílias”, construída entre os anos de 1914 e 1917 e a Igreja da Ascensão de Cristo, construída entre 1892 e 1894, inicialmente evangélica.

Uma das figuras da cultura caxubiana

Alexsander Majkowski

Também conhecemos a Praça do Mercado, onde há uma escultura da figura de Remus, personagem principal da “kaschubischen kultur” (cultura caxubiana), um idioma antigo regional, e outra escultura de Aleksander Majkowski (1876-1938), escritor, jornalista, editor, médico e ativista caxubiano, figura importante do movimento caxubiano antes da Segunda Guerra Mundial.


Ouvindo os conselhos de João Paulo II

Já de volta à oficina, tudo correu normal e o preço cobrado pelo serviço foi mais barato do que se o tivéssemos feito na Alemanha.

WARSZAWA ou VARSÓVIA


Como nosso caminho passava por Varsóvia, resolvemos separar um dia para conhecer a cidade antiga! Seguimos direto para lá e estacionamos a poucas quadras do Palácio Real de Varsóvia.

A capital federal da Polônia, localizada na voivodia de Mazóvia, possui 3 milhões de habitantes e fica às margens do rio Vístula (Wisɫa). A história da cidade remota ao final do século XIII, naquela época, uma pequena vila de pescadores. Em 1569 o rei Sigismundo III transferiu a corte de Kraków (Cracóvia) para Warszawa.

Passeios de charrete oferecidos aos turistas

Um dos portais pra cidade antiga 

Considerada uma das cidades mais bonitas do mundo até a Segunda Guerra Mundial, chamada de “Paris do Norte”, Varsóvia foi duramente bombardeada durante a invasão alemã e as deportações da população judaica para os campos de concentração levaram ao Levante do Gueto de Varsóvia, em 1943.  Em 1944 o centro histórico da cidade antiga foi totalmente destruído e entre os anos 1970 e 1984, reconstruído, sendo reaberto ao público.


O Centro Histórico de Varsóvia foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1980, e nós resolvemos perambular meio sem destino pelas suas vielas, admirando a arquitetura e os lindos prédios históricos, com fachadas ricamente ornamentadas.




Barbakan 

O Barbakan (1540) é um burgo muralhado que foi reconstruído meticulosamente e remonta à Idade Média e da época do Renascimento. Sua muralha e edifícios anexos são bem bonitos e valem o passeio.

Castelo Real de Varsóvia, à direita

O Castelo Real de Varsóvia é um antigo palácio real polaco, tendo sido residência oficial dos reis da Polônia. Foi construído no século XIV, quando o rei Sigismundo III transferiu a residência real para cá, o castelo foi ampliado e foram contratados arquitetos venezianos para o serviço. A fachada foi completamente destruída em 1944, tendo sido reconstruída posteriormente.

Palácio da Cultura e Ciência

O Palácio da Cultura e Ciência (PKIN), com 237m de altura, é um arranha-céu que se destaca na paisagem urbana da cidade. É o 6º edifício mais alto da EU e o mais alto da Polônia. Construído em 1955, originalmente chamado de Palácio da Cultura e Ciência de Joseph Stalin, foi um “presente” da União Soviética para o povo da Polônia. Hoje abriga cinemas, exposições culturais e outros eventos. Há quem deteste o edifício pelo que ele representou. As placas alusivas ao nome de Stalin foram retiradas por motivos óbvios.

Praça do Mercado da Cidade Velha - à esquerda, a "Sereia"

Chegamos à Praça do Mercado da Cidade Velha, onde hoje há dezenas de restaurantes e lojas de souvenires. Nessa praça, construída no século XII, fica a famosa estátua da sereia - da qual não tiramos fotos (não achamos que valia a pena) - e que faz parte da lenda da criação da cidade. O nome da cidade remete a Warsz, forma abreviada do nome masculino eslavo Warcisɫaw. Conta a história que Wars, um pescador humilde, certo dia, capturou uma sereia em suas redes. Apaixonaram-se, porém um mercador ambicioso e rico, muito mau, quis tirar proveito dela e vendê-la. O pescador a salvou e ela se tornou humana, adotando o nome de Zawa. Os dois viveram felizes para sempre naquela região e deram origem ao nome da cidade: Warszawa. 




KRAKÓW ou CRACÓVIA

A primeira “capital” do reino (de 1038 a 1079, 1138 a 1290, 1296 a 1596) possui um centro histórico pequeno, porém muito lindo!!! Durante a Segunda Guerra Mundial não sofreu tantos ataques quanto Varsóvia e por este motivo, existem muitos prédios históricos bem preservados e a UNESCO a declarou Patrimônio da Humanidade em 1978.

Portal da cidade antiga, onde fica o Castelo Royal

Vista para o rio Vístula

Localizada no sul do país, na voivodia da Pequena Polônia, possui menos de 1 milhão de habitantes e também fica às margens do rio Vístula (Wisɫa). Sua arquitetura é bem variada e passeia pelo gótico, renascimento e barroco.


Mapa de localização das construções 


Catedral Wawel

Estacionamos a poucas quadras do Castelo Real e seguimos a pé para lá, subindo uma rampa que dá acesso à muralha do Castelo, onde também está a Catedral Wawel. Para nossa surpresa, quando chegamos a praça central do local havia muitos repórteres e redes de tv. Em poucos minutos o presidente reeleito, Andrzej Duda, e seu séquito apareceram e deram entrevistas. Marcos aproveitou a oportunidade, filmando e fotografando a celebridade também!!

Catedral Wawel e os repórteres esperando o presidente reeleito

Andrzej Duda,presidente reeleito

A comitiva do presidente reeleito

Dali descemos para a cidade velha, perambulando sem destino pelas ruas, admirando a arquitetura e os detalhes, assim como havíamos feito na capital, Varsóvia. Em frente à Igreja de São Pedro e São Paulo, paramos para ouvir um pouco de música e admirar as esculturas dos apóstolos.

Igreja de São Pedro e São Paulo, com seus 12 apóstolos

Optamos por fazer passeios rápidos e sem estresse nas cidades grandes, pois como todos sabem, acampamos usando nossa barraca de teto e isso impossibilita ficarmos nas cidades, pois geralmente não há locais específicos para este tipo de visitante. Assim, separamos um dia para visitarmos Cracóvia e outro para visitarmos Varsóvia.



Passeios de charrete pela cidade antiga


Na nossa passagem pela Polônia não podíamos deixar de visitar Treblinka e Auschwitz-Birkenau. Apesar de serem locais onde aconteceram coisas terríveis, foram cometidos crimes de guerra abomináveis, queríamos conhecer os campos de extermínio onde foram mortos mais de 2,3 milhões de judeus, poloneses, ciganos e prisioneiros soviéticos.

TREBLINKA – localizado na cidade de Treblinka, a 108 km a nordeste de Varsóvia


Caminho que leva ao Campo de Extermínio

O Campo fica localizado a uns 8 km da cidade, meio isolado e escondido no meio da floresta. Chegamos lá usando o Google Maps e deixamos o Garça no estacionamento, caminhando por horas naquele lugar. Não há prédios, pois tudo foi queimado na chegada do exército russo, em 1945. Existe uma dúvida se foram os alemães que efetuaram a queima para esconder os horrores ali cometidos, ou se foram os próprios russos que o queimaram, para eliminar piolhos, sarna, tifo,... De qualquer maneira, o campo foi utilizado pelos nazistas entre 1942 e 1943 como campo de extermínio, onde foram mortos perto de 1 milhão de judeus, poloneses, ciganos e prisioneiros de guerra russos!

Memorial às vítimas do Holocausto

Cada pedra tem uma inscrição, o nome de uma cidade de onde vieram as vítimas do Campo

Com o trabalho de pesquisadores e arqueólogos forenses, a história foi comprovada pelas ruínas encontradas e vestígios daquilo que ali ocorreu. A partir de relatos de sobreviventes (poucos, na verdade, pois neste campo o índice de mortalidade era altíssimo, em função dos maus tratos, fome e condições subumanas impostas aos prisioneiros) foi estabelecido o mapa dos campos, da pedreira de onde eram retiradas as pedras para construção de mais barracões e da localização das casas dos oficiais, de onde ficavam as câmaras de gás, alicerces de construções e fossas comuns.

Ruínas da cozinha e lavanderia

Sobre estes dormentes estavam os trilhos que traziam os prisioneiros

Cemitério com os nomes das vítimas

Peçasutilizadas pelos prisioneiros encontradas durante as escavações

Segundo relatos, os recém-chegados ao campo passavam por uma triagem e, em 60 minutos, tinham seu destino revelado: ou campos de trabalho forçado ou câmaras de gás. Eram despidos e suas roupas reaproveitadas e divididas pelos soldados. Aquelas muito rotas ou furadas eram usadas pelos prisioneiros.

Às mulheres cabia o serviço de fazer a triagem destas roupas, calçados e utensílios, trabalhar na lavanderia ou cozinha do campo (aqui algumas comiam cenouras e batatas escondido), além de “serviços extras”. Aos homens, serviços pesados na quebra de pedras de forma manual, num regime de 10 horas diárias, com uma ração pífia de 1 litro de água por dia, sopa rala pela manhã e outra no almoço, café (cevada) e um pão na janta.



Este campo foi dividido em dois campos menores, onde em um deles os prisioneiros somente se ocupavam do extermínio e recuperação de objetos, e um segundo campo onde os prisioneiros só se ocupavam da retirada dos cadáveres e cremação. Terrível ler os relatos dos prisioneiros que eram obrigados a acompanhar seus “irmãos” até as câmaras de gás. Para que não tentassem fugir ou correr, eram obrigados a arriar as calças de modo a comprometer sua mobilidade. Caso caíssem ou tropeçassem, eram executados ali mesmo. Havia covas espalhadas ao longo do caminho, onde estes corpos eram depositados.

Passeamos pelos lugares e pelo cemitério, caminhando por horas. No Memorial há monólitos onde se veem os nomes das cidades e regiões de vieram as vítimas deste campo. A grande maioria, poloneses, vindos de Varsóvia. Mas há vítimas que foram trazidas da Itália, Áustria, França e Alemanha.

Tudo muito triste!!! No Museu não há muitas peças ou novidades. Tudo que está espalhado no campo (informações em totens) está repetido no Museu.

A visitação é gratuita.

AUSCHWITZ-BIRKENAU – localizado na cidade de Oświęcim, a 78 km a oeste de Cracóvia

Auschwitz - Birkenau II

Diferentemente de Treblinka, aqui em Auschwitz-Birkenau existem prédios, arames farpados, cercas, móveis,... tudo que comprova a existência destes campos de extermínio, onde calcula-se que 1,3 milhão de pessoas [judeus (90%) poloneses, ciganos, prisioneiros soviéticos, Testemunhas de Jeová, entre outros foram assassinados.

Operado pelos nazistas entre 1942 e 1945 e depois usado como campo de prisioneiros pelos soviéticos, por dois anos após a II Guerra Mundial, Auschwitz I tinha como finalidade primeira servir de alojamento para o exército.




Barracões onde ficavam os prisioneiros

Quando Hitler deu a ordem para realizar a prisão em massa dos judeus, especialmente poloneses, não havia espaço suficiente para todos e assim foram iniciadas as construções dos campos de extermínio, espalhadas por todo o leste. Eram 48 campos que compunham este complexo, para onde eram levados os prisioneiros, sem chance de negociação. Populações de pequenas cidades foram despejadas de suas residências e judeus foram usados para a construção das fundações dos campos.




Os horrores ocorridos aqui atraem milhares de visitantes todos os anos. A visitação é tão intensa, que é necessário pré-agendar a visita, no site www.visit.auschwitz.org . O pagamento de 75 PLN por pessoa dá direito à visitação do complexo Auschwitz I, Auschwitz II-Birkenau e o Museu. Há um ônibus (shuttle) que faz o transporte de um campo para o outro. Caso queira enfrentar as filas e a aglomeração de gente, sugere-se reservar um dia inteiro para poder ver e ouvir as explicações do guia. Visitas não guiadas não são possíveis. As informações são um pouco desencontradas, pois em Birkenau a moça da Informação Turística disse que das 16h às 17h pode-se entrar no Campo sem ingresso. Já no Campo central a moça disse que não havia esta possibilidade.


Por já termos tido visitado diversos campos anteriormente, acabamos não fazendo a visitação de Auschwitz, apenas tirando fotos do seu exterior.

Alguns outros lugares que visitamos na Polônia...

DOBCZYCE - pequena cidade onde visitamoso amigo Pawel e sua irmã Magda. Ali fizemos alguns reparos necessários no Garça. 


Castelo de Dobczyce, mencionado pela primeira vez em 1362

No período de Casimiro III, o Grande, as paredes tinham 5 ou 9 metros de espessura


Represa ao lado do Castelo


Com nosso amigo Pawel

Nosso acampamento com direito à lua cheia!

TYCOCIN - castelo reconstruído no local onde, em 1433, havia uma fortaleza toda construída em madeira e que foi totalmente queimada durante invasões no século XVI. 

Ingresso: 13 Zlótis por pessoa




WIELICZKA = MINA DE SAL 

A cidade conhecida por possuir a mina de sal mais antiga do mundo possui pouco mais de 24 mil habitantes. A mina é sua atração mais popular - a maior e mais conhecida atração turística da Polônia. A mina está inoperante desde 1996 e possui uma extensão de 300 km e uma profundidade de 327msnm. 
A visita tem um custo de 100 Zlótis por pessoa (aproximadamente 23 euros), o que estava fora de nosso planejamento. Portanto, acabamos apenas visitando o local por fora. 





Mais algumas imagens da Polônia...




Cegonhas em seu ninho


Acampamento em área de reflorestamento. Só no dia seguinte soubemos que era proibido!!! Rs

Áreas de picnic nas margens das rodovias

Mais um lindo pôr-de-sol





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