Viagem Família______________________________________

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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Temuco a Frutillar (Chile) Janeiro de 2018


Atravessando a ponte dentro do camping
Pela manhã conseguimos desbravar o Camping (onde pagamos $6000 por pessoa) e descobrimos que em sua área de estacionamento havia carros antigos parados. Foi uma festa! O Marcos curtiu bastante! 





Colhendo cerejas! Hum, delícia!

Camping y Picnic "El Paraiso"- Trahuilco km 2 - Conguillio - Curacatín - Vejam que eles tem um Opala Chevrolet.
Depois de um bom bate papo com a proprietária Jaqueline e seu filho Ronald, e de comermos cerejas "direto do pé", fomos em direção ao Parque Nacional Conguillio. Na entrada do parque descobrimos  que para continuarmos aquele trajeto (para cruzarmos o mesmo) teríamos de pagar o ingresso, que era bastante caro, então resolvemos retornar por uns 5 km e pegar outra estradinha que passava por uma região com lava... super interessante!!! 

Declarado parque em 1950 - Reserva da Biosfera Araucaria
Seu nome deriva da palavra mapuche para "água com sementes de araucária". Entre as atrações do parque estão o vulcão Llaima, Sierra Nevada e paisagens selvagens caracterizadas por ilhas de vegetação completamente cercadas por vastas áreas de fluxos de lava, cobrindo uma extensão superior a 60,8 ha.


Passeando no meio da lava

Vulcão Llaima


Tínhamos recebido a informação de que havia na região uma glaciar, mas era furada!! O que existe aqui próximo é o Nevado de Sollipulli (que é um vulcão, adormecido há milhares de anos) que nós não fomos visitar, mas que possui uma geleira cuja superfície vem diminuindo com o passar do tempo, ameaçando o abastecimento de água da região. 
Na cidade de Melipeuco, que possui cerca de 5600 habitantes, aproveitamos para comer nossa primeira empanada chilena da viagem... deliciosa!! 



As araucárias que dão o charme  e o nome à região
Dali visitamos o lago Corico  e sempre pela Ruta Interlagos, chegamos próximos à Villarrica, onde acampamos ao lado do rio. Nosso almojanta foi bem brasileiro: feijão, arroz, ovo frito, salada e bebidas! Uma delícia!! Como fizemos camping selvagem, o banho foi debaixo da ponte, num quase mergulho muito rápido, pois a água estava ge-la-da...

Lago Colico

Relaxando ao sol

Vista bucólica da área de camping selvagem
Quando amanheceu, percebemos que um pneu estava baixo e, desta forma, fomos devagarinho até Villarrica, onde procuramos por uma borracharia (vulcanización). A cidade possui pouco mais de 45 mil habitantes e fica às margens do lado Villarrica. A vista do vulcão de mesmo nome ficou para o dia seguinte, pois estava nublado quando chegamos.


Após o conserto do pneu, circulamos pela cidade e fomos até o ponto que seria a origem da mesma. Infelizmente está abandonado! Então rumamos ao centro, onde estacionamos e buscamos o Centro de Informação Turística. Ele é anexo ao Mercado de Artesanatos e lembrancinhas!! Fizemos umas comprinhas, pois não somos de ferro e aproveitamos para comer umas empanadas fritas. Buscamos uma pousada com bom custo x benefício, pois fazia dias que não acessávamos a internet e queríamos conversar com os nossos filhos, além de realizar alguma postagem, indicando que "estávamos bem e vivos"! Pesquisamos algumas opções, mas não definimos nada, pois era cedo!

Vulcão encoberto. Lago Villarrica

Local onde supostamente foi fundada a cidade
Villarrica possui pouco mais de 45 mil habitantes e foi descoberta por Pedro de Valdívia em dezembro de 1551. Foi fundada um ano depois por Gerónimo de Alderete, e tornou-se  um importante centro de produção de artesanato e móveis de madeira nativa. 


Mercado Público de Artesanato, no centro de Villarrica - Feria Mapuche

Vista do Lago na marina
Como ainda era cedo, seguimos até Pucón distante 25 km,  e que também fica às margens do mesmo lago. Quando estivemos em Pucón há 8 anos, a cidade era pequena... agora, levamos um susto, pois ela está muito modificada e cresceu bastante! Não conseguimos reconhecer quase nada e nem achar o restaurante onde festejamos o ano novo ou a pousada onde nos hospedamos.
Circulamos pela cidade, que estava cheia de turistas e pensamos em conhecer o lago Caburgua. A estrada para lá estava congestionada... centenas de veículos se dirigindo ao mesmo ponto! Desistimos deste passeio e estávamos retornando para Villarrica, cujo custo de hospedagem é bem menor, quando encontramos nossos amigos Amândio e Joselle, goianos que estavam retornando de uma volta ao mundo! Foi uma felicidade só reencontrá-los após tanto tempo: nosso encontro havia sido em São Paulo, quando de sua saída em direção ao Alaska, há 4 anos!


Amândio e Joselle - "Viajandonos4x4"
Com esse encontro, nossa ideia de voltar à Villarrica foi abandonada e acabamos acampando no camping onde eles estavam, junto com outros dois casais de brasileiros, Mário e Marilise e Neide e Sérgio! Foi muito divertido compartilhar este momento com eles!
Resultado: acabamos combinando de viajar por alguns pontos juntos, pelo menos até a Isla Chiloé!
Legal viajar na companhia de pessoas bacanas e positivas!

Nos sentindo "em casa" com os amigos
O café da manhã foi comunitário e longo, regado a muitas risadas e trocas de ideias. Pucón foi revisitada a pé, pelas suas vias urbanizadas e centenas de lojas!! E hoje conseguimos vislumbrar o lindo Vulcão Villarrica de todos os lugares da cidade.
Vulcão Villarrica - vista do centro da cidade de Pucón
Vista do lago
Pucón possui pouco mais de 26 mil habitantes e é um local muito procurado pelos turistas no verão, por possuir boa infraestrutura para prática de esportes náuticos (caiaque, esqui aquático, passeios de escuna e catamarã) além de trilhas e cachoeiras na visitação ao vulcão no Parque Nacional Villarrica. No inverno é uma boa opção para quem gosta de esquiar na neve e curtir "um friozinho"!

Lá pelas 14h "levantamos acampamento" e continuamos pela Ruta Interlagos até o lago Panguipulli, onde apenas tiramos umas fotos. Nesse percurso nos perdemos dos amigos brasileiros, pois com trailler eles acabaram utilizando outra estrada, mais adequada para o transporte de sua casa ambulante! Aproveitamos para comprar frutas num quiosque à beira da estradinha e beliscamos uns pasteizinhos/empanadas fritas de queijo deliciosos no Rancho Julia Herminia - km 843, Ruta 5 Sur! Este local possui área para camping!

Levantando acampamento

Lago Panguipulli (tierra de leones)- considerado um dos mais bonitos e o maior do Setor dos 7 Lagos
Desta forma seguimos ao sul, pois havíamos combinado de chegarmos em Frutillar para o pernoite. Na cidade de Los Lagos pegamos a Ruta 5 (principal, duplicada e pedagiada), passando pela cidade de Osorno e de lá, seguindo direto para Frutillar.

A cidade de Frutillar é dividida, pois há a cidade alta, onde mora a comunidade em geral e fica o comércio local - que fica próxima da Ruta Panamericana, e a cidade baixa, que está às margens do lago Llanquihue, e que atrai milhares de turistas pela sua beleza e a vista dos vulcões Osorno, Pontiagudo e Calbuco, além de possuir a infraestrutura necessária para bem atendê-lo.
Chegamos em pleno domingo de sol e a praia estava lotada. A vista realmente foi muito diferente de quando estivemos aqui pela primeira vez, há 4 anos, quando estávamos sozinhos na margem do lago.


Praia do lago Llanquihue num domingo de sol! Ao fundo, Teatro del Lago

O majestoso Osorno. À direita, o que sobrou do Calbuco após a última erupção. À esquerda, o Cerro Tronador
Frutillar foi fundada em 23 de novembro de 1856, durante o governo do presidente Manuel Montt, por colonos alemães. Possui belas casas estilo alemão e jardins floridos muito cuidados. Como consequência do processo de colonização alemã incorporam-se ao nascente vilarejo os costumes e tradições típicas que os habitantes trouxeram de sua terra natal. Conta com pouco mais de 15 mil habitantes. 
Como ainda estávamos aguardando nossos companheiros de viagem, retornamos para a parte alta da cidade e buscamos um sinal de wi-fi onde pudéssemos contactá-los. No posto de combustíveis Copec fomos bem atendidos e nos forneceram a senha para que combinássemos nosso reencontro. Desta forma, combinados feitos, fomos até o entroncamento das rutas e ficamos os esperando. Durante a espera, conversamos com um chileno muito solícito que nos deu as dicas de como chegar ao Camping Municipal, na cidade baixa. Poucos minutos se passaram e nossos amigos nos encontraram. Assim, seguimos para o camping, passeando pelas vielas da parte baixa com os dois trailllers sendo rebocados e causando reboliço pela via beira lago.   


Acampamento sendo montado no Camping Municipal de Frutillar

Chegamos em tempo de curtir o pôr-do-sol

Jantar top animado com muito pisco, vinho e cerveja!!
O Camping fica a cerca de 10km do centrinho de Frutillar baixo. Segue-se sempre pela via beira lago, direção norte, contornando o lago. A estrada não é pavimentada e tem muitos sobe-desce. O horário de banho quente por estas bandas é sempre pela manhã, mas conversando com jeitinho, convencemos o zelador do local a ligar o gás e assim pudemos tomar um delicioso banho quentinho antes de dormirmos, debaixo de céu estrelado!
O passeio do dia seguinte já estava combinado: eu e Marcos iríamos acompanhar e ciceronear o grupo, visto que já conhecíamos a cidade e região. 

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