Viagem Família______________________________________

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sexta-feira, 31 de março de 2017

De Cusco a Huaráz - Cordilheira Blanca - Etapa 3

 
Iglesia de La Compañia de Jesus (1571)
      Depois de rever Cusco - "O Umbigo do Mundo" - dez anos após a primeira viagem para o Peru e conhecer mais sobre a região, hoje é dia de nos despedirmos e continuar rumo norte, ao nosso destino escolhido que é a Cordilheira Blanca.
     Cusco é linda e pode-se visitá-la diversas vezes que sempre aparecerão surpresas e belas paisagens e novidades a serem admiradas. Nossa recomendação é que se fique pelo menos de 7 a 10 dias na região para visitar e conhecer o básico dessa parte tão famosa do Peru.
     Em 2007 quando da nossa primeira visita ao país nossa meta era Cusco e Machu Picchu, e depois voltaríamos descendo para o sul, via Abancay, capital do Departamento de Apurimac. Desta vez nossa meta e conhecer o Peru mais ao norte.  O Peru está dividido em 25 regiões chamadas Departamentos e cada uma tem sua capital definida. De Cusco saímos no dia 5 de janeiro e percorremos pouco mais de 190 km pela Ruta 3 S. É uma estrada muito bonita, mas bastante sinuosa e estreita pela qual se cruza a Cordilheira de Vilcabamba e também o caudaloso Rio Apurimac.
Tomando café da manhã a beira da estrada entre Cusco e Abancay

Parada para admirar o Rio Apurimac

Rio Apurimac
     Fundada como Santiago de Abancay, em 1574, definitivamente não é uma cidade bonita. Localizada na encosta da montanha, às margens do Rio Mariño, afluente do Pachachaca, tem trânsito confuso o que só piora com o fato da Ruta 3 S passar bem pelo meio da cidade. Muita calma nessa hora com a confusão de pedestres, animais e veículos de todos os tipos e tamanhos que muitas vezes se arrastam para vencer as íngremes subidas e descidas dessa cidade. Muito lixo nas ruas e casas e ruas mal cuidadas passam uma impressão não muito agradável da cidade. Abancay possui aproximadamente 60.000 habitantes e está situada a 2.378 msnm, portanto quase 1.000 m abaixo do nível de Cusco.
Abancay situada no vale do Rio Mariño
     A economia da região é baseada na agricultura da cana de açúcar, frutas, alfafa, hortaliças e cereais. Também possui diversas instituições de ensino e universidades, sendo sede da Universidade Tecnológica de Los Andes. Vencida essa parte continuamos na  Ruta 3 S rumo a Ayacucho situada a 380 km de Abancay.

     Cabe agora explicar um pouco sobre os deslocamentos nos Andes e no Peru, especificamente. Qualquer que seja a dúvida em relação às distâncias a serem percorridas, sempre calcule-as em horas, e não em quilômetros.Somente para exemplificar. hoje saímos de Cusco cedo pela manhã, aproximadamente, 8h. Percorremos o dia todo uma distância de pouco mais de 400 km até a cidade de Chincheros, onde chegamos perto das 18h. Resumindo: 10 horas de estrada com bom asfalto para vencer a distância de 400 km!
Explicação: Variação intensa de altitudes de 1.800 msnm até 4.500 msnm. Incontáveis curvas muitas delas em formato de ferradura. Diversos povoados situados no percurso onde a vida da cidade ocorre da própria rodovia. Animais cruzando e calmamente caminhando pela rodovia é uma cena tão comum que no fim quase se torna hábito. Dessa forma, sempre recomendamos viajar de dia e em baixas velocidades de forma a apreciar a paisagem e não provocar acidentes.

     Chincheros, localizada a 225 km ao oeste de Abancay, será nosso local de pouso no dia de hoje. Não confundir a cidade de Chincheros com a localidade e ruínas de Chinchero, nos arredores de Cusco! Chincheros, com 51.000 habitantes - na sua maioria descendentes da tribo dos indios Chanka, tem como o Quéchua a língua mais ouvida nas suas ruas. Na avenida/rodovia que cruza a cidade encontram-se diversos hotéis e pousadinhas e fomos recepcionados gentilmente pelo Hector, no Hotel Ibeth, nossa segunda tentativa, visto que a primeira, um hotel do outro lado da rua estava aberto, mas ninguém apareceu para conversar. Confortavelmente instalados em dois quartos com água quente, internet e todas as mordomias por módicos $ 70,00 soles.
Agora, para saciar a fome de um dia inteiro na estrada vendo belas paisagens, nada como um jantar no Gourmet Restaurante com direito a pastelzinhos orientais -wantan de aperitivo e pratos individuais bem generosos regados a cerveza peruana custando pouco menos de $80,00 soles para 4 pessoas!
 

Cena comum nas estradinhas do Peru-Muitos animais na pista


Hospedagem muito boa e barata em Chincheros

   Apesar de historicamente nessa época do ano as chuvas serem mais frequentes e intensas nessa região, até aqui não fomos afetados por elas. Poucas e curtas precipitações tem ocorrido, o que para nós acaba sendo muito proveitoso. Assim também as temperaturas são agradáveis proporcionando certo conforto em caminhadas e deslocamentos rodoviários. Hoje o céu amanheceu novamente nublado e agora indo para o norte pelos caminhos de montanha na parcela oriental da Cordilheira dos Andes, conhecida como Cordilheira Huagaruncho, As altitudes oscilam sempre entre 3.000 a 4.000 msnm e já estamos bem aclimatados com essas altitudes, pois estamos aqui já há 4 dias.
     Depois de um desajuno feito à beira da estrada na cidadezinha de Orcos pouco mais de 155 km nos separam da próxima cidade mais importante, Ayacucho. São de 3 a 4 horas ainda pela Ruta 3S e chegamos perto do meio-dia. O legal de viajar pelo Peru é que para se achar qualquer coisa em uma cidade desconhecida basta rumar para a Plaza de Armas ou Praça Central, que existe em todas as cidades que visitamos.
     
Desajuno perto de Orcos entre Chincheros e Ayacucho

     
Cenas muitas vezes vistas nas estradas peruanas.

     Ayacucho mantém as mesmas características das demais cidades peruanas interioranas. Ruas estreitas e vielas ainda mais. Uma Plaza de Armas grande onde se pode obter todas as informações sobre atrações turísticas, alimentação e hospedagem. Passeamos a pé pelo centro da cidade e aproveitamos para nos abastecer de água mineral geladinha. Esse é também um fato a relatar: não é tão fácil adquirir água mineral gelada fora das cidades maiores. Em muitos lugarejos até havia água, mas sempre a temperatura ambiente (fria). Por mais que insistíssemos na mineral helada, sempre diziam que só havia esta, na temperatura ambiente. 
     Ayacucho (Rincão da Alma), nomeada assim por Simon Bolivar, em 1825, antes chamava-se Huamanga, tendo sido fundada em 25 de abril de 1540. O primeiro nome, entretanto, dado a cidade foi San Juan de La Frontera, batizado por Francisco Pizarro, em 29 de janeiro de 1539. Também é conhecida como la Ciudad de Las Iglesias, pela grande quantidade de templos e igrejas ali construídos principalmente na época colonial. Oficialmente são 33 igrejas e templos da época colonial. Possui aproximadamente 180.000 habitantes e muitas de suas construções utilizam a Piedra de Huamanga, ou alabastro, mineral que mescla a cor cinza e branca, tão característica daquele luga. Há registros de que há mais de 22.000 anos a região era habitada ainda nos Períodos Neolítico e Paleolítico conforme comprovaram as escavações realizadas pelo arqueólogo norte-americano Richard "Scotty" MacNeish em 1966.
     Também em períodos alternados, durante os anos 100 DC e 1400 DC, as culturas Warpa, Chanka e Wari antecederam aos Incas que passaram a dominar toda a região até o ano de 1532 quando os espanhóis chegaram, promovendo guerras que duraram até 1537. Ayacucho, diferente de muitas cidades pré-hispânicas, teve sua cultura formada não apenas pelos Quéchuas do império Inca, mas muito dos Aimarás, da cultura Wari. 
Chegando em Ayacucho-Peru

Palácio Municipal de Ayacucho na Plaza de Armas

Catedral Basílica de Santa Maria - Ayacucho (1672)



Templo de Santo Domingo (1548)

Rodando pelo centro de Ayacucho

Plaza de Armas ou Parque Sucre com estátua do Mariscal (Marechal) Antônio José de Sucre-1890
     Cidade visitada de forma rápida, merecendo um retorno com alguns dias de permanência pela sua importância histórica, pré-histórica, econômica e religiosa para o Peru e para a América do Sul. Voltamos a estrada continuando sempre em direção norte - nosso objetivo é chegar hoje a Huancayo, mais 260 km a frente.
     Daqui em diante a estrada ficou cada vez mais estreita, sinuosa e íngreme. Na sua maior parte permite o trânsito de apenas um veículo de cada vez, obrigando-nos a estratégia de observar atentamente o percurso mais a frente para ver se  vem algum carro ou caminhão ao nosso encontro. Esse procedimento é muito importante visto que a estrada tem trechos alternados de cascalho e asfalto não muito bom e principalmente pela impossibilidade de cruzarmos paralelamente os veículos em boa parte do trecho. O uso da buzina nas curvas fechadas sem visibilidade é sugerido e recomendado também pelas placas de sinalização espalhadas ao longo da rodovia. Inúmeras pontes existem nessa região, umas estreitas outras ainda mais, de concreto, madeira, ponte pênsil, cardápio completo.
Uma das inúmeras pontes no trajeto entre Ayacucho e Huancayo

A estrada é sempre assim, estreita e sinuosa.

Aguardando o caminhão cruzar o rio-logo será nossa vez.

Que tal?? Você encara??  E se vier outro carro no sentido contrário??

Atrás de um Tuc-tuc no caminho para a cidade de Huancayo

Problemas!!!  ônibus e caminhão cruzando na estreita rodovia

Cruzando com caminhão no alto dos Andes-Cordilheira Ocidental Norte
      É um trecho muito bonito a se percorrer durante o dia com bom clima e folga no tempo. Escarpas e despenhadeiros margeando os rios da região são uma constante exigindo muita atenção dos motoristas que trafegam por ali. Qualquer descuido é fatal com quedas de mais de 200m de altura.
     Novamente chegamos a nossa cidade escolhida-Huánuco,  para pouso já ao anoitecer. Apesar de termos percorrido pouco mais de 400 km, levamos para isso o dia todo viajando. Escolhemos o Hotel Del Rey bem no centro quase às 20h , e ali ao lado uma Polleria (restaurante que serve frango) acabou sendo a escolha natural para o jantar. Um dos motivos que nos levou a dormir em pousadas e hotéis nessa parte da viagem foi o baixo preço e acomodações razoáveis já que como segunda opção poderíamos acampar, mas o processo de montagem e desmontagem da barraca do Douglas e Nati seria mais demorado e incômodo e montamos um cronograma de percurso diário que precisamos manter razoavelmente pois temos pouco mais de 30 dias para terminar a viagem.
     As inúmeras atrações, paisagens e cidades até então desconhecidas para nós nos surpreenderam! Nossa recomendação é que viajantes e aventureiros dediquem pelo menos uma semana nessa região tão surpreendente e desconhecida para a grande maioria dos viajantes. Normalmente quem quer visitar a Cordilheira Blanca e a região do Pico Huascarán segue pela Rodovia Pan Americana mais ao leste margeando o Oceano Pacífico. Nós ao contrário decidimos pelo caminho mais difícil mas com certeza muito mais bonito. Nenhum arrependimento! Dá vontade de fazer novamente!
Região de Junin do Peru no caminho a Huánuco- 4300 msnm



Imensos rebanhos de lhamas na Cordilheira na região de Cerro de Pasco

Monumento em homenagem a Maca (tubérculo andino com propriedades medicinais) na cidade de Huayre-4.000 mnsm
      Completamente descansados e revigorados e desajuno tomado vamos hoje até Huánuco, mais 357 km ao norte. Esse trajeto todo é feito sempre em grandes altitudes ao redor dos 4.500 msnm com lindas vistas de montanhas e rios nos vales. Também se avistam grandes rebanhos de lhamas pastando tranquilamente nas encostas e montanhas.
     No caminho para Huánuco passamos pelo Departamento de Junin uma das regiões mais altas do Peru. Ali está localizado o Lago Junin, considerado o mais alto lago do mundo a 4.080 msnm
 Bem tranquila também foi a viagem nessa parte, visto que alcançamos a cidade de Huánuco no meio da tarde nos permitindo conhecer um pouco dela a pé.

Chegando a Huánuco

Confuso trânsito com muitos Tuc-Tucs

Cena comum nessa região do Peru

Iglesia de San Sebástian na Plaza de Huánuco
      Huánuco é a capital da província e do Departamento de Huánuco. Possui população de cerca de 130.000 habitantes com economia baseada na agricultura com muitas frutas e tubérculos. Também a criação de gado e atividades mineiras com destaque para a axtração de petróleo. Fundada em 1539 teve seu primeiro nome como La Muy Nobre y Leal Ciudad de Los Caballeros de León de Huánuco e teve grande importância militar no combate aos incas comandados por Illa Tupac, capitão do Imperador Manco Inca, e mais tarde na Guerra da Independência (século XVIII) e na Guerra contra o Chile-Guerra do Pacífico (1883). A capital está localizada a 1.800 msnm mas a província huanaqueña tem variações desde 250 até 6.632 msnm. 

Degustando um franguinho do KFC no Shopping de Huánuco
     Aproveitamos para visitar pela primeira vez na viagem um Shopping onde decidimos encarar um Fast Food para variar. Doug e Nati foram no KFC com tudo que tinham direito e Mari e eu(Marcos) fomos de combo de Sushi, Sashimi e camarão! Hehehehe, tudo bem eclético e sem remorsos e muita diversão e sabor!
Para dormir escolhemos o Hotel Venecia com atendimento muito bom bem no centro a um bom preço. Aqui cabe uma recomendação de atenção: Muitos hotéis na cidade são utilizados para... digamos... "encontros fortuitos" ou "por hora"! Apesar de serem hotéis normais de viajantes alguns possuem quartos de alta rotatividade, fato que descobrimos somente tarde da noite, o que gerou no dia seguinte muitas histórias engraçadas sobre o que se ouvia no "silêncio" da noite entre quatro paredes. De qualquer forma Huánuco foi apenas rota de passagem e no dia seguinte atingiríamos nosso ponto culminante de destino, a cidade de Huaráz.
 
Rodovia em direção a La Union- PE 3N

Nesse trecho muita terra e barro.

Uma paradinha para apreciar a paisagem e fotos

     De Huánuco a Huráz são 327 km pela Ruta 3N. Para variar levamos o dia inteiro para chegar! Aproximadamente 8 horas de muitas aventuras. Só para começar, a diferença das altitudes das duas cidades supera 2.000m. A rodovia é extremamente sinuosa e estreita alternando trechos de terra, pedra e um pouco de asfalto. Para dificultar ainda mais, cruza-se uma das partes mais altas da Cordilheira onde alcançamos hoje a altitude de 4.600 msnm.
Também as temperaturas tiveram grande amplitude hoje pois saímos de clima quase tropical amazônico com 30°C e alcançamos clima de alta montanha com - 4,0 °C!! Resumindo o trecho: Muitas emoções em um caminho com subidas e descidas que mais pareciam um tobogã.
     Tudo normal até que de repente sem nenhum aviso... ... neve!!! Muita neve!! Começou com pequenas gotas de chuva granizada que logo se transformaram em flocos de neve. Isso nos contorno oeste do limite do Parque Nacional de Huascarán perto do lugarejo chamado Pachapaque onde está uma bifurcação que dá acesso ao Paso de Huanshalla ou Yanashalla.  Por que essa informação é importante? Esclarecendo a todos que nesse trajeto que percorremos pelos Andes Ocidentais, há pouquíssimas placas informativas de cidades, direções a serem tomadas ou distâncias. Toda atenção deve ser redobrada pois um erro pode levar a horas perdidas em caminho errado ou até em casos extremos fatal!
Pequenas vilazinhas quase abandonadas à beira da estrada

Trecho semi-asfaltado no vale do Rio Marañon

Cachoeira quase no alto da Cordilheira Huayhuash
     No nosso caso só conseguimos avistar no meio da tempestade de neve uma placa indicando " PARQUE NACIONAL HUASCARÁN".  O detalhe é que a tal placa estava fora da rodovia já numa estradinha de terra a uns 30 m do asfalto e apontava para a direita-oeste, mesmo trajeto indicado no GPS. Acontece que a estrada de asfalto a Ruta PE 3N segue nesse lugar em sentido sul, contrariando as marcações iniciais apresentadas pelo GPS e Google que indicam atravessar o Parque no sentido leste oeste.
     Deixamos essa parte mais detalhada pois cruzar o Parque Huascarán em direção a cidade de Recuay do outro lado pode realmente ser maravilhoso e com vistas fantásticas e aproximadamente 65 km a menos.  Acontece que no nosso caso estávamos enfrentando uma nevasca com temperaturas inferiores a - 4,0°C , altitude superior a 4.600 msnm, perto das 17h onde não há horário de verão e não conhecíamos as condições da estrada que se apresentava extremamente enlameada, com gelo e visibilidade inferior a 15 metros.
Início da neve a 4.600 msnm perto do Parque Huascarán


     Paramos no entroncamento e debaixo de muita neve estudamos atenciosamente o mapa que tínhamos comprado em Cusco. O GPS indicava uma coisa, a única placa indicava o mesmo que o GPS mas nós sábiamente optamos por seguir a rodovia asfaltada para o sul que contornava o Parque via cidadezinha de Acquia e posteriormente reencontraria a Ruta PE 3N na cidade de Conococha. Não sabemos as consequências se tivéssemos optado por seguir na estradinha de rípio, mas com certeza não teriam sido muito boas! Nada como ter sempre um mapa físico atualizado nas mãos para tirar você de um aperto.
     Agora mais uns poucos quilômetros e chegamos sem mais surpresas já com noite escura na nossa cidade destino HUARÁZ!!
    Em poucos minutos encontramos o confortável Hotel Las Tejas com direito a internet, elevador, estacionamento coberto e melhor, bem no centro mas tranquilo, tudo a $ 90,00 soles para quatro pessoas.

Mapa com o trecho de Cusco a Huaráz


   
   

     

2 comentários:

  1. Excelente seus relatos estou programando minha viagem a essa região e tinha duvidas em sair pelo acre e lendo seu scomentarios achei excelente. Iremos eu e minha esposa num camper. Pretendemos sair pelo Acre e descer pelo litoral do pcifico entrando de volta ao brasil pelo sul. Devo sguir seus roteiros e informações. S etiverem algum roteiro ja pre estabelecido e puderem fornecer agradeço zkrlossouza@gmail.com www.facebook.com/zkarlosemarta

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